O Amor Perdido romance Capítulo 75

Quatro horas da manhã, em um hotel cinco estrelas na capital Palm City.

O ambiente se encheu do cheiro pungente de tabaco, enquanto alguns homens fumavam.

Benjamin seguiu Marvin. Ambos levavam um pacote grande e quente de comida. Na espaçosa sala de estar, havia apenas Jonathan deitado no sofá marrom, com as pernas cruzadas. Ele fumava enquanto checava o Facebook. Então, Marvin perguntou com uma carranca: “Onde Credence está?”

Jonathan respondeu sem erguer os olhos: "Ele está no banheiro. Talvez tenha ido tomar um banho frio para se manter bem acordado."

No avião, Jonathan dormiu durante todo o trajeto até o aeroporto de Palm City. Por outro lado, de acordo com Benjamin, Credence não pregou os olhos, ele não queria dormir, nem mesmo quando chegaram em Palm City. A única coisa que importava, era descobrir o paradeiro de Dorothy o mais rápido possível.

Ele não era feito de ferro. Se ele continuasse a se torturar assim, ele desabaria mais cedo ou mais tarde!

Marvin franziu as sobrancelhas grossas e soltou um suspiro pesado.

Os olhos de Benjamin ficaram avermelhados, “Sr. Stanton, Sr. Jules, como bons amigos do Sr. Scott eu agradeceria muito se vocês me ajudassem a convencê-lo a cuidar da saúde. Se ele continuar deste jeito, não vai ter forças para encontrar a Sra. Scott!”

“Não precisa nos agradecer. Nós iriamos tentar convencê-lo, mesmo sem você ter pedido, mas ele vai pensar que estamos sendo exagerados. O que podemos fazer? É inútil dizer qualquer coisa, se não conseguirmos localizar Dorothy.”

Jonathan assentiu com a cabeça.

Assim que ele terminou de falar, um som alto veio do quarto. Então, um grunhido abafado ecoou pela sala em que os homens estavam.

“Alguma coisa aconteceu com Credence!”

Marvin com um movimento rápido, foi o primeiro a entrar no quarto. Ele viu Credence encostado na porta do banheiro, quase desmaiando, ele ardia em febre e seu estômago doía. Seus olhos estreitos estavam fechados e seu rosto estava extremamente pálido.

Eles trouxeram dois médicos para Palm City, tendo em vista a condição delicada de Credence. Um deles era o médico responsável e outro apenas assistente.

Jonathan correu para o outro quarto e bateu na porta. Ele chamou os médicos para prestarem os primeiros socorros a Credence.

Os médicos imediatamente usaram um desfibrilador no peito de Credence. Logo, o homem, cujo rosto frágil havia ficado amarelado, começou a respirar com fraqueza de novo.

Benjamin contemplou a figura esquelética de Credence, que costumava ser arrogante. De repente, ele não podia mais conter as lágrimas: "Sr. Scott, por que está fazendo isso consigo mesmo?"

"Es... Estou bem."

Credence abriu os olhos avermelhados e tossiu violentamente por um tempo. Ele ofegou com dificuldade e perguntou: "Há alguma novidade sobre ela?"

"Por que você continua a insistir neste assunto? Você quer morrer?"

Marvin tinha um temperamento forte. Ele ajudou Credence a se levantar, antes de colocá-lo na cama do quarto, “Credence, primeiro tome seu remédio e o intravenoso, que o médico receitou. Depois, quando sua temperatura voltar ao normal, você vai poder procurar Dorothy!”

O homem deitado na cama cerrou os olhos avermelhados lentamente, com as sobrancelhas retorcidas. Ele nada disse.

Quando Jonathan viu que Credence não criaria mais problemas, ele estendeu a mão e puxou o médico responsável, “Você. Cuide dele o mais rápido possível.”

O médico reconheceu o homem hostil, como sendo o amigo de Jonathan e uma figura notável de Talco City. Então, ele não se atreveu demorar para cuidar do paciente. Com base na situação atual de Credence, ele preparou rapidamente o remédio e entregou-o a Benjamin, cujo olhar era apreensivo: “Por favor, dê ao Sr. Scott esses medicamentos, a febre deve diminuir daqui umas duas ou três horas.”

O homem, mesmo desacordado, emanava uma aura fria e ameaçadora. O médico estava com receio de se aproximar de Credence.

Benjamin meneou a cabeça, pegou o remédio e deu-o habilmente a Credence. De repente, ele ficou surpreso ao perceber que havia algo de errado com a mão esquerda de seu chefe. As costas da mão foram perfuradas com um pedaço afiado de madeira. O sangue vermelho brilhante pingava no lençol branco.

"Doutor, a mão do Sr. Scott também está ferida. Limpe-a depressa."

