Dorothy estava com sono. Mesmo assim, ela conseguiu ouvir alguém bater na porta, mais uma vez.
Ela se virou com impaciência, imaginou que fosse Juelz vindo procurá-la depois de tomar banho. Então murmurou: “Juelz, estou exausta, quero dormir. O que diabos você está fazendo agora?
Prestes a fechar os olhos e continuar a dormir, Juelz gritou bem alto no banheiro: “Dorothy, atenda a porta. Deve ser a comida que pedi.”
Ao escutar a palavra “comida”, Dorothy imediatamente abriu os olhos, com alto astral. Sua sonolência havia desaparecido por completo.
Depois de sua chegada à Palm City, os lagostins, os quais podiam ser encontrados em todos os lugares da cidade, era a coisa mais inesquecível para ela. Essa iguaria local era tão deliciosa, que ela nunca enjoaria, mesmo se comesse em todas as refeições.
Dorothy saltou da cama, esfregou os olhos turvos e caminhou, com seus chinelos azuis, até a porta. Abriu a porta e cobriu a boca com uma das mãos enquanto bocejava. Então perguntou: “Quanto é o lagostim?”
Ela ficou esperando um bom tempo pela resposta do entregador, mas ele não disse nada. Ela ficou irritada e o encarou: “Por que você não me responde...”
Logo em seguida, uma sensação de aperto na garganta e sua voz sumiu. Sua visão estava turva e ela ficou ereta como se estivesse congelada.
Ela não via mais o que estava a sua frente. Havia apenas um corpo masculino familiar. O cheiro que exalava dele invadiu suas narinas.
A camisa preta, o par de calças da mesma cor e o rosto magnífico, deixaram Dorothy deslumbrada.
Por um momento, seu coração deu salto e ela se esqueceu de respirar. A expressão em rosto denunciava um sinal de alívio e uma alegria secreta. “Você... por que está aqui?”
Credence ergueu seus olhos gélidos, que pareciam estar cheios de ódio. Porém, ele falou com calma e a indagou: “Por que você foi embora sem me avisar?”
Sua atitude distante como sempre.
Dorothy zombou si mesma. Ela pensou que ele tinha vindo a Palm City para levá-la para casa. No entanto, ele só queria fazer outro interrogatório.
"Credence, eu não fui embora sem te avisar."
Dorothy pisco os olhos marejados. Seu cabelo comprido escondia a maior parte de seu rosto. Após algum tempo, ela disse em tom tênue: “Você não me ama! Antes de partir eu lhe mandei uma mensagem. Achei que você fosse me pedir para ficar, mas não esperava que... fiquei esperando uma resposta por muito tempo. Então, achei que você concordava em me deixar ir.”
“Muito bem. Então diga-me, se você quer tanto me deixar, por que andou de gracinhas com Juelz?”
Dorothy não respondeu e permaneceu em silêncio.
Credence nunca acreditara em suas palavras. Não importava o que ela dissesse, seria tudo em vão. Um desperdício de energia. Portanto, seria melhor permanecer em silêncio.
Credence não conteve o sarcasmo cortante. Ele endireitou o corpo e agarrou o queixo de Dorothy, forçando-a a erguer a cabeça e olhar para ele. “O que foi? O gato comeu a sua língua? Pensei que você fosse mais inocente Dorothy, não esperava que estivesse tão sedenta. Eu não a deixei satisfeita? Podemos tentar agora?”
Suas palavras foram ainda mais sarcásticas. Dorothy não o rebateu. Ela apenas piscou os olhos e lágrimas escorreram por seu rosto.
“Credence, eu quero o divórcio.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...