O AMOR SECRETO DO GREGO romance Capítulo 18

Cap. 18

O amor do grego

Violetta

Logo dei um jeito dele me soltar após meus pensamentos…

— Ei para com isso! — Digo depois dele me soltar.

— Por que? — você insiste em resistir a mim assim! — Ágape mon.

— Você é realmente sem noção, não vê que eu não quero nada com você!

— Então é assim? — Comigo você não quer nada! — Já com o maldito do médico você quer e aceita até ser traída!

— Você, não sabe de nada.

— Como não, eu vi ele te traindo, escuta Violetta, eu até poderia acreditar que você o ama com loucura, e por isso aceita se traída, mas seu modo de reagir a mim, conta outra coisa!

— Respeita o meu relacionamento com Saveiro! — Além do mais, não é da sua conta.

— Violetta, eu não acredito que você ainda vai ficar com ele!

—Eu, não te devo satisfação nenhuma!

— Ah! Mas você me deve sim! — Você está na minha casa, é casada comigo!

— Ei você esqueceu que eu e você já estamos separados, e que eu tenho um novo relacionamento e estou grávida?

— Não, Violetta eu já te falei que infelizmente eu não posso esquecer de uma merda dessa! — É, quase enlouqueço só de pensar que você esteve nos braços de outro! Mas isso não altera o que penso.

— O quê você pensa?

— Você é minha!

— Eu posso até ser sua no papel, porém, meu coração você nunca terá, sempre será isso. — Tipo o que ouve lá no seu escritório só sexo, e nada de sentimentos.

— Não faz diferença para mim Violetta, com tanto que você esteja comigo! — E quanto ao seu amor, esse sentimento não irá mudar o que sinto!

Fora que algumas pessoas ficam tolas e fracas ao amar. — Como você agora, acabou de ver seu então novo relacionamento te trair! — É, mesmo assim já o perdoou.

" O amor que sinto por você, menina, dá para manter nós dois juntos pela eternidade."

— Isso, não é da sua conta.

— Eventualmente você não está bem, mas já que estamos aqui a sós, como dever ser sempre entre nós, eu quero te falar que iremos nos mudar para o meu apartamento no centro da cidade.

— Mas, eu não posso deixar meu pai aqui, ele precisa de mim!

— Seu pai ficará lá no apartamento ao lado do nosso, e com profissionais cuidando dele.

— Entendo, mas...

— Antes desse, mas, desde já te afirmo que o médico vai cair fora de Santorini! — Aqui ele não pisa mais.

— Então é assim? — O senhor se acha o dono da Ilha, e diz: quem entra e quem sai? É isso.

— Sim, é isso mesmo, Violetta!

É, só para você saber é isso mesmo que eu sou! — Eu tanto posso, quanto mando nesse lugar! — Abro os braços em um gesto demonstrando que sou dono de tudo.

— E se eu quiser ir com ele!

— Você não fará isso Violetta, é sabe porque? — Eu Alexandre não vou permitir!

Eu não vou deixar você fugir de novo, nem que para isso eu tenha que trancá-la!

— Você só pode estar brincando comigo, né?

— Não, eu estou falando sério!

Na verdade estou cansado dessa brincadeira. — De banca o marido corno, e a partir de agora ou você se torna minha esposa em todos os sentidos, e me respeita ou irei mostrar para você o seu lugar, como um bom marido grego deve fazer com esposa teimosa como você é!

— Você não pode estar falando sério? Cárcere privado é crime, nós estamos em pleno século vinte um, por tanto mesmo que você diga que serei sua prisioneira por ser sua mulher, isso não existe mais!

— Aqui eu sou a lei, e nessa ilha eu sou o senhor! — É você Violetta já está testando minha paciência a muito tempo.

É, sinceramente já chega disso, preciso voltar aos meus negócios.

Parei de trabalhar desde que você entrou na minha vida, é tudo estar um verdadeiro caos!

— Mas isso é muito simples de resolver, Sr. Alexandre, basta você me repudiar!

Eu vou daqui, e levo o meu pai.

— Então é esse o seu plano Violetta, ir embora e levar o seu pai, Arthur?

É bom, que você saiba que ele nunca vai sair daqui! — Ao menos não pela vontade dele.

— Isso eu sei, e entendi, mas papai tem que entender que eu não posso viver assim!

— Violetta, o seu pai foi capaz de tudo para voltar para cá, ele entregou tudo que ele tinha para poder ter a chance de voltar para a ilha.

— Ele foi um idiota de te voltado para cá, ainda mais acreditando que você é um herói. — Por aceitá-lo aqui!

— Violetta, você realmente não se lembra mesmo, né! — Por que seu pai me deve tanto?

— Você sabe que eu não tenho memória, não me lembro de nada.

Então me diga o que aconteceu, aqui?

— Não é o momento de falarmos sobre isso, já que você não se lembra, melhor deixamos assim, pois isso não mudará nada!

" Na verdade não quero revelar minha deficiência a ela, pois acredito que se ela souber agora irá me rejeita ou ter nojo de mim, odeio a mim mesmo por não ser um homem completo."

— Tá vendo é isso! — Você pode me contar e não quer, na verdade prefere não contar. — O que você esconde?

— Não escondo nada! — Só não quero reviver algo que não irá acrescentar nada ao momento que estamos.

— Eu não acredito em você, Alexandre, e não posso seguir assim, sem poder confiar em você!

— Violetta, não há nada a ser revelado, ao menos não agora, por hora eu só quero que tenhamos uma chance de nos conhecermos melhor, na verdade convivermos pacificamente, e talvez assim possamos ter um casamento normal.

— Em cima de mentiras é isso?

Você não entende, que isso nunca vai dar certo! — Eu posso não ter memória, mas eu já sei de algumas coisas e não vem com essa história de dizer que é um marido devotado a mim, e fiel, pois eu já sei que você não é!

— Mas Violetta, eu sou seu marido.

— Pare de fingir, eu já sei que você foi forçado a casar comigo, tanto quanto eu!

Eu já sei também que eu vim para cá forçada a casar com seu irmão, entendi que, por algum motivo que não ficou bem esclarecido que quem se casou comigo foi você, mas tudo foi por obrigação!

—Violetta, quem te contou isso?

— Não interessa quem me contou, só interessa que eu já sei, e você nunca iria se casar comigo! — Foi tudo forçado para encobrir um erro do seu irmão!

— Violetta, eu te quis, se eu não quisesse poderia desistir! Ágape mon sei que é difícil, mas nós podemos ser felizes juntos!

— Não é verdade! — Então pare de manter essa farsa e me liberte! — Por favor, eu te imploro. — Se você diz: que me quis mesmo, ou menos que sentiu algo por mim como tenta demonstrar, então me deixa ir em paz, por favor quero ir embora daqui!

— Eu não posso Violetta.

" Não posso viver sem você, uma vez sem você foi o suficiente."

— Entendo! — É por causa das ações da sua empresa, é isso! — Meu pai, te deu as ações dele!

— Eram da minha família essas ações, tudo sempre foi dos Lutof! — Seu pai não deu nada a mim, ele apenas devolveu o que era nosso.

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