Cap. 29
O amor do grego
Violetta
Despertei com o choro agudo do Henrique vindo da babá eletrônica, logo fui atendê-lo, a babá já estava lá com ele, mas ele só se acalmou comigo!
— Meu amorzinho, calma a mamãe está aqui com você! — Falei carinhosamente com meu bebê.
Logo coloquei ele para mamar no peito, enfim ele então relaxou, Lara a babá me disse que ele está com cólicas por isso chorou assim.
Alexandre veio ver o que estava acontecendo, pois ele tem também uma extensão da babá eletrônica no seu escritório.
— Oi ágape, o que foi com nosso filho?
— Nada de mais, ele está com cólicas, coisas normais para bebês da sua idade, amor!
— Violetta, vamos levar ele ao médico, o choro é muito sofrido e não acho que seja normal, e aproveitamos para fazer o teste de DNA.
— Tudo bem Alexandre!
— Vamos dentro de meia hora, Violetta, pode ser?
— Sim, amor!
— Estou indo a Itália hoje, levarei minha irmã Agatha para resolver a situação dela.
— Entendo.
— Não precisa ficar triste ágape, eu volto hoje ainda.
— Mas como você é convencido, hein? Sr. Lutof! — Você pensa que eu estou triste, porque? — Falo dando um pouco de descanso! Ao menos tentei disfarçar.
" Mas realmente estou triste."
— Eu te conheço ágape, você só não quer admitir, que ficará louca de saudades! — Mas eu já assumo que estou morrendo de raiva da minha irmã por me força a viajar agora!
— Não fique amor, eu estarei aqui te esperando com nosso filho.
— Eu sei, Violetta!
Mas, mesmo assim! — Não suporto ficar longe de você minha menina.
Eu poderia até te levar, mas não há motivo para força uma viagem ao nosso filho agora.
— Tudo bem amor, você volta hoje?
— Claro que sim, minha doce esposa! — Nada vai me impedir de estar aqui e dormir com você nos meus braços!
— Ótimo, então vou contar os minutos.
Logo fomos até o hospital, Henrique passou com o pediatra e Alexandre fez questão de encher de perguntas o médico. Tudo estava normal realmente, alguns exames foram feitos, e enfim tirou sangue para os exames de DNA.
Alexandre pediu para ser encaminhado para a clínica a amostra de sangue do Henrique, pois no sistema já havia sua amostra DNA, por isso foi encaminhado a amostra somente do Henrique para comparação.
Ele me explicou que tempos atrás a mãe dele fez testes em todos da família, devido a ter problemas com o pai dele.
Por causa de uma suposta traição que seu pai a havia acusado.
Eu fiquei chocada, e impressionada com essas revelações.
" Realmente toda família tem seus podres, pensei comigo!"
Mas por fim, ele me disse que todos os exames mostraram que seu papai estava errado.
E, se houver a tal traição foi sem envolver o nascimento dos seus filhos!
Porém, após a morte do seu pai, Alexandre descobriu que quem era traída era mãe dele, e houve até um suposto irmão dessa relação, ele novamente fez teste e deu negativo, e sua mãe nunca soube.
Depois de várias horas voltamos para casa, Alexandre então se despediu me dando um beijo longo e depois partiu com a sua irmã para Itália.
O dia estava agradável, Zelda foi passear comigo e com Henrique ao longo do mar e a atmosfera estava tão boa que ao ver a tal Perla, vindo em nossa direção, gelei.
Zelda vendo minha aflição me pediu calma e disse que ela sequer poderia chegar perto de nós, pois era só eu acena aos seguranças, e foi o que fiz.
Porém, a tal mulher fez questão de falar comigo mesmo assim, porém de longe, aos gritos!
— Violetta, você irá me pagar por ter me feito perder meu emprego! — É principalmente ter sair de perto do Alexandre!
Os seguranças a levaram sobre protesto e gritos, eu logo fiz questão de voltar para casa.
Zelda então me falou que se eu não falasse para o Alexandre sobre as ameaças ela faria questão de contar.
— Eu sei Zelda, que preciso falar com ele, mas como posso contar se a própria mãe dele provavelmente foi a mandante de tudo?
— Filha, aquela mulher é louca, e você não pode se arriscar, seu marido tem que tomar providência mais séria contra a ela.
— Tudo bem, falarei com ele!
Chegamos no apartamento, e pouco tempo depois chegou uma visita.
Logo, Zelda ficou ao meu lado ao ver quem era a visitante.
— Olá Violetta, podemos falar a sós? — Pergunta a mãe do Alexandre.
"Não, sei se consigo passar por isso."
— Senhora Andra, não sei se quero ouvi-la.
— Não precisa temer, eu vim em paz Violetta. — Por favor peça a sua amiga para nos deixarmos a sós, sim? — Eu vim conhecer o meu neto, e também te perdi perdão e ajuda.
" Uau, deve ser bem difícil para essa senhora vim até aqui para me pedir perdão, e ainda ajuda ao mesmo tempo!"
— Tudo bem. — Zelda pode me deixar sozinha, irei ouvir minha sogra!
— Tem certeza filha?— Zelda me pergunta toda preocupada.
— Sim, pode ir leve o Henrique com você!
— Não Violetta, deixe o meu neto aqui. — Quero conhecê-lo.
— Não! Senhora Andra, primeiro conversamos, e depois eu busco Henrique, ele está no seu horário de dormir e não quero perturbá-lo.
— Que assim seja então nora, mas deixe ao menos eu vê-lo?
— Pode olhar, mas não o toque!.
Ela então olhou com olhar triste, Henrique estava no seu bebê conforto e logo Zelda o levou dali.
Em seguida, ela se sentou no sofá toda elegante e começou seu discurso.
— Violetta, me perdoe por não aceitá-la na família como deveria, sei que meu filho a ama, e infelizmente eu não entendi a extensão dos sentimentos dele por você. — Até Alexandre aceita se submeter a esse tratamento para voltar a ser quase normal. — Realmente, você só fez bem a ele, pois foram anos de pedidos meus recusados e brigas para ele ir em busca dessa bênção da perna biônica, porém somente você foi capaz de motivá-lo.
— Então quer dizer que agora, a senhora me aceita e isso?
— Sim, do fundo do meu coração Violetta!
— Que incrível, eu antes nunca me importei, e agora muito menos!
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