O médico empurrou seu assistente para frente, que por sua vez, suando de nervoso empunhava uma pinça afiada, disse: “Sr. Scott, isso vai doer um pouco. Por favor, tenha paciência!”

Sob o olhar de todos, o assistente foi extremamente cauteloso. Utilizando a ponta afiada da pinça, ele retirou com destreza o estilhaço cravado na pele e nos músculos de Credence...

Só de assistir a cena, Jonathan sentiu um arrepio dolorido e não conteve o silvo. Enquanto isso, Credence permanecia imóvel, nem mesmo suas sobrancelhas se contraíram.

Depois de limpar os ferimentos de Credence, Jonathan conduziu o médico e seu assistente de volta para a suíte presidencial, do outro lado do corredor.

Credence não dormia há quase cinquenta horas. Ele finalmente fechou os olhos e adormeceu, após tomar o remédio.

Assim, Benjamin pode soltar um suspiro aliviado, “O Sr. Scott finalmente está descansando. Se ele continuar nesse ritmo implacável, tenho medo do que pode acontecer com ele...”

“Ah, eu também. Eu estava muito preocupado se Credence morresse, Dorothy ficaria viúva e aquele filho da p*ta d Juelz, se beneficiaria da tragédia!” Jonathan fez um aceno concordando.

Ouvindo seu absurdo, Marvin o fuzilou com os olhos, "Cale a boca! Seria mais sábio se você ficasse de boca fechada."

Depois de ser repreendido, Jonathan sentou-se de volta no sofá sem jeito e continuou a navegar no Facebook.

Marvin tinha gritado com ele. Apenas mulheres bonitas e fofocas quentes seriam capazes de fechar as feridas de seu coração.

Enquanto navegava pelo Facebook, uma mulher de cabelos compridos agachada em uma farmácia, apareceu no feed de Jonathan. Só era possível ver seu perfil, na foto a mulher parecia estar chorando enquanto limpava um ferimento.

O blogueiro digitou apenas uma linha de legenda: "Esta noite, durante meu turno da noite, uma mulher bonita e abatida veio comprar antisséptico e gaze. De repente, ela se agachou no chão e começou a chorar desesperada. A vida adulta não é fácil. Vamos torcer por ela! "

Eles procuraram por toda parte, e agora finalmente ele a encontrou.

Olhando para as costas bonitas e familiares da mulher de cabelos compridos, a mente de Jonathan estava um turbilhão "Maldição! Maldição! Maldição!"

"É Dorothy! Marvin, eu encontrei a esposa de Credence."

“Jonathan, entre em contato com a pessoa que postou a foto, imediatamente. Tente conseguir o endereço deste lugar. Dorothy deve estar em algum lugar perto desta farmácia”, instruiu Marvin. Observando a foto de perfil de Dorothy, Marvin tomou uma decisão: “Benjamin, ajude-me a levar Credence para o carro. Assim que conseguirmos o endereço, partiremos!”

......

No dia 12 de abril às dez horas da manhã, Dorothy e Juelz visitavam uma área residencial de alto padrão.

Ela realmente gostava do sol e do calor da cidade. Então, decidiu aceitar a sugestão de Juelz, e comprar uma casa. Quanto ao dinheiro, ela pediria emprestado a ele e depois, no futuro, o pagaria de volta.

Por uma questão de conveniência, Dorothy não escolheu uma casa que precisasse de reforma. Em vez disso, ela escolheu uma casa de segunda mão para a qual eles poderiam se mudar imediatamente.

"Juelz, esta aqui não é ruim. Vamos ficar com ela."

A unidade com dois quartos e uma sala localizava-se no sexto andar. Não era espaçoso, mas a decoração era muito bonita e aconchegante. Até mesmo o layout era semelhante ao quarto de hóspedes, no qual ela morou por quatro anos. À primeira vista, Dorothy gostou muito do apartamento.

"Tudo bem, pode comprar se você gostou."

Eles seguiram o corretor escada abaixo até a sala de vendas, Juelz sacou o dinheiro e fez um pagamento generoso.

Dorothy assentiu com a cabeça e disse para ele, com um sorriso no rosto: “Então temos um acordo. Eu só pagarei a quantia exata do que devo. Além disso, você não pode querer mais nada de mim.”

"Mas, que droga. Minha querida Dorothy, acontecesse que gosto de tratar bem meus amigos mais próximos. Suas palavras me magoam!”

Juelz colocou uma das mãos no ombro de Dorothy e a outra em seu peito, franzindo a testa e fingindo estar triste.

"Haha, não me provoque. Agora, não consigo parar de rir."

Assim que eles saíram do portão do hall de entrada, do outro lado da rua, um carro cinza prateado estacionou.

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