Quatro horas da manhã, em um hotel cinco estrelas na capital Palm City.
O ambiente se encheu do cheiro pungente de tabaco, enquanto alguns homens fumavam.
Benjamin seguiu Marvin. Ambos levavam um pacote grande e quente de comida. Na espaçosa sala de estar, havia apenas Jonathan deitado no sofá marrom, com as pernas cruzadas. Ele fumava enquanto checava o Facebook. Então, Marvin perguntou com uma carranca: “Onde Credence está?”
Jonathan respondeu sem erguer os olhos: "Ele está no banheiro. Talvez tenha ido tomar um banho frio para se manter bem acordado."
No avião, Jonathan dormiu durante todo o trajeto até o aeroporto de Palm City. Por outro lado, de acordo com Benjamin, Credence não pregou os olhos, ele não queria dormir, nem mesmo quando chegaram em Palm City. A única coisa que importava, era descobrir o paradeiro de Dorothy o mais rápido possível.
Ele não era feito de ferro. Se ele continuasse a se torturar assim, ele desabaria mais cedo ou mais tarde!
Marvin franziu as sobrancelhas grossas e soltou um suspiro pesado.
Os olhos de Benjamin ficaram avermelhados, “Sr. Stanton, Sr. Jules, como bons amigos do Sr. Scott eu agradeceria muito se vocês me ajudassem a convencê-lo a cuidar da saúde. Se ele continuar deste jeito, não vai ter forças para encontrar a Sra. Scott!”
“Não precisa nos agradecer. Nós iriamos tentar convencê-lo, mesmo sem você ter pedido, mas ele vai pensar que estamos sendo exagerados. O que podemos fazer? É inútil dizer qualquer coisa, se não conseguirmos localizar Dorothy.”
Jonathan assentiu com a cabeça.
Assim que ele terminou de falar, um som alto veio do quarto. Então, um grunhido abafado ecoou pela sala em que os homens estavam.
“Alguma coisa aconteceu com Credence!”
Marvin com um movimento rápido, foi o primeiro a entrar no quarto. Ele viu Credence encostado na porta do banheiro, quase desmaiando, ele ardia em febre e seu estômago doía. Seus olhos estreitos estavam fechados e seu rosto estava extremamente pálido.
Eles trouxeram dois médicos para Palm City, tendo em vista a condição delicada de Credence. Um deles era o médico responsável e outro apenas assistente.
Jonathan correu para o outro quarto e bateu na porta. Ele chamou os médicos para prestarem os primeiros socorros a Credence.
Os médicos imediatamente usaram um desfibrilador no peito de Credence. Logo, o homem, cujo rosto frágil havia ficado amarelado, começou a respirar com fraqueza de novo.
Benjamin contemplou a figura esquelética de Credence, que costumava ser arrogante. De repente, ele não podia mais conter as lágrimas: "Sr. Scott, por que está fazendo isso consigo mesmo?"
"Es... Estou bem."
Credence abriu os olhos avermelhados e tossiu violentamente por um tempo. Ele ofegou com dificuldade e perguntou: "Há alguma novidade sobre ela?"
"Por que você continua a insistir neste assunto? Você quer morrer?"
Marvin tinha um temperamento forte. Ele ajudou Credence a se levantar, antes de colocá-lo na cama do quarto, “Credence, primeiro tome seu remédio e o intravenoso, que o médico receitou. Depois, quando sua temperatura voltar ao normal, você vai poder procurar Dorothy!”
O homem deitado na cama cerrou os olhos avermelhados lentamente, com as sobrancelhas retorcidas. Ele nada disse.
Quando Jonathan viu que Credence não criaria mais problemas, ele estendeu a mão e puxou o médico responsável, “Você. Cuide dele o mais rápido possível.”
O médico reconheceu o homem hostil, como sendo o amigo de Jonathan e uma figura notável de Talco City. Então, ele não se atreveu demorar para cuidar do paciente. Com base na situação atual de Credence, ele preparou rapidamente o remédio e entregou-o a Benjamin, cujo olhar era apreensivo: “Por favor, dê ao Sr. Scott esses medicamentos, a febre deve diminuir daqui umas duas ou três horas.”
O homem, mesmo desacordado, emanava uma aura fria e ameaçadora. O médico estava com receio de se aproximar de Credence.
Benjamin meneou a cabeça, pegou o remédio e deu-o habilmente a Credence. De repente, ele ficou surpreso ao perceber que havia algo de errado com a mão esquerda de seu chefe. As costas da mão foram perfuradas com um pedaço afiado de madeira. O sangue vermelho brilhante pingava no lençol branco.
"Doutor, a mão do Sr. Scott também está ferida. Limpe-a depressa."
O médico empurrou seu assistente para frente, que por sua vez, suando de nervoso empunhava uma pinça afiada, disse: “Sr. Scott, isso vai doer um pouco. Por favor, tenha paciência!”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...