O CEO é Meu Pai romance Capítulo 259

A luz do sol matinal estava excepcionalmente brilhante, como se fosse uma enorme fenda dourada dividindo o céu, rasgando o céu cinza pouco a pouco, iluminando a terra.

Moira abriu os olhos. Um raio de sol tinha acabado de invadir sua visão, fazendo com que ela fechasse os olhos rapidamente, nos últimos dias, ela tem chorado tanto que seus olhos se tornaram secos e sensíveis à luz. Naquela hora, uma grande mão cobriu seus olhos de forma bem cuidadosa, a protegendo da luz do sol.

Era a quente e macia mão de Sage, ele conseguia sentir os longos cílios dela balançando, como se fossem um leve pincel passando pela pele das costas de sua mão. Seus lábios sexys se curvaram levemente pensando nela.

Ele puxou uma fina camada de cortinas, bloqueando o sol e deixando o quarto mais escuro e aconchegante.

Moira piscou suavemente os olhos e, depois de mais duas piscadas, seus olhos voltaram ao normal, como se estivessem brilhando como estrelas. Sage realmente amava os olhos dela, quando ela chorava, fazia o coração das pessoas doer, e quando ela sorria, iluminava o dia de todos na sala.

Moira se sentou, suas costas encostadas na cama, mas ela não sabia o que ia fazer pelo resto do dia.

Sage gentilmente segurou a mão dela e a colocou em sua maior. O coração vazio de Moira de repente foi levemente preenchido, ela levantou a cabeça e olhou para ele, "Vamos tomar café da manhã juntos hoje?"

"Claro!" Ele assentiu, era exatamente isso que ele queria fazer, passar um bom tempo com ela.

Moira voltou para seu quarto e vestiu roupas mais casuais. Por mais que ela ainda se sentisse um tanto vazia por dentro, ela ainda sentia que haviam muitas coisas esperando por ela no futuro. E, primeiramente, ela só queria saber porque Melissa estava no hospital naquele dia, o que ela tem a ver com a morte de seu pai.

Segundo, ela ainda queria saber qual foi a exata causa do desmaio dele.

Na sala de café da manhã.

Sage escolheu um lugar tranquilo e viu Moira comendo seu mingau, ele a observou com uma expressão pacífica.

Depois que Moira tomou meia tigela, ela olhou para ele, "Por que está me olhando assim?"

"Preciso te contar uma coisa! Mas termine de comer antes!" Sage a olhou com um olhar profundo.

Ela franziu a testa, vendo sua expressão, então limpou a boca com um lenço de papel e perguntou quando terminou de comer, "O que foi?"

"Moira, já pensou no testamento de seu pai? Você já pensou em como seria a divisão das ações do Grupo Garcia quando ele morresse?" Sage pôs as questões práticas na mesa para ela.

Moira estava imersa na tristeza da partida de seu pai nos últimos dias, então isso nem passou em sua cabeça há muito tempo.

"Quando meu pai ainda estava vivo, ele disse que me daria cinquenta por cento das ações da empresa! Isso inclui trinta por cento das ações que a minha mãe tinha na empresa, mais vinte por cento dele." Moira imediatamente pensou neste assunto, em uma de suas últimas conversas com ele.

Os olhos de Sage brilharam quando ele olhou para ela e perguntou, "Foi isso que seu pai combinou contigo quando ainda estava entre nós?"

"Sim, foi!"

"Ele te disse isso verbalmente? Ou sabe se ele já fez seu testamento?" Sage não pôde não começar a investigar e pôr todos os fatos juntos.

Ele pensou por um tempo, então balançou a cabeça, "Eu não sei, mas ele me disse isso várias vezes!"

Ouvindo isso, Sage teve uma premonição de que Elias poderia falecer antes que ele tivesse a chance efetivar o testamento, talvez sua morte esteja relacionada ao fato de que ele deu cinquenta por cento de suas ações para Moira, Melissa definitivamente não iria gostar nada disso.

Ela murmurou para si mesma, "Melhor eu confirmar isso com o advogado do meu pai?"

Moira se virou para olhar para Sage, e ele resolveu conversar com Hector, "Sr. Stock, acredito que meu assistente veio lhe procurar ontem, gostaria de saber se o senhor está disposto a desistir do Grupo Garcia e fazer parte do Grupo Maxwell conforme nossa oferta? Nossos benefícios certamente vão ser bem generosos."

Moira ficou chocada ao lado dele. O que é que ele estava fazendo?

O advogado imediatamente disse com uma expressão séria, "Sim, seu assistente realmente veio pessoalmente me convidar, sinto muito, Sr. Maxwell. Eu sirvo ao Grupo Garcia há quase dez anos, faz parte de minhas raízes, realmente não posso deixá-los."

"Posso esperar até que seu contrato vença este ano antes de assinar com a minha empresa. Que tal?" Sage colocou as mãos nos bolsos, parecendo despojado, mas também sincero.

Na realidade, o que Hector queria era gritar que sim e abraçar o dinheiro. Afinal, os benefícios eram gigantescos, mas agora que Melissa o subornou, como ele poderia ter a coragem de deixar o Grupo Garcia?

Ele ficou um pouco abalado mas, muito rapidamente, sorriu e balançou a cabeça, "Obrigado, Sr. Maxwell, mas realmente não posso deixar o Grupo Garcia, se tivermos alguma chance de cooperarmos no futuro, estarei disposto a participar mas, no momento, não."

"É uma pena." o sorriso no rosto de Sage era um tanto enigmático.

Isso fez com que Hector não ousasse olhá-lo nos olhos, sem saber o que passava na cabeça daquele homem.

Moira viu que ela não tinha mais esperanças naquele dia de ver o testamento, então só pôde ir embora.

Quando eles deixaram o salão principal do escritório de advocacia, Ela curiosamente se virou para o homem ao lado dela, "Você só veio aqui roubar um advogado para você?"

Ele balançou a cabeça e riu de deboche, "Claro que não, foi só um teste!"