O coração de Dorothy deu um pulo, depois que ela terminou de falar. Ela desviou o olhar rapidamente e esperou pela resposta de Credence, em silêncio. Ela sentia um misto de antecipação, apreensão e amargura.
Então, ela esperou um longo tempo, mas Credence ainda não lhe deu uma resposta.
O que Credence lhe deu foi um longo período em silêncio e indiferença.
Os olhos de Dorothy estavam avermelhados, ela zombou de si mesma por estar tão sentimental de novo.
Ele nem mesmo deu uma reposta qualquer. Portanto, como ela poderia ter coragem de voltar a ter aquela vida miserável novamente?
No final, ainda havia um toque de insatisfação em seu coração.
Dorothy respirou fundo e o indagou mais uma vez, com uma voz triste e fria: “Credence, você já me amou?”
"Eu a amo?" ele pensou.
Credence se fazia a mesma pergunta em seu coração.
Durante quatro anos de casamento, de fato ele gostara de fazer amor com ela. Ele era obcecado por cada centímetro de seu corpo, pois isso o levava ao paraíso. No entanto, ele nunca ligou muito para o que ela sentia ou pensava.
Sem pudor nenhum, pode-se dizer que nos últimos quatro anos ele só estava interessado no corpo dela. Quanto à personalidade de sua esposa, ele nunca havia dado atenção.
Porém, se ele contasse a verdade naquele momento, seria um golpe brutal contra ela. Além disso, ele não conseguiria mais trazê-la de volta para o seu lado.
Ele não podia ser honesto com ela, mas também não queria mentir para ela. Por traz do silêncio de Credence, ele debatia-se diante deste dilema.
Ele estava a cerca de três metros de Dorothy, olhando fixamente para ela. O seu rosto brilhava e se enrubescia, sua pele delicada era reluzente e alva, o que a fazia parecer mais adorável do que antes.
O que isso significa?
Isso significava que, depois de deixá-la, mesmo estando presa na sala de detenção, ela tinha tido uma vida melhor do que antes.
De repente, o olhar de Credence se aguçou. Ele viu uma marca tênue de mordida, ainda perceptível, no canto superior do lado esquerdo dos lábios de Dorothy, deixando ainda mais atraente.
Aquilo era uma marca de beijo?
Juelz deve ter deixado aquela marca quando eles estavam se beijando!
Mesmo em silêncio, Credence não faria troça de si mesmo. Mas, ele já queimava de raiva. Ele esticou o braço forte e agarrou Dorothy pelos ombros. Arrastou-a para o seu lado e a pressionou contra a parede. Ele ignorou sua resistência, apesar de atordoada ele se aproximou dela e a beijou ferozmente.
"Ai! Está me machucando!"
Credence pegou os lábios de Dorothy de surpresa. Ela mordeu vorazmente o canto do lábio esquerdo, como uma besta. Ela sentiu tanta dor que as lágrimas brotaram de seus olhos, além disso seu corpo não parava de tremer.
Maldição! Será que esse canalha enlouqueceu?
Enquanto isso, Credence ardia em fúria. Ele abraçou o corpo macio de Dorothy, que há muito ele não sentia o toque. Ele queria usar todos o seu poder para amarrara essa mulher ao seu lado, para que ela nunca mais se envolvesse com nenhum homem.
Credence beijou-a até a dor de seu estômago se tornar cada vez mais insuportável por causa do esforço. Então, ele a libertou, ofegante e malicioso. Ele encarou a barriga dela, estava maior do que antes. Com uma expressão confusa nos olhos, ele perguntou: “Você tem se divertido com Juelz ultimamente?”
"Quando é que me diverti com o Juelz?" Dorothy pensou consigo mesma.
Ela sentiu que Credence tinha enlouquecido. Antes de se divorciarem, ele fazia pouco caso dela. Mas, recentemente, ele a colocava em apuros e estava ficando louco.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...