O CEO é Meu Pai romance Capítulo 106

Suas duas pernas retas e finas eram excepcionalmente atraentes. No geral, as costas de Moira eram nota 10.

Sage resistiu ao impulso de abraçá-la pelas costas para não assustá-la. Ele pensou que com certeza se sentiria ótimo sentindo seu corpo contra seu peitoral.

Moira se virou e lavou as mãos. Ela se assustou de repente com o homem encostado na porta a olhando esse tempo todo.

No segundo seguinte, ela ficou com raiva: "Não pode avisar que chegou? Sabe que podia ter me feito ter um ataque do coração, não é?"

"Se você morrer, pode deixar que eu cuido do seu funeral." Sage a provocou com um sorriso.

Moira quase jogou a espátula em suas mãos na cabeça dele, "Cai fora."

O sorriso de Sage se tornou ainda mais encantador. De repente, ele pensou em algo e andou em direção ao piano dela. Ele abriu a mesa de música em cima dela e começou a tocar.

Não importa o que esse homem fizesse, ele sempre era excelente em tudo. Mesmo que Sage não estivesse familiarizado com o piano, ele foi capaz de recuperar rapidamente seus sentidos após alguns momentos. Sua música gradualmente se tornou tão suave quanto a nascente de um rio calmo.

Na cozinha, o coração de Moira saltou imediatamente algumas vezes ao ouvir o som. Em um ambiente tão silencioso, o som do piano que o homem tocava era como uma patela tocando com as cordas de seu coração. O piano era seu instrumento favorito acima de tudo, mas quando ela ouviu a música de Sage, ela não pôde deixar de sentir uma espécie de ressonância com ele, como se estivessem se conectando depois de tanto tempo.

Moira terminou de cozinhar três pratos, desligou o fogo e os serviu para fora da cozinha. Sob a luz fraca da janela, ela viu Sage que vestia uma camisa branca simples, com as costas retas, como se ele fosse uma montanha cheia de energia.

Depois de terminar a o final da partitura, Sage se virou e olhou para a mesa. O jantar já estava pronto, então ele chegou mais perto para comer.

Sem o garotinho ao seu lado, a atmosfera em toda a sala estava quieta. Sem nenhuma voz, mas sim alguma coisa excepcionalmente alta.

Moira trouxe metade da panela de sopa, seguido do arroz e, conforme ela ia guardar as luvas, Sage aproveitou a chance e pegou um pouco de arroz.

Quando Moira saiu e viu a comida colocada na frente de sua mesa, ela ficou alerta por um tempo, mas naturalmente pegou seu hashi e começou a comer.

Sage a observou enquanto ela comia. E só depois começou a comer, nesse ambiente tranquilo, não houve estranheza logo no início, como se os dois já fossem marido e mulher.

Enquanto comia, Moira sentiu um pouco de sede. Então pegou o copo d'água sobre a mesa que a princípio estava cheio até o topo e o bebeu, depois que ela o colocou na mesa, ela naturalmente se serviu de mais arroz. Moira virou a cabeça e viu Sage beber naturalmente toda a água no copo.

"Ei! Você... Não sabe pegar água para você mesmo?" Moira finalmente falou.

Sage sorriu com desaprovação. "O quê? Você já provou minha saliva várias vezes, qual é o problema?"

"E quem é que engoliu cuspe seu?" Moira respondeu com o rosto vermelho de vergonha.

"Eu não acredito que você não engoliu nada ontem a noite, foi um beijo de dez minutos..."

"Chega... Para, para de falar, eu não quero desperdiçar o jantar de hoje à noite." Moira rapidamente o impediu de continuar. Será que ele não podia ficar quieto pelo menos durante o jantar?

Sage semicerrou os olhos e sorriu. Olhando para o rosto rosado dela sob a luz, ele sentiu uma sensação de ter feito algo certo.

Depois do jantar, Moira lavou os pratos, mas Sage sentiu que ele tinha se viciado em tocar piano naquela noite, então ele continuou a tocar. A música era melodiosa e romântica, transformando-se em chuva de primavera que salpicou todos os cantos da sala, e até mesmo a cozinha, junto com o coração de Moira enquanto ela ouvia a canção.

