O CEO é Meu Pai romance Capítulo 351

Três dias depois, no Grupo Garcia, a assembleia de acionistas começou às dez.

Às 9h30, um carro preto estacionou em frente à entrada principal do Grupo Garcia. Quando o segurança estava prestes a abrir a porta, o guarda-costas do motorista o parou imediatamente e abriu a porta do banco traseiro ele mesmo.

Uma jovem de terno cinza escuro surgiu de lá. Com um par de pernas esguias bem longas.

Dentro do Grupo Garcia, toda a notícia se espalhava de que a antiga Senhorita Garcia ia se tornar uma das acionistas da empresa.

Durante os últimos meses, quando a empresa estava nas mãos de Melissa, ela a regulamentou e expulsou muitos funcionários seniores. Enchendo a empresa com carne fresca, todos naturalmente leais a ela como seus novos subordinados.

Haviam também muitos funcionários que nunca tinham visto Moira antes. Nesse momento, sob a escolta de dois guarda-costas, a jovem antiga Senhorita Garcia entrou no corredor principal da empresa com um olhar frio.

Os membros da equipe que estavam presentes todos se sentiram um tanto atordoados olhando para ela. Uma mulher tão jovem com um andar tão despojado mas um semblante tão frio e severo. Todos suspiraram surpresos. Ela realmente renasceu por lá!

A jovem senhorita do Grupo Garcia não só tinha um bom temperamento, como também uma beleza deslumbrante.

Hoje foi o primeiro dia que Moira entrou no Grupo Garcia para uma reunião, e ela sabia que Melissa iria interferir em muitas coisas em relação a sua tomada de direitos. Como esperado, ela reajustou os direitos da maioria das ações com firmeza, para que ninguém mais além dela pudesse dar seus direitos para outras pessoas.

Além de Moira, nenhuma das pessoas ao lado dela poderia interferir nas decisões da empresa. Se descobrissem, todas as ações de Moira seriam canceladas.

Melissa estava claramente tomando medidas preventivas contra Sage! Moira podia até ser alguém que nunca estudou ou vivenciou os negócios antes, e Melissa sabia disso, mas mesmo se ela entrasse em sua mente, Moira não iria hesitar ou temê-la.

Como Melissa era a maior executora, essas regras precisavam apenas de sua assinatura para entrar em vigor imediatamente.

Na enorme sala de conferências, Melissa estava sentada na cadeira da chefa enquanto, atrás dela, Molly estava presente naquela reunião. Seguindo, mais dez acionistas do grupo ao redor, com a cadeira de Moira bem ao lado de Molly, a cadeira do segundo maior acionista da empresa.

A aparência de Moira tinha realmente provocado Molly a tal estado que sua expressão ficou feia. Melissa, entretanto, não perdeu sua calma, sorrindo para sua ex-filha e dizendo, "Moira, olá. Gostaria que se apresentasse ao resto da equipe."

"Meu nome é Moira, meu pai é Elias, ele já foi do Grupo Garcia, acredito que todo mundo aqui me conhece também, de agora em diante, estaremos no mesmo barco nessa empresa, e vamos ter um futuro brilhante juntos." Ela se levantou, com sua voz ecoando por toda a sala.

Todos podiam sentir muita pressão vindo da voz dela. Ninguém ousaria subestimá-la por ser jovem ou inexperiente.

A expressão de Melissa se tornou um pouco mais séria, mas ainda foi a primeira a aplaudir por ela.

"Muito bem. Moira, como devem saber, é nossa segunda maior acionista. Então teremos muito o que fazer, por isso precisamos da opinião dela. Creio que ela será uma ótima parceira para todos nós."

"Diretora Wilde, gostaria de pedir para entrar na empresa como funcionária, não como acionista." Moira encarou Melissa diretamente.

Melissa sabia que Moira faria tal pedido, então ela imediatamente a rejeitou com um sorriso, "Moira, se não quer ser uma acionista como devia, que tipo de administração tem qualificação para entrar? Você é uma pianista!"

Ela disse isso com um tom de zombaria que faria qualquer um rir em outra situação menos séria.

Moira voltou para o carro sob a escolta de um guarda-costas. Uma sugestão de ressentimento passou pelos olhos dela quando olhou para a empresa de novo. Mas só podia esperar que seu plano desse certo.

Enquanto isso, no escritório dos Garcia.

Quando Melissa acabou de entrar pela porta, ela estava com tanta raiva que seu rosto ficou quase verde com suas veias saltando. Ela foi até sua cadeira e esmurrou sua mesa com tanta força que tudo nela tremeu, "Moira é uma besta, ela realmente teve a coragem de me contrariar?"

"Mãe, o que a gente faz? Não me diga que você vai deixar ela te tratar desse jeito?" Molly estava rangendo seus dentes de raiva, sentindo a raiva de sua mãe, Moira não pode continuar humilhando sua mãe assim.

"Estou bem ciente do plano dela. Ela quer roubar a empresa de mim, por isso vai me pressionar contra a parede." Melissa cerrou os punhos, "Humph! Preciso transferir meus bens o mais cedo possível, assim a empresa vai falir. Quero que todas as ações dela virem cinzas na frente dela."

O carro de Moira estava indo em direção à empresa de Sage e ela acabara de entrar no escritório dele.

Sage se retirou da reunião assim que a viu, logo indo ao seu lado preocupado, apoiando os ombros dela, vendo sua expressão, "Ela te assustou?"

Moira franziu os lábios e riu, "Acha que sou tão fraca assim? Como eu teria medo dela? Eu disse para a Melissa que ela me rejeita porque eu quero fazer parte da gerencia da empresa dela."

"Para ser sincero, eu não queria que você fizesse isso. É perigoso demais, não sei se você vai conseguir lidar com todos os negócios do Grupo Garcia desse jeito." Sage franziu as sobrancelhas preocupado com ela. Ela era novata nesse ramo afinal.

"É um risco que estou disposta a correr. Contanto que eu consiga recuperar a empresa do meu pai, eu posso e faço qualquer coisa." Moira mordeu seus lábios. Investigar a morte de seus pais e tomar de volta o que Melissa roubou dela era tudo que importava para ela agora.