O Amor Perdido romance Capítulo 109

Na mansão da família Fisher, Rosalie estava vestindo um pijama exuberante de sede, enquanto ela ficava parada no meio do quarto. Com uma das mãos ela segurava o celular, já a outra esfregava as têmporas doloridas. A maquiagem simples, não conseguiu atenuar sua expressão cruel.

Além disso, ela não usava o seu celular. Ela estava ligando de um celular descartável, o qual tinha comprado sob o nome de outra pessoa. Só havia um número salvo nos contatos.

O celular tocou por cerca de vinte segundos, até que alguém atendesse a chamada.

"Sou eu."

Antes que a pessoa do outro lado da linha pudesse falar qualquer coisa, ela se precipitou ansiosa e disse: “Credence está começando a suspeitar de mim. El descobriu que os gangsters contratados foram enviados para Monticello. Se ele os encontrar, é provável que ele descubra tudo o que eu já fiz. Eu não quero perder Credence, nem ir para a cadeia...”

“Preciso que você me faça um favor, garanta que eles nunca mais abram a boca a respeito deste assunto.”

O homem deu uma risada sinistra e responde: “Srta. Fisher, o amor a deixou cega e a fez perder a cabeça! Uma hora atrás, eu já tinha enviado alguém para matá-los. Quatro deles morreram, e o último está à beira da morte. O amigo de Credence, Marvin, conseguiu levá-lo para o hospital.”

Ao ouvir aquelas palavras, o rosto de Rosalie empalideceu e sua mão, que segurava o celular, começou a tremer. Ela indagou: “O quê? Marvin o levou para o hospital? Por que você deixou um sobrevivente?”

"Porque isso tornará as coisas mais divertidas e interessantes."

No segundo seguinte, Rosalie ouviu um som contínuo e monótono, a ligação havia sido encerrada.

Ela não se atreveu a ligar de novo. O homem com quem ela mantinha um acordo, parecia gentil e refinado por fora, mas na verdade era um homem horrível. Ele podia ser extremamente cruel.

Rosalie ficou com tanta raiva que atirou o celular na cama. Então, foi até a adega e pegou uma garrafa importada de vinho tinto e uma taça. Ela encheu a taça e bebeu tudo em um gole só.

Uma expressão de ressentimento e ansiedade passou por seu rosto límpido.

Os registros médicos lampejaram em sua mente, assim como o desdém no belo rosto de Credence, quando ele jogou os laudos nela.

Não restavam amais dúvidas, ele realmente se apaixonara por Dorothy.

Dorothy fazia o tipo dele?

Dorothy tinha uma aparência gentil e elegante, mas sua silhueta era curvilínea e graciosa, e ela era encantadora por natureza.

Em dias passados, ela tinha certeza de que Credence sempre odiou Dorothy. E daí que ele se casou com ela?

Ela pensava naquilo desde o princípio, pois Credence demonstrara o mínimo de amor e cuidado que ele tinha por ela. Rosalie presumiu que ela era a grande vencedora.

No entanto, agora ela estava receosa.

Após o divórcio, Dorothy despertou ainda mais o interesse de Credence e ele não conseguia se conter.

Todos os homens são assim. Desejam algo que não podem ter e não valorizam aquilo que possuem.

Rosalie deu um sorriso amargo. Ela despejou mais do líquido vermelho brilhante em sua taça e bebeu.

Aquele homem terrível de aparência demoníaca era igual a Credence. Ele a usou como um peão insignificante, nunca tinha se importado com a segurança dela.

Mas, isso não ficaria assim! Ela precisava dar um jeito de sumir com aquele bandido, antes que fosse tarde demais!

Quem mais era poderoso o suficiente para ajudá-la?

Rosalie pousou sua taça de vinho e franziu a testa enquanto caminhava pela quarto em seus requintados sapatos de salto alto.

Ela lembrou-se de todos que conhecia e quem ela poderia usar. Porém, já desesperada, Rosalie percebeu que ninguém mais era capaz de ajudá-la, exceto por aquele demônio

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