O Amor Perdido romance Capítulo 122

Dorothy estava no presídio feminino. Levando em consideração a gravidez, o Sr. Worley havia feito diversos arranjos para ela.

Entre as dez horas da manhã e às três da tarde, as detentas tinham um intervalo de uma hora. O trabalho de Dorothy era fazer bonecas à mão.

Não havia uma quantidade diária que ela devesse produzir, desde que ela não parasse de trabalhar, tudo corria bem.

A abelha rainha da prisão pretendia não dar sossego para a jovem e bela Dorothy. Já no primeiro dia, ela foi abordada no caminho para o almoço.

A mulher estendeu a mão e ordenou que Dorothy pagasse taxas de proteção. Se ela não pagasse, Dorothy sofreria as consequências.

Embora Dorothy nunca tivesse vivido uma situação como aquela, morar com a família Fisher por mais de vinte anos ainda era muito pior do que a cadeia. Com o tempo, ele aprendeu a não ter medo de enfrentar situações de ameaça.

Ela ergueu a cabeça e olhou ao redor. Então, ela encarou as presas altas e robustas em seu em torno. Ela disse calmamente: “O que você quer? Eu não tenho dinheiro. Mesmo se eu tivesse não lhe daria nada! Não se meta comigo, ou chamarei os guardas.”

“Que p*rra é essa?! Você acabou de chegar novata. Além de desobediente, ainda quer chamar os guardas?”

Uma das líderes do bando tinha uma cicatriz asquerosa no rosto, apontou para o rosto de Dorothy e riu: “Senhoras, vamos ensinar uma lição para ela. Afinal, esta foi a ordem da família Fisher, bater até a morte. Vamos mostrar o que acontece com quem não nos obedece.”

Ao dizer isso, um tapa terrível atingiu o rosto de Dorothy.

Será que mais alguém além de Rosalie, Linda e Caleb Fisher, queria vê-la em apuros?

Ela estava na prisão e Rosalie ainda não pretendia deixá-la em paz?

Dorothy ficou furiosa, seu corpo todo tremia e seu coração virou pedra. No entanto, como ela estava grávida, suas reações eram mais lentas e, portanto, não conseguiu se esquivar do tapa. Ela só podia acompanhar a mão assobiando vindo em sua direção, até mesmo sentiu o vento que veio junto. Seria um tapa violento.

De repente, o braço forte de um homem bloqueou o ataque contra Dorothy. O braço musculoso, particularmente longo e bem definido, agarrou a mulher entre o pulso e o cotovelo, como se fosse uma pinça de ferro. A mulher gritou tanto, apesar de ele não usar toda sua força.

Dorothy não sentiu a dor que esperava. Atônita, ela se virou e deparou-se com um homem muito familiar, embora lhe parecesse estranho. Ele estava bem-vestido, refinado e elegante. Seus olhos profundos e densos a encararam calmamente.

Naquele momento, Dorothy não conseguia descrever a complexidade de sentimentos em seu interior. Alegria, tristeza e um misto de agonia e medo tomavam conta de seu coração. Todos os tipos de emoções afloravam dentro dela, deixando seus olhos mareados.

Parecia que ela estava fadada a encontrá-lo nos momentos mais embaraçosos. Quanto a ele, sempre vestido de maneira elegante. Os dois geravam um contraste gritante, como uma paisagem de mar e montanhas lado a lado.

A mulher valentona, que fora derrotada por Credence o qual havia aparecido repentinamente, apontou para Dorothy. Seus olhos estavam vermelhos enquanto ela gritava: “Me solta, p*rra. Quem diabos é você? Por que você está ajudando essa v*dia?”

Quando a detenta chamou Dorothy de v*dia, Credence ficou irado, ele chegara na hora certa.

Um brilho frio faiscou em seus olhos. Ele ergueu as pernas compridas com indiferença. Dorothy notou que embora a mulher só tivesse levado um chute no joelho, já urrava de dor. Ela caiu de joelhos no chão e foi arrastada impiedosamente por Credence, ela estava aos pés de Dorothy.

Jonathan também agiu com agilidade. Ele rapidamente pegou o celular e ligou para o diretor do presídio, que era um primo distante dele. Graças à riqueza e a influência da família Stanton, eles tinham se livrado do diretor anterior e substituíram por alguém da família.

Depois de receber a ligação de Jonathan, o novo diretor correu até o local do incidente. Ao chegar, ele viu Jonathan, mas também se deparou com o presidente do Grupo Scott, Credence, aquele que tinha a fama de ser cruel e implacável. Ele ficou estarrecido e seu rosto tinha uma fina camada de suor frio.

