O Amor Perdido romance Capítulo 64

Resumo de Capítulo 64: O Amor Perdido

Resumo do capítulo Capítulo 64 do livro O Amor Perdido de Lívia

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 64, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Amor Perdido. Com a escrita envolvente de Lívia, esta obra-prima do gênero Bilionários continua a emocionar e surpreender a cada página.

Dorothy teve tonturas a tarde inteira.

Mesmo que sua mente estivesse nebulosa, ela ainda podia sentir a preocupação e o cuidado de Maria. Ela colocou uma toalha umedecida com água fria na testa de Dorothy para baixar a temperatura do corpo.

Dorothy também ouviu, de longe, Maria ligar para Credence. Mas, aquele homem era inflexível. Ele sequer retornou à ligação ou enviou alguém para levá-la para o hospital.

Era como se ela não fosse sua esposa, mas sim uma estranha que ele odiava.

“Eu te odeio, Credence!”

Uma gota de lágrima escaldante e cristalina escorreu dos olhos de Dorothy, para logo desaparecer entre seus longos cabelos negros.

"Sra. Scott, você está com febre, mas não há nenhuma instrução do Sr. Scott. O que diabos ele está pensando?"

Maria ficou de coração partido, enquanto observava Dorothy deitada na cama, com os lábios pálidos e rachados.

Ela não podia mais esperar!

Ela queria ligar para o Sr. Scott novamente e confirmar se ele havia providenciado um médico para atender Dorothy.

Quando ela ia ligar para Credence, o som de passos apressados vinham do outro lado da porta. Vários médicos de jaleco branco tinham sido conduzidos pelos criados, até o quarto em que Dorothy estava.

Eram todas médicas e usavam o crachá do hospital no qual trabalhavam, com seus respectivos nomes e departamentos. Elas carregavam maletas e equipamentos para examinar a paciente.

Uma médica jovem e delicada acenou para Maria com um sorriso: "É Maria, certo? Prazer em conhecê-la. Nós fomos instruídas pelo Sr. Scott para vir cuidar da Sra. Scott. Por favor, leve-nos até ela. "

Ao ouvir isso, Maria suspirou aliviada, olhou para o crachá da médica e descobriu que se chamava Yvonne Wood. Então ela cumprimentou a doutora com um sorriso, “Dra. Wood, a Sra. Scott está aqui. Por favor, siga-me.”

Yvonne ficou sabendo por Rosalie que Dorothy dormia no quarto de hóspedes, apesar se de ser casada com Credence Scott. Enquanto seguia Maria, ela abaixou a cabeça desdenhando, para logo em seguida abrir um sorriso perfeitamente profissional.

O grupo de pessoas entrou no quarto de hóspedes e iniciou o procedimento de check-up corporal em Dorothy.

Dorothy estava meio delirante devido à febre. Ela estava fraca e não percebeu que a equipe médica a examinava.

Yvonne era a chefe da equipe. Depois de colocar a máscara e as luvas, ela viu que Dorothy tinha vários hematomas, especialmente entre as pernas. Sua pele estava arranhada e com alguns vergões, que pareciam estar sangrando. Não restava dúvidas de que, quem machucou Dorothy estava com ódio.

Por debaixo da máscara, Yvonne não conteve o sorriso de satisfação. Parecia que Credence realmente não tinha nenhuma afeição por sua esposa.

A crueldade justificava-se pelo fato de ele não a amar.

Ao terminar de examinar Dorothy, Yvonne foi conversar com Maria, que estava muito apreensiva: “A Sra. Scott mal está conseguindo suportar a dor e parece ter um quadro depressivo. Além disso, o fato do quarto ficar com o ar-condicionado ligado a noite toda, contribuiu com a febre causada por uma gastroenterite. Eu prescrevi dois analgésicos para ajudar com a febre, você pode dá-los para a Sra. Scott.”

"Obrigada, Dra. Wood."

Maria disse agradecida. Ela pegou as duas caixas de remédios e desceu para prepará-las para Dorothy.

Assim que Maria saiu do quarto, Yvonne deu uma ordem ao restante da equipe, em tom arrogante: “Por favor, saiam do quarto. Peguem seus pertences e me esperem no carro. Preciso limpar o ferimento.”

Como ela era a médica responsável, não houve objeções às instruções por parte das outras médicas. Elas pegaram suas maletas de trabalho e saíram do quart.

Só quando Yvonne estava sozinha no quarto de hóspedes, ela tirou a pomada para hematomas e aplicou em um cotonete. Ela então se abaixou lentamente e, com um sorriso secreto e prestativo no canto da boca, aplicando a pomada com força sobre a ferida mais profunda de Dorothy.

"Oh!"

Dorothy, que dormia profundamente, gemeu de dor e quase pulou da cama.

Ela abriu os olhos enevoados e encontrou os olhos bonitos, mas malignos de Yvonne. Ela perguntou baixinho com uma voz rouca, "Quem é você?"

Dorothy ficou confusa ao parasse deparar com o rosto malicioso de Yvonne.

Ela não conhecia essa jovem de jaleco branco. Será que ela a tinha ofendido? Por que essa mulher era indelicada ao lidar com suas feridas?

Onde estava Maria? Onde ela foi? Por que ela não ficou no quarto de hóspedes?

......

Maria preparou e levou o remédio para Dorothy. Ela percebeu que a Dra. Wood e os demais haviam partido. Dorothy ficou sozinha, deitada na cama e a encarar o teto, com o rosto esquálido.

“Senhora, tome o remédio. Você vai se sentir melhor.”

"Tudo bem."

Com a ajuda de Maria, Dorothy terminou de tomar o remédio amargo. Então, encostou-se na cabeceira da cama e sussurrou para Maria: "Traga meu celular”.

"Aqui, Sra. Scott.”

Dorothy pegou o celular da mão de Maria e a dispensou. Em seguida, abriu a lista de contato e clicou no número de Credence para lhe enviar uma mensagem.

Mas, ela escrevia e reescrevia a mensagem inúmeras vezes. No final, ela apenas digitou duas palavras, “Estou saindo”.

Ela pensou que, mesmo se a cirurgia de transplante de Rosalie demorasse muito, não levaria um dia e uma noite para ser concluída.

Se Credence voltasse para vê-la dentro desse período, ela estava disposta a dar uma última chance a si mesma.

Mesmo que ela tivesse sido maltratada por Credence neste casamento, ela ainda queria ficar com ele, pois realmente o amava.

Ela suspirou e largou o celular. Em silêncio apreciou a paisagem para além da janela. Iniciava-se uma longa espera.

Então, ela esperou... de noite até de manhã e do amanhecer ao anoitecer. Mas, Credence não voltou para vê-la, nem deixou mensagens. Depois daquela mensagem suscinta, não recebera nenhuma nova notificação no celular.

Respirando fundo, os olhos de Dorothy ficaram vermelhos novamente. Ela não conseguia mais pensar nele.

Heh!

Dorothy sorriu em autodepreciação e enfim desistiu por completo. Observando para a noite escura do lado de fora da janela, ela fez outra ligação.

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