O AMOR SECRETO DO GREGO romance Capítulo 14

Cap. 14

O amor do grego

Alexandre

Até o momento nada da Violetta, mas eu tenho certeza que ela está aqui!

Por isso continuo a buscá-la, estou a três dias aqui, procurando-a.

Eu não estou louco, Violetta está aqui em Palermo, solicitei as imagens das câmeras da festa com ajuda do Marino, porém por motivo de segurança consegui só hoje, pois precisei seguir as regras do hotel.

Na verdade se Marino não me ajudasse, seria ainda mais demorado, ele fez uma reunião com dono do hotel para podermos ter acesso às imagens, estou ansioso, porém estou aguardando o profissional achar o horário é local que informei, então finalmente eu pude ter a prova cabal que a minha Violetta está viva, é realmente estava aqui!

Alexie passou rápido para me ver, e se foi, ainda não voltamos a nos entender!

Enfim, Marino me disse que nunca duvidou que eu estivesse certo, eu até acredito nele, já minha irmã tenho certeza que ela pensava que eu estivesse louco.

Porém, é como se ela tivesse sido engolida ou evaporado.

Então pedi para voltarem as imagens para que achassem o momento que ela chegou, se ela havia chegado com alguém?

Foi checado o momento que ela chegou, enfim eu pude ver que ela entrou com um homem que eu conheci, na verdade não tenho certeza, mas Agatha então viu ele é reconheceu.

— Ale, é o doutor Saverio que te atendeu no dia da festa.

Com essa nova informação, passei para o detetive que estava ali junto conosco, o detetive me pediu três horas para então checar tudo sobre o doutor, e seu endereço.

Aproveitei esse tempo para assistir o vídeo novamente, Violetta está maravilhosa, é ainda mais linda que antes.

Finalmente, se passaram as três horas, e o detetive me trouxe o endereço do tal Dr. Saverio.

Logo, saímos para lá, Agatha foi comigo.

Meu coração está batendo forte, com a expectativa de encontrá-la!

" Ah! minha menina, estou morto de saudades!"

Logo estou de frente à casa do tal médico, mas para minha completa decepção, não tem ninguém ali.

Eu quase soquei algo em um ato de raiva, mas então Agatha saiu e foi perguntar aos vizinhos sobre o médico, e ele acabou informado que Dr. Saverio estava fora, morando em uma cidade próxima, porém ele não sabia qual, pois o Médico era muito bem sucedido.

E sua família era bastante conhecida, pois eram os nobres de Palermo.

Sem acreditar, que estou novamente quase no zero, voltei ao hotel e logo fui perguntando sobre o médico ao gerente, que me passou o número do telefone dele.

Pouco tempo depois, o detetive conseguiu a localização do médico pelo celular dele, e voltamos para o carro em direção a cidade próxima dali.

Partimos para a cidade de Catânia.

Foram quase duas horas e meia de viagem, para mim foi ás horas mais longas da minha vida.

Enfim, estou novamente na frente na casa do tal médico.

Dessa vez eu tenho certeza que Violetta está aqui, sinto as minhas mãos tremerem e suarem.

Sei que há algo errado com a Violetta, pois ela ao me ver fugiu correndo da festa logo depois, então pedi a Agatha para bater na porta e chamá-la, já me prevenindo dela tentar fugir, ou não querer falar comigo.

Porém, logo ela volta ao carro, e diz: Violetta saiu, mas ela na verdade não se chama Violetta mais, pois aqui ela se chama Bella Livera!

Não entendi porque? Ela mudou de nome, então imediatamente liguei para o detetive, pedindo a ele que investigue isso.

Pois, preciso saber exatamente o que aconteceu com a Violetta?

Finalmente Violetta chegou.

Então desci do carro e fui falar com ela, porém ela ao me vê novamente se assustar, na verdade está apavorada, mas logo o tal médico se coloca ao seu lado, e a abraçar, eu logo entendi que algo não está certo, e que isso não é nada bom!

Já prevejo que terei problemas, não posso acreditar que ela já está com outro!

Mas, infelizmente é o que parece.

É então, vejo algo que me deixa imensamente abalado, ela está com uma vestido colado que não deixa dúvida, Violetta está grávida!

Por um momento, tenho a esperança que seja meu!?

Mas, ao ver a forma possessiva que o médico a segura, eu não tenho tanta certeza!?

Além do mais, Violetta assumiu um novo nome com o sobrenome do médico.

Isso quer dizer, que provavelmente ela está casada com ele!?

Não! Eu não posso aceitar isso, e não irei, então já começo a conversar…

Mas logo sinto que realmente há algo muito errado com ela.

Só sei de uma coisa, se ela pensa que fazendo de conta que não me conhece irá me afastar, está muito enganada!

