Na mansão da família Fisher, Rosalie estava vestindo um pijama exuberante de sede, enquanto ela ficava parada no meio do quarto. Com uma das mãos ela segurava o celular, já a outra esfregava as têmporas doloridas. A maquiagem simples, não conseguiu atenuar sua expressão cruel.
Além disso, ela não usava o seu celular. Ela estava ligando de um celular descartável, o qual tinha comprado sob o nome de outra pessoa. Só havia um número salvo nos contatos.
O celular tocou por cerca de vinte segundos, até que alguém atendesse a chamada.
"Sou eu."
Antes que a pessoa do outro lado da linha pudesse falar qualquer coisa, ela se precipitou ansiosa e disse: “Credence está começando a suspeitar de mim. El descobriu que os gangsters contratados foram enviados para Monticello. Se ele os encontrar, é provável que ele descubra tudo o que eu já fiz. Eu não quero perder Credence, nem ir para a cadeia...”
“Preciso que você me faça um favor, garanta que eles nunca mais abram a boca a respeito deste assunto.”
O homem deu uma risada sinistra e responde: “Srta. Fisher, o amor a deixou cega e a fez perder a cabeça! Uma hora atrás, eu já tinha enviado alguém para matá-los. Quatro deles morreram, e o último está à beira da morte. O amigo de Credence, Marvin, conseguiu levá-lo para o hospital.”
Ao ouvir aquelas palavras, o rosto de Rosalie empalideceu e sua mão, que segurava o celular, começou a tremer. Ela indagou: “O quê? Marvin o levou para o hospital? Por que você deixou um sobrevivente?”
"Porque isso tornará as coisas mais divertidas e interessantes."
No segundo seguinte, Rosalie ouviu um som contínuo e monótono, a ligação havia sido encerrada.
Ela não se atreveu a ligar de novo. O homem com quem ela mantinha um acordo, parecia gentil e refinado por fora, mas na verdade era um homem horrível. Ele podia ser extremamente cruel.
Rosalie ficou com tanta raiva que atirou o celular na cama. Então, foi até a adega e pegou uma garrafa importada de vinho tinto e uma taça. Ela encheu a taça e bebeu tudo em um gole só.
Uma expressão de ressentimento e ansiedade passou por seu rosto límpido.
Os registros médicos lampejaram em sua mente, assim como o desdém no belo rosto de Credence, quando ele jogou os laudos nela.
Não restavam amais dúvidas, ele realmente se apaixonara por Dorothy.
Dorothy fazia o tipo dele?
Dorothy tinha uma aparência gentil e elegante, mas sua silhueta era curvilínea e graciosa, e ela era encantadora por natureza.
Em dias passados, ela tinha certeza de que Credence sempre odiou Dorothy. E daí que ele se casou com ela?
Ela pensava naquilo desde o princípio, pois Credence demonstrara o mínimo de amor e cuidado que ele tinha por ela. Rosalie presumiu que ela era a grande vencedora.
No entanto, agora ela estava receosa.
Após o divórcio, Dorothy despertou ainda mais o interesse de Credence e ele não conseguia se conter.
Todos os homens são assim. Desejam algo que não podem ter e não valorizam aquilo que possuem.
Rosalie deu um sorriso amargo. Ela despejou mais do líquido vermelho brilhante em sua taça e bebeu.
Aquele homem terrível de aparência demoníaca era igual a Credence. Ele a usou como um peão insignificante, nunca tinha se importado com a segurança dela.
Mas, isso não ficaria assim! Ela precisava dar um jeito de sumir com aquele bandido, antes que fosse tarde demais!
Quem mais era poderoso o suficiente para ajudá-la?
Rosalie pousou sua taça de vinho e franziu a testa enquanto caminhava pela quarto em seus requintados sapatos de salto alto.
Ela lembrou-se de todos que conhecia e quem ela poderia usar. Porém, já desesperada, Rosalie percebeu que ninguém mais era capaz de ajudá-la, exceto por aquele demônio
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...