Pela música de piano, Moira parecia entender este homem ainda mais. Inesperadamente, embora ele parecesse decidido e frio, ela conseguia enxergar seu lado mais gentil e bondoso por meio da música.

Porém, ela só tinha visto esse lado dele quando ele estava cuidando do filho deles, nunca mais.

Quando Moira saiu, Sage pressionou o piano e apontou o dedo para ela: "Venha, vamos tocar juntos."

Moira não estava interessada em passar mais tempo com ele, ela balançou a cabeça e disse: "Não obrigada."

"O que foi? Você e Bertram não se divertiam juntos tocando? Será que no seu coração eu ainda não tenho chances contra o Bertram?" Um semblante de desaprovação passou pelo rosto bonito de Sage ao ouvir ela recusar.

Moira franziu a testa, "Como você pode se comparar a ele? Ele é um homem justo e certo, e você... eu não vou falar mais nada, mas você sabe bem o que fez."

Desta vez, Moira realmente o irritou com essa comparação. Ele se levantou do piano e andou lentamente até ela, passo a passo. Ele semicerrou os olhos e disse com um semblante agressivo e perigoso cobrindo todo o seu corpo: "Então me diga, que tipo de pessoa você acha que eu sou? Uma peste? Um demônio?"

Moira imediatamente levantou sua guarda. Ela não gostava mais desse homem, ela não sabia como falar direito com ele quanto tinha algo a dizer, e ele queria ficar mais próximo dela sempre. Isso a fez odiá-lo com todas as suas forças.

"Não pode falar direito comigo?"

"Não." Sage zombou.

"Sim, você é uma peste." Moira disse em voz alta. Mas parecia que o ofender de peste simplesmente não bastava para ele!

Só por conta daquele incidente cinco anos atrás, ele jamais deixaria de ser uma peste para ela.

O canto da boca de Sage se curvou em um sorriso inexpressivo, "Mesmo que você diga que eu sou uma peste, se eu não virasse uma peste para você, eu teria te decepcionado com esse título?"

Moira ficou atordoada por alguns segundos. Era como se ele tivesse deliberadamente cavado um buraco para ela pular, e então, ele encontrasse uma desculpa para incomodá-la!

"Ok, ok, é hora de você voltar para o seu quarto." Moira sentiu que seria melhor encerrar este tópico aqui e se afastar dele.

"Quer que eu vá embora só porque você que começou a implicar comigo? Tem coisa mais baixa que isso?"

Moira ficou instantaneamente sem palavras. Quando foi que ela implicou com ele? O jeito dele de a ofender era tão natural e casual.

"Sage, se você se atrever a encostar um dedo em mim, então nunca mais volte para a minha casa de novo." Moira o ameaçou.

"Se não quer que eu vá, então quem você pretende convidar? O Morgan?" O rosto de Sage ficou ainda mais irritado.

Moira teve vontade de chorar com raiva daquele homem. Por que ele fazia questão de botar o Morgan no assunto sempre? Que tipo de inimizade ele tinha com ele?

"Isso... Foi o Morgan que roubou seu negócio por acaso?" Moira resolveu mudar de assunto.

"Hmph, e como ele poderia roubar um negócio meu?" O rosto de Sage brilhou com arrogância.

Moira não pôde deixar de querer rir, mas continuou mudando de assunto, "Morgan também é uma pessoa bem famosa no mundo dos negócios, é meio arrogante da sua parte pensar que não!"

"Eu tenho habilidades que ele não tem." Sage zombou, ele não queria mostrar fraqueza na frente dessa mulher, principalmente quando comparado a Morgan, ele não queria demonstrar qualquer fraqueza.

Claro, Moira acreditava que a riqueza e as habilidades dele até poderiam superar as de Morgan. Por isso ela se estava cansou disse logo para ele, "Melhor você voltar para casa! Quero ir dormir."

Só então Sage voltou a si. A princípio, ele só queria cavar um buraco e esconder sua cara ele, mas então, ele se aproveitou dessa oportunidade para tomar vantagem dela.

"Pode ir embora se quiser. Você acabou de me ofender, então peça desculpas." Ele, Sage, também não era alguém tão fácil de lidar.

Moira não sabia se ria ou chorava com a audácia dele. Certamente ele estava tão acostumado a olhar para outros de cima, como um CEO! Seria um verdadeiro crime lidar com ele tão facilmente.

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