O Amor Perdido romance Capítulo 126

Do outro lado da linha, Jonathan estava ardendo em fúria. Amassando alguma coisa na mão, ele esbravejou: “Credence, eu nunca mais vou doar o meu sangue. Da próxima vez que eu me encontrar com Caleb, sou capaz de lhe dar uns tabefes. Ele é tão canalha quanto a filha! Todo mês no dia 10, ele faz aquela encenação toda, para pedir as pessoas que doem sangue, se não lhe concederem alguns benefícios. Que filho da p*ta!”

Quando Credence ouviu o que Jonathan disse, suas expressões ficaram sombrias.

Naquela época, Caleb e o Grupo Fisher conseguiram muitos benefícios graças a um projeto imobiliário. No entanto, por causa das inúmeras conspirações de Rosalie contra Dorothy, Credence havia encerrado o acordo de cooperação com o Grupo Fisher, além disso, ele aplicou sanções severas que fizeram as ações da empresa de Caleb despencarem.

Mas, Credence usualmente já se recusava a doar sangue.

Antes, ele nunca se importou muito com os benefícios que Jonathan concederia a Caleb, contanto que ele pudesse doar um pouco de sangue, para o pai, de Credence, em coma.

Contudo, neste dia, a família Fisher, principalmente Linda, não permitiu que Jonathan entrasse. Desde que ela viu o vídeo de Rosalie sendo abusada por aqueles gangsteres, ela parecia ter enlouquecido de vez. Ela não iria doar sangue de jeito nenhum, amaldiçoou Jonathan, com uma voz estridente, fazendo-a parecer maluca.

Um cavalheiro não discutiria com uma mulher, especialmente com uma mulher maluca de meia-idade que já não tinha jeito. Jonathan havia sido repreendido por Linda até que ele não pudesse revidar e mal conseguiu escapar.

Em tantos anos, esta foi a primeira vez que Jonathan se exaltou sem se importar com sua imagem, "F*da-se! Credence, não sei se Rosalie estava em casa ou não, mas ela não apareceu. Linda e Caleb disseram que eles se encontrar com você, para se concordarem em doar sangue. "

Credence agarrou o celular nas mãos e bufou de escárnio.

Seu rosto indiferente parecia extremamente cruel quando ele disse: "Eles querem me encontrar? Muito bem, eu também tenho muitas coisas para acertar com eles."

Credence desligou o celular e deixou o quarto de hóspedes. Ele subiu as escadas, indo em direção ao seu quarto no segundo andar. Depois de tomar uma ducha fria e se livrar da dor de cabeça, ele vestiu um terno preto. Ao passar pela sala de estar, ele pegou as chaves do carro, que estavam na mesa de centro e saiu apressado da casa.

Como Caleb era um doador compatível com o pai de Credence, ele sempre se mantivera ponderado com Rosalie, até então.

De fato, ele era bondoso com ela, mas não por amor ou afinidade. Ele simplesmente não a amava ou a odiava.

Quando se tratava do corpo de Rosalie, Credence não estava nem um pouco interessado. Ele não sentia nenhuma atração por ela.

Mas, verdade seja dita, um homem maduro e bem-sucedido raramente se apaixonaria por uma mulher que acabou de conhecer. Na maioria dos casos, o homem se apaixona por uma mulher após alguns encontros mais íntimos.

Talvez apenas Dorothy pudesse desempenhar o papel de ser a mulher a lhe provocar desejo.

Credence com as mãos ásperas e duras beliscou as têmporas doloridas. Ele levantou a cabeça e o sol escaldante refletiu em seu rosto através da janela de vidro, fazendo seus olhos arderem.

Ele tinha despedaçado o coração daquela mulher teimosa, e ela nunca mais voltaria para o seu lado.

Após algum tempo, Credence pegou o celular e ligou para Benjamin, “Preciso que você vá até este endereço e diga para Victor ir até a mansão Fisher, se encontrar com Rosalie.”

......

Quarenta minutos se passaram.

Um Maybach preto parou em frente à mansão da família Fisher.

Credence saiu do carro. Ele segurou um celular comercial com uma das mãos e colocou a outra no bolso. Ele adentrou na casa elegantemente.

Em um quarto na ala leste do segundo andar, Rosalie estava encostada na janela, a qual ia do chão ao teto, ela escondia-se atrás da cortina verde. Enquanto isso, observava fixamente para o homem elegante, lá embaixo, ele tinha um olhar frio e parecia se misturar com a presença de um desejo ardente. Ela pensava ser capaz de sentir o cheiro dele, apensar da distância entre os dois.

Seus dedos, suavemente, deslizar por seus lábios um batom magenta delicado. Contudo, seu olhar estava fixo em Credence, quando ele entrou inexpressível no pátio.

Rosalie respirou fundo e voltou para a penteadeira. Depois de vestir-se na frente do espelho, ela pegou o celular e enviou uma mensagem para Caleb. Em seguida, ela sorriu orgulhosa.

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