Resumo de Capítulo 65 – O Amor Perdido por Lívia
Em Capítulo 65, um capítulo marcante do aclamado romance de Bilionários O Amor Perdido, escrito por Lívia, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Amor Perdido.
Era meio-dia. Juelz cobria a virilha, gravemente ferida, com as mãos. Ele rangia os dentes e resmungava raivoso. De repente, ele ouviu seu celular tocando, era Dorothy. Ele ficou surpreso, mas poucos instantes depois, estava alegre.
"Dory, você finalmente decidiu deixar aquele canalha! Isso é ótimo. Vou comprar fogos de artifício para comemorarmos!"
Depois disso, ele não se importou mais com sua dor. Ele pulou da cama, vestiu jeans e camiseta antes de sair do quarto. Entrou no carro e dirigiu até a casa de Dorothy.
Depois de estacionar o carro e avistar Dorothy, que carregava uma mala preta, ele correu para o portão da mansão. Ela caminhava lentamente em direção a ele.
“Estou aqui, Dory.”
Juelz acenou com entusiasmo e correu ao encontro de Dorothy.
“Não esperava que você fosse chegar tão rápido, Juelz. Por acaso veio correndo?”
Dorothy estava surpresa, Juelz tinha chegado em apenas vinte minutos.
“Eu mal podia esperar para poder ver você. Queimar alguns faróis não é grande coisa. Entre no carro, eu levo sua mala.”
Juelz abriu o porta-malas do carro e colocou a mala dentro. Então, ele abriu um sorriso: “Dory, você ainda tem o presente de aniversário que lhe dei. Já tem quase onze anos. Lembro de ter gasto todo o dinheiro que economizei, foi no ano que você me salvou.”
“Sim, foi você que me deu.”
O olhar límpido de Dorothy pousou na mala preta e abriu um leve sorriso.
Ela era uma pessoa nostálgica e grata. Juelz nunca saberia que aquele era o primeiro presente que ela havia ganhado, nos últimos quinze anos.
Foi por isso que ela o guardou com cuidado.
Na Mansão Fisher, seu aniversário sempre foi esquecido. Ninguém jamais havia pensado em preparar um presente de aniversário para ela. Até mesmo uma simples caneta ou bloco de notas a deixaria feliz.
Para pelo menos, indicar que nem todo mundo ignorava sua existência.
Dorothy pôde sentir o calor de uma verdadeira amizade depois que conheceu Juelz e tornou-se amiga de Germaine.
Sem eles, ela não teria coragem suficiente para viver aqueles anos miseráveis e patéticos.
Depois de entrar no carro, Dorothy baixou o vidro da janela. Observando a luxuosa mansão, ela caiu em uma espécie de transe.
"Credence Scott, finalmente, todas as disputas entre nós acabam esta noite!" Dorothy pensou consigo mesma.
......
Na UTI do hospital, Rosalie despertou. O céu estava encoberto por nuvens escuras. O vendaval estava forte e parecia a véspera de uma tempestade.
Havia uma figura tenebrosa de um homem parado em frente à janela, olhando para a paisagem do lado de fora. Ele ficou imóvel por um longo tempo.
Rosalie não sabia se era uma ilusão causada por seu sentimento de culpa. Contudo, ela podia pressentir que Credence não estava de bom humor.
Se ele realmente se importava com Rosalie, deveria estar feliz em saber que a cirurgia de transplante foi muito bem-sucedida.
Mas, naquele momento, o rosto de Credence tinha uma expressão frigida. Não havia nenhum indício de felicidade em seu rosto.
Seria por causa de Dorothy?
“Credence,” Rosalie tossiu algumas vezes antes de chamar seu nome, com uma voz doce.
Quando Credence a ouviu, ele se virou e caminhou em sua direção. Ele ficou ao lado da cama e sua expressão amarga diminuiu um pouco. "Como você está se sentindo?"
"Ótima. Só que o efeito da anestesia diminuiu e estou com dor."
Rosalie apoiou-se na cama com as mãos. Ela segurou a mão de Credence e disse, enquanto tentava recuperar o fôlego: “Conheço meu corpo muito bem. Estou me sentindo muito melhor, mas vai levar um tempo até eu me recuperar cem por cento. Obrigada por me ajudar a encontrar um doador compatível e por ficar comigo durante a cirurgia. Você deve estar exausto, vá descansar um pouco. Já é bem tarde e não quero criar mais problemas com Dorothy.”
Rosalie ergueu a cabeça lentamente e sorriu para Credence. Seus lábios exibiam um sorriso terno.
Rosalie fez uma pausa e sua mão estendida parou no ar. No instante seguinte, seus longos cílios ficaram molhados de lágrimas e ela soluçou baixinho: "Naquela época, seu relacionamento com minha irmã azedou. Quando eu vi vocês infelizes todos os dias, eu também me senti triste."
"Depois disso, soube que Dorothy preparou um presente especial e único para o tio. Achava que, se minha irmã se desse bem com o Sr. Sheldon, ele poderia ajudar a melhorar seu relacionamento. Por isso, enviei a mensagem para Dorothy usando seu telefone."
“Desculpa. Se eu soubesse que o Sr. Sheldon cairia da varanda, eu nunca teria enviado aquela mensagem.”
Credence fitou Rosalie chorando tão tristemente que estava quase sem fôlego. Algo brilhou em seus olhos e ele não disse nada.
Desde que se casaram, a relação entre Dorothy e ele não tinha sido nada harmoniosa.
Cada vez que Dorothy fazia algo maluco para demonstrar seu afeto, ele imaginava que era porque ela havia sido muito desprezada na família Fisher. Credence sentiu que tudo o que ele fez com ela na noite anterior foi quase uma caridade.
Mesmo que Dorothy o amasse ...
O amor dela era pautado no seu desejo de querer se vingar da família Fisher e de Rosalie.
Após pensar um pouco, o olhar de Credence pousou no abdômen de Rosalie, o qual estava enfaixado com camadas de bandagens. Ali havia um rim, que Dorothy apunhalou. Mas agora, outro rim ocupava seu lugar.
Porém, o órgão transplantado jamais substituiria o original, mesmo que fosse compatível.
Se ele não tivesse encontrado o rim a tempo, Rosalie provavelmente não teria mais dois dias de vida.
Rosalie, não tinha do que se queixar, conseguiu fazer Credence sentir uma culpa que ele nunca sentira antes.
Ele ergueu a mão e acariciou o ombro dela. Então ele disse em tom calmo: "Tenha um bom descanso. Ligue-me se precisar de alguma coisa."
“Credence, não se preocupe comigo. Vou ficar bem e minha mãe vai vir mais tarde. Dirija com cuidado no caminho de volta.”
Credence acenou com a cabeça ligeiramente, virou-se e saiu da UTI.
Encarando as costas do homem indo embora, Rosalie pegou o copo em cima da mesa e jogou-o no chão, furiosa. Quase perdeu a cabeça por causa de sua agitação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...