O CEO é Meu Pai romance Capítulo 335

Quanto mais Libby pensava nisso, mais irritada ficava. Seus olhos cheios de ressentimento quando encarava o homem em sua frente. Ela não aguentava mais ficar ouvindo a premiação, só conseguia sentir sua raiva subindo.

Carlo também não esperava que, ao revelar sua identidade, provocasse aquela mulher para chegar naquele ponto. Porém, ele foi confiante demais na capacidade de perdoar dela.

E ela tinha um temperamento feroz, mais feroz que ele já viu.

"Eu sinto muito." Carlo se inclinou, sua voz baixa cheia de remorso.

Libby acreditava que ele se sentia mal, mas se recusava a aceitar. Ela não queria mais vê-lo nunca mais.

Ela carregou o prêmio e se levantou de seu assento. Pretendendo sair, mas antes pegando seu celular na bolsa e indo ligar para Annie. Para depois ir embora.

Quando ela se levantou, o coração de Carlo ficou apertado. Para onde é que ela iria?

Onde quer que ela fosse! Ele nem sentia vontade de prendê-la.

Carlo também se levantou rapidamente. Naquele momento, as luzes abaixo do palco estavam fracas e todos estavam olhando para os outros prêmios no palco. Libby saiu por uma porta próxima e entrou em um corredor, onde todos participavam da cerimônia.

Assim que Libby fechou a porta e saiu, Carlo logo a seguiu antes da porta se fechar totalmente, chamando por ela em voz baixa, "Libby, por favor, para."

Libby não queria nem olhar para ele! Só seguir o seu caminho.

Ela o ignorou, o que também deixou o homem atrás dela com raiva. Carlo não pôde deixar de correr atrás dela, agarrando seu pulso e dizendo, "Não pode nem ao menos me ouvir antes de sair?"

Ela lutou para se voltar dele e o fulminou com os olhos, "E o que mais você tem a dizer? Só mentiu para mim esse tempo todo. Você é um mentiroso e eu não quero ouvir mais nada de você."

Depois de dizer isso, Libby puxou com força, e então soltou sua mão. Carlo não ousou a segurar com mais força, pois iria machucá-la.

Ela então continuou indo embora, o ignorando totalmente.

"Libby, pare aí mesmo. Não estou mandando como um amigo, estou mandando como seu chefe." Atrás dela, Carlo disse em voz baixa.

Esta ameaça a fez parar imediatamente. Sua respiração ofegando intensamente, sentindo uma forte tremedeira no corpo inteiro.

Vendo que essa ameaça deu certo, ele se aproximou dela em passos largos. Seus olhos profundos a encarando com firmeza, "Se quiser me bater, gritar comigo, o que for, eu aceito. Só me diga o que eu posso fazer para que você não fique mais irritada comigo, e eu farei."

Libby mordeu os lábios vermelhos com força. Ela era tão inocente que não queria puni-lo por isso, só não conseguia processar o fato de que ele a traiu desse jeito.

Libby cerrou seus punhos e deu um soco feroz no peitoral dele, como se estivesse liberando sua raiva, "Seu safado mentiroso, seu idiota, canalha... Eu te odeio!"

Carlo não se mexeu quando ela ficou batendo nele. Na realidade, ele não sentia dor alguma, apenas em seu coração por ter a machucado.

Depois que Libby socou por mais alguns segundos, ela perdeu toda sua força. Ofegando sem fôlego quando um braço forte a segurou e a puxou para perto dele, com um abraço firme.

Libby respirou fundo e sentiu que estava sendo imobilizada. Ele ainda ousava a abraçar depois do que fez?

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