O olhar de Jonathan encontrou o de Marvin. Ambos observavam Credence e soltaram um suspiro, ao ver que amigo atormentado pelo mal-estar e ainda se importava com Dorothy. Eles se aproximaram para segurar Credence, que tentava se levantar e o acomodaram de volta na poltrona.
Era proibido fumar no avião, mas Jonathan estava com muita vontade de dar umas tragadas. Ele não escolha a não ser pegar um cigarro, colocá-lo embaixo do nariz e inalar o seu perfume. Ele se sentia extremamente inquieto: “Credence, pare de se torturar. Entramos em contato com todas as pessoas que conhecemos em Palm City, para pedir ajuda. Assim que houver notícias sobre Dorothy, eles vão nos avisar. Você não está bem fisicamente e se você piorar antes de encontrá-la? O que diabos pensa que está fazendo nessas condições?”
"Eu nunca vi você se importar tanto com Dorothy antes disso!"
Claro, Jonathan tinha receio de expressar este pensamento em voz alta, então a última frase ecoou em sua mente.
Marvin entregou para Credence um pacote de anti-inflamatórios e um copo d’água. Ele jogou quatro comprimidos na boca de Cedence e deu-lhe um pouco de água para engolir os remédios. Por fim, Marvin disse com sua voz cavernosa: “Credence, agora tente descansar um pouco. Assim que chegarmos em Palm City, não vamos detê-lo, mesmo que você queria revirar o mundo em busca dela!”
Benjamin também acenou com a cabeça preocupado. "A Sra. Scott ficará preocupada se você desmaiar."
O homem deitado na poltrona do avião virou-se de lado com os olhos fechados. Em suas mãos, ele segurava com força o cartão de crédito ilimitado, que Dorothy deixara quando partiu.
Parecia que o cartão de crédito ainda preservava a temperatura corporal e o cheiro de Dorothy. O cartão era a razão pela qual ele conseguiu chegar até ali, embora estivesse fisicamente exausto.
No fundo, ele sabia que os quatro anos de casamento não foram o suficiente para ele se apaixonar por aquela mulher teimosa. Contudo, seu corpo, especialmente seu estômago, já estavam acostumados com Dorothy, ele não conseguia mais viver sem ela.
ara o conforto de seu estômago e a felicidade de seu corpo, ele poderia tentar aceitá-la em seu coração, com o tempo.
......
Dorothy saiu da farmácia lentamente e parou na rua. Ela olhou em volta e encontrou uma imobiliária. Mancando, ela foi até lá.
Mais uma vez, ela escutou passos apressados vindo em sua direção. De repente, ela entrou em pânico e agarrou o antisséptico e a gaze com força. Quando virou na esquina, ela com agilidade pegou o frasco de remédio e bateu a sombra que se aproximava.
"Pare! Não chegue mais perto. Se você fizer isso, vou continuar batendo!"
"Dory, não me bata. Sou eu!"
O rosto e a cabeça de Juelz foram esbofeteados várias vezes. Ele estava com raiva, mas ao mesmo tempo a situação era cômica: "Como você ousa sair por aí desta maneira?"
Dorothy ficou atônita por um momento. Sua respiração ofegante pouco a pouco se acalmou. Ela franziu a testa enquanto olhava para Juelz e um sorriso atrevido apareceu nos lábios dele. Ela perguntou: “Juelz, por que está aqui? Você não ia sair com seus amigos? Por que voltou tão cedo?”
.“Aquelas mulheres não são bonitas. Estar aqui com você me deixa mais feliz.”
As palavras de Juelz deixaram Dorothy perplexa. Vendo que ele não se machucou, ela guardou o frasco na bolsa e disse sorrindo: “Tudo bem, tudo bem. Você chegou na hora certa, eu estava indo procurar uma casa para alugar.”
"Dorothy, o hotel não é bom? Por que você quer alugar uma casa?"
Juelz soltou um grunhido estranho e, em seguida, acenou com a cabeça em compreensão: “Eu sei! Você está preocupada que Credence a encontre aqui em Palm City, certo? Ficar hospedada no hotel não é uma solução de longo prazo, mas alugar uma casa é arriscado. É melhor comprarmos uma casa, eu tenho dinheiro o bastante e seria uma pena não o gastar!”
Ao ouvir o nome "Credence", o rosto de Dorothy não se contorceu em repulsa. No entanto, sua mão que segurava o frasco do antisséptico estremeceu.
Só então Juelz percebeu o frasco de remédio e a gaze em sua mão, bem como o ferimento na testa de Dorothy. Ele perguntou ansiosamente: "Dorothy, o que aconteceu com você? Não é de se admirar que você tenha me espancado, quando eu estava atrás de você. O que aconteceu? Você foi assaltada ou os homens de Credence a encontraram?"
“Maldição, esse canalha é extremamente eficiente!” Juelz pensou consigo mesmo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...