"Sr. Scott, Sr. Stanton, tratarei desse assunto imediatamente. Prometo que darei uma resposta satisfatória."

O diretor sorria enquanto cuidava da situação, e logo entendeu o curso do assunto. Ele ordenou que os guardas da prisão transferissem a mulher forte e robusta e valentões bando ao redor de Dorothy para a pior cela do presídio. Agora, o trabalho delas seria nas minas, que era mais difícil de exaustivo, o turno de trabalho ia desde manhã até à noite, todos os dias.

Como se atrevem a provocar a esposa de Credence, ah não, ex-mulher? Elas estavam dançando com a morte!

Em Talco City, todos sabiam que Credence era conhecido por sua proteção.

Tudo que o cercava de pessoas a animais de estimação, nunca podiam ser intimidados. Ele não permitia que lhe fizessem algum mal.

Tudo aconteceu muito rápido, Dorothy demorou para recuperar a compostura. Ao retornar para sua cela, ela percebeu que estava abastecida com um conjunto de comidas nutritivas, que Jonathan tinha preparado. Depois de sentir o aroma, ela voltou a si, e ela engasgou-se com um soluço. Ela abaixou a cabeça e disse gentilmente: “Obrigada.”

Jonathan sorriu, "Você está agradecendo a mim ou a outra pessoa?"

Ao ouvi-lo, Dorothy ficou em silêncio por um tempo e não disse mais nada.

Ela não fazia a menor ideia do motivo pelo qual Credence viera visitá-la, assim de repente. Portanto, ela achou melhor ficar em silêncio para não piorar as coisas.

Ele presenciara todos os seus momentos de vulnerabilidade e embaraçosos. Ter sido intimidada por uma detenta, na frente de todos, não era nada..

Se ela não dissesse nada, então Credence também não teria nada a dizer.

Por causa do uso de força, a ferida no abdômen de Credence abriu e votou a sangrar. Ele precisou se concentrar para suprimir a dor e desacelerar sua respiração, para evitar que Dorothy descobrisse sobre o seu ferimento. Ele tinha que manter sua imagem inquebrantável.

Jonathan ficou atrás de Credence e notou que a mão atrás de suas costas estava cerrada em punho. Os nós dos dedos incharam e ele percebeu que as feridas de Credence deveriam ter se aberto. Ele ficou apreensivo e com raiva. Quando ele ia comentar sobre o assunto, ele percebeu um olhar frio dirigido a ele. De repente, ele ficou com tanto medo que começou a tremer.

Credence o alertou para que não falasse bobagens.

Jonathan levou a mão para a testa e secou o suor frio. Seu rosto estava particularmente exasperado. Então, ele olhou de volta para Credence, cujos olhos fervilhavam repletos de emoção.

“Oh, Credence, você vai morrer se disser a verdade, que não quer deixar Dorothy?” Ele pensou consigo mesmo.

"Dorothy não é um parasita vivendo em seu corpo. Como ela poderia te entender se você não contasse nada a ela?"

Credence era um homem de poucas palavras e ele tinha dificuldades para expressar o seu amor. Que irritante!

Por mais ansioso que Jonathan estivesse, Credence ainda o encarava calmamente com um olhar de advertência. Ele sinalizava para Jonathan sair se não tivesse nada para fazer, e não se preocupar com ele.

Jonathan se viu em um beco sem saída. Então, ele pegou seu orgulho e apreensão e deixou a cela de Dorothy.

No espaço estreito, apenas Dorothy e Credence permaneceram. Não importa o quão longe estivesse, ela ainda podia sentir o cheiro de sua respiração fria. Naquele momento, Dorothy prendeu o fôlego e tentou parar de inalar o cheiro dele.

Ela abaixou a cabeça, mas ainda podia senti-lo se aproximar. Ele estava cada vez mais perto.

A voz profunda e magnética de Credence entrou em seu ouvido no mesmo instante.

Ela o ouviu dizer: "Ainda podemos voltar a ser como éramos?"

Sua voz encantadora estava um pouco rouca e fraca. Ela não suportou ouvi-lo. Ela pensou que seu coração fosse se despedaçar se ela escutasse mais alguma coisa da boca dele.

Dorothy não conseguiu conter as lágrimas, que já escorriam por seu rosto, ela não pôde conter o choro.

Ela não respondeu a tempo. Depois que ela se recuperou do sufoco, ela deu um suspiro de alívio. Então, ela ergueu a cabeça e olhou para ele com seus olhos marejado, mas brilhantes, respondendo-lhe com uma pergunta: "Credence, você já me amou alguma vez?"

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