Cap. 16
O amor do grego
Alexandre
Finalmente Violetta veio para Grécia novamente, apesar que precisei mandar Agatha no meu avião particular para buscá-la.
Isso só foi possível porque Arthur acordou, graças aos deuses.
Porém, tudo não é como eu queria, pois ela está vindo com o tal médico e para o meu completo desespero terei que recebê-lo na minha casa.
Infelizmente é a única forma de estar perto dela, eu nunca pensei que conseguiria passar por cima do meu orgulho masculino da forma que estou fazendo, mas por Violetta sou capaz de tudo!
Tentei conversar desde o momento que ela chegou, porém sem sucesso algum Violetta simplesmente me ignora e a única vez que ficamos realmente juntos foi quando ela chegou, e quis ir ver o pai no hospital.
Desde então, ela não me deixou me aproximar dela.
Estou já farto desta situação, preciso dar um jeito urgentemente.
Por isso irei falar com ela agora!
Ela está na sala conversando com o médico e o pai, aproveito e chamei para conversar no escritório, porém ao entrar na sala acabei perdendo o controle e praticamente a ataquei com beijos vorazes.
Logo depois acabamos iniciando uma discussão até que ela me disse tantas coisas, e fez tantas perguntas sobre o seu passado recente.
Eu sei que ela está sem memória até poderia contar a verdade, mas sabendo que ela está com outro não posso me arriscar dizendo a ela que nosso casamento praticamente foi forçado, não com ela já com outro, então acabei desconversando, e acabamos transando ali, Violetta e deliciosa e não resisti foi algo mais forte do eu, e tenho certeza que com ela aconteceu o mesmo.
Apesar de estar satisfeito com o que houve, não era minha intenção, mas não me arrependo, estava louco para ficar com ela, mas agora sou seu amante.
Me odeio por ter chegado a esse ponto no nosso relacionamento, eu jamais me submeti a dividir uma mulher, pelos deuses somente Violetta para me fazer engolir meu orgulho masculino.
Mas, então fomos interrompidos, e foi melhor assim, pois eu não poderia suportar ouvi-la dizer que ama o tal médico.
Mas infelizmente era algo grave, pois Agatha não iria está daquela forma, ao abrir a porta ela falou tudo de uma vez, ela estava em desespero dizendo que a nossa mãe passou mal e esta estava no hospital, em seguida pedir desculpas a Violetta e seguir com a minha irmã...
Mas, antes já peguei o telefone e liguei para preparar meu jato para voamos a Greta.
Explique a Violetta rapidamente sobre o estado da minha mãe, ela porém, se manteve inalterável eu queria mesmo que ela fosse comigo, ou
ao menos tentasse me consolar dizendo que estaria ao meu lado.
Porém, para minha revolta ela preferiu ficar com médico, e não me deu sequer um até logo.
Até entendo que ela está com seu pai aqui e um pouco abalada com o nosso encontro sexual, fora que Arthur ainda não e está bem, mas não acredito que Violetta não está comigo!
Acabei deixando minha insatisfação para lá, pois preciso me concentrar em ajudar minha mãe nesse momento.
Em poucos minutos aterrissei na ilha de Greta e seguimos para o hospital.
Agatha está comigo, ela então me disse que iria avisar ao Alexie para ele vir também, já que agora era um caso de saúde.
Concordei com ela, e estamos entrando no hospital para saber qual a real situação da minha mãe, mas logo o médico nos atendeu me informando que ela está bem, só foi mesmo um susto comum, para idade e que ela só precisa mesmo ficar com a família.
Pois, seu mal esta é mais sentimental, Agatha ao ouvir tudo junto comigo me olhou implorando com o olhar.
Não tinha o que fazer simplesmente falei para o médico que entendo, é que quando fosse possível levaria minha mãe de volta para casa, eu não posso deixá-la, apesar que ela causou todo o problema que estou vivendo hoje, mas neste momento não posso segui com minha fúria contra ela, já que enfim ao menos minha Violetta está de volta, claro que não é como eu queria, mas entre ela está morta, e está com com outro, eu prefiro ela viva, e mesmo que doa aceito ser seu amante.
Sei que terei que deixar bem claro a Dona Andra que não admito ela maltratar ou dizer nada a Violetta, caso contrário não exitarei em deixá-la novamente exilada e sem direito a volta.
Enfim fomos até minha mãe, ela nos recebeu com um sorriso como se não tivesse tido nada, e sua aparência era ótima, então deixei Agatha com ela e saí um pouco, pois queria ter certeza que não era um plano dela, então voltei e conversei com o médico, o mesmo me mostrou todos os exames, e por fim disse que ela realmente teve um mal estar súbito, por tanto não foi armado, como cheguei a suspeita.
Então voltei ao quarto e enfim tivemos uma boa conversa, ela concordou com tudo que falei, e me disse que não iria dizer nada a Violetta, expliquei que Violetta não tinha memória, por tanto seria até bom para ela, pois evitaria constrangimentos de ambas as partes, mas não contei sobre o novo relacionamento dela, pois minha mãe iria começa com um sermão, e nesse momento eu não preciso ouvir nada, por tanto foi melhor ocultar.
Minha mãe já queria ir embora do hospital, mas o médico achou mais prudente esperar até amanhã seguinte.
Agatha e eu fomos para o hotel, próximo do hospital.
Acabei ligando no casarão para falar com a Violetta, Perla me atendeu e disse que a senhora saiu com o doutor.
Estou furioso com essa situação, mas infelizmente não há o que fazer!
Agatha, então me convida para jantar, eu digo à ela que estou sem fome, mas ela não aceita minha recusa!
— Por favor Ale, estamos aqui mesmo na ilha de Greta, então vamos àquele pequeno restaurante que a gente sempre ia na nossas férias, a comida de lá é tão boa, e o ambiente é tão aconchegante.
— Já disse que não estou com fome! — Saia daqui Agatha, e me deixe em paz!
— Alexandre, porque você está me tratando assim? — É por causa daquela menina sem noção, né?
— Não fala assim da Violetta, ela é minha esposa!
— Ale me desculpe, mas ela não é sua esposa mais, você não vê que ela está com o doutor!
— Que droga Agatha! — Eu sei disso! — Não precisa me lembrar disso, porque não passa um segundo do meu tempo sem que eu me lembre dessa situação! — É o que você quer que eu faça?
— O quê irmão? — Você ainda pergunta? Ale, você sabe que tem que deixá-la ir!
— Eu não posso Agatha!
Simplesmente eu não posso, eu a amo!
Na verdade minha vida não faz sentido sem ela! — Digo já transtornado.
— Ah irmão, se pudesse faria alguma coisa para te ajudar.
— Eu só preciso fazer com que aquele doutor caia fora da vida da Violetta, se ao menos ele tivesse uma outra mulher na vida dele! — Assim ela ia ver que ele não a ama, como eu a amo.
— Alexandre, isso é fácil, basta você contratar alguém, para se passar por namorada amante sem lá o que.
— Agatha você tá vendo muita série na internet. — Isso não funciona!
Teria que ser algo real Violetta está iludida por ele, e infelizmente eu sei que ele é uma boa pessoa, o detetive já me mostrou o relatório dele.
— É, o que você vai fazer irmão?
— Eu não sei, Agatha!
— Ale, e se eu tentar conquistar esse médico?
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