Agatha, então intervém antes que eu faça uma loucura, pois estou quase indo para cima do médico, que sequer deixa Violetta conversa direito comigo.

— Ale, e melhor você se acalmar!

Ela não te reconhece, talvez tenha acontecido algum acidente.

— Violetta, você me conhece sim, sou seu marido! — É você está mentindo fingindo não se lembrar de mim, se fosse mesmo verdade, você não me olharia com medo, assim!

— Sr. Alexandre né, seu nome?

Bella, não o conhece, ela não tem nenhuma obrigação com o Sr.!

— Cale-se, Violetta está aqui! — Ela mesma pode responder a mim!

Por favor, Violetta, estou aqui ágape mon, estou morto de saudades, pois você foi dada como morta a quase quatro meses, não estou mentindo você é minha esposa, e chama Violetta Esparta, na verdade Violetta Lutof.

Você sumiu no dia do nosso casamento, na festa na verdade, e seu pai está no hospital desde então, por favor ágape mon, vamos para casa comigo?

— Eu, não sei quem é o Sr. de verdade, mas se tudo que diz é verdade quero provas que tivemos um relacionamento mesmo, fotos algo assim?

— Bella, querida você não precisa ir a lugar nenhum, você tem a mim, e sabe que estamos juntos. — Diz Saverio.

— Dr. Por favor, ele está falando a verdade, meu irmão não está louco, essa moça é mesmo a sua esposa, e ela se chama Violetta, lembre-se doutor que o senhor o atendeu no hotel, e eu mesma contei ao Sr. sobre a esposa do meu irmão que estava desaparecida! — Falar Agatha.

— Aqui, não está em questão isso?

Então aguardei, ela se manifesta!

Porém, ela me olhou com olhar perdido, e isso me deixou preocupado?!

Então sem conseguir mais aguarda, eu mesmo perguntei:

— Então, você acredita agora Violetta?

Quê é minha mulher?

— Eu, não sei o que pensar?!

Estou realmente precisando de um tempo, e me desculpe, mas, independentemente do Sr. ter isso no seu telefone, eu não estou em condições de dar uma resposta. — Por favor, vá embora!

— Isso, Sr. Alexandre vá embora.

É, como já afirmei, o passado da Bella, não é importante!

O que importa é o agora, e eu estou no momento com ela, então se ela não o quer mais, aceite que perdeu e vá embora.

Completa Saverio.

— Eu, nunca a perdi! — Afirmei.

Já entendi que ela não se lembra de nada aqui! — Muito me admira essa sua conduta, doutor, pois está manipulando alguém frágil e vulnerável como Violetta está!

— Ei, eu estou aqui tá bem, e não estou sendo manipulada, apesar da minha perda de memória.

Saverio, está cuidado de mim, com muito carinho. — É, estamos juntos.

" Não sei porque, mas preciso me proteger desse Sr. Alexandre, pois ele me faz senti coisas estranhas, e não tenho certeza de nada, do que pensei que tinha, após ver o vídeo no celular dele, vi que não fui estrupada, pois eu estava fazendo sexo com ele e era nítido que estava gostando muito, gemendo de prazer, então tudo que minha mente projetou foi uma mera confusão de fatos, porém preciso pensar, por isso mantive a farsa que estou com Saverio."

— Bem, Violetta, ao menos acho que você pode ir ver seu pai em Santorini no hospital? — Ou você nem isso irá fazer?

— Oh! Como papai está?

— Ainda sem melhora real, porém pode acordar a qualquer momento, ao menos foi essa última informação!

Então, eu vou embora.

Mas antes, entreguei um cartão a ela com meu contato, e dessa vez me aproximei sem pedir permissão, e ela pegou o cartão da minha mão, e ao simples toque dos nossos dedos a senti estremecer.

Em seguida parti dali com minha irmã Agatha, morrendo de tristeza por deixá-la, pois cheguei crendo que sairia dali com ela, e na minha triste ilusão ela me receberia com saudades me abraçando, e nós dois trocaríamos um beijo intenso.

Mas nada aconteceu, e descobrir que ela já tem outro, é está dando seu corpo delicioso aquele médico me deixa doente e cheio de mágoa.

Queria sentir ódio dela, mas não consigo, a quero tanto que se ela estiver mesmo grávida desse médico é me quiser, eu a quero.

Mas, ainda tenho um fio de esperança que o bebê seja meu!?

Não podia forçá-la a vir comigo, não nesse momento, mas sei que ela virá ao menos para visitar Arthur, seu pai, e eu não irei deixá-la sair da minha vida.

Ainda não sei o que irei fazer, mas estou disposto a fazer o que for preciso.

Com pensamento de esperança voltei para casa.

Autora: Graciliane Guimaraes.