O CEO é Meu Pai romance Capítulo 401

"Senhora Garcia, Sr. Maxwell, vocês vieram. Por favor, sigam-me." Um policial de meia idade lhes encontrou na entrada do departamento.

"Como ela está se sentindo agora?" perguntou Moira.

"Senhora Garcia, quando for confrontá-la, ela estará algemada. Além disso, você irá com dois guardas em sua escolta."

"Você tem que ficar segura." Sage comentou com cautela.

"Sim, vamos dar tudo para proteger a senhora Garcia."

Desde o dia em que Moira se separou dela no tribunal, ela nunca mais viu Melissa.

"Sabe se a filha dela, Molly Wilde, vem também?"

"Ela veio aqui há dois dias, mas toda vez, ela saía chorando. Parecendo bem instável."

Moira naturalmente sabia que Molly sempre se apoiou em Melissa desde que era bebê, precisava dela para tudo até hoje. Melissa era seu andador, e agora que ela caiu, Molly não sabe mais como andar com seus próprios pés.

Como filha de seu pai, ela só esperava que Molly pudesse viver uma vida independente dela, sem se envolver nos esquemas de sua mãe e longe dela.

Sua mãe estava definitivamente colhendo o que ela plantou, no máximo Moira sentia ressentida por Molly, mas não o suficiente para sentir pena de sua ex-madrasta.

Na verdade, Molly nunca soube que a morte de seu pai biológico estava relacionada à sua mãe.

"Senhora Garcia, por favor, assine seu nome aqui. Traremos Melissa aqui às três horas em ponto."

"Certo." Depois de Moira concordar, ela assinou os documentos que deram para ela. Ao seu lado, Sage parecia extremamente tenso com esse encontro.

Ainda faltavam cinco minutos, então Sage foi se sentar com ela, dizendo logo depois, "Como você pretende fazer ela confessar tudo para você?"

"Não pensei muito sobre isso ainda, mas tem tanta coisa que quero perguntar para ela. Talvez seja hora de planejar." Moira sentia que sua cabeça estava uma bagunça com tanta coisa acontecendo.

"Relaxe, Melissa não vai mais escapar da morte, contanto que ela pague o preço, vai ficar tudo bem."

"OK!" Moira assentiu, ela deveria derrubá-la finalmente.

Para Sage, deixar Moira ir até lá sozinha significa que ela deveria ser solta e, por opção própria, voltar para ele, contanto que ela não seja provocada ou machucada, ela estaria bem.

Às três horas em ponto, Melissa foi escoltada para a sala de interrogatório de outra passagem. Ela estava completamente vestida em trajes laranjas de prisão, com o rosto inexpressivo e olhos desfocados. Sem um único traço da soberba e poder anterior, até mesmo com seu cabelo voltando ao grisalho que ela tanto escondia, sua pele enrugada e manchada, parecia que envelheceu dez anos em poucos dias.

A porta se abriu e dois policiais acompanharam Moira. Na sala de exibição, Sage estava com as duas mãos sobre a mesa enquanto olhava para a situação atrás da janela de vidro.

"Não se esqueça, sua filha também o chama de pai. Ele é o pai biológico de sua filha, como você pode ser tão cruel?" Moira estava com tanta raiva que seus olhos ficaram vermelhos, Melissa tinha o coração tão sombrio e macabro quanto o de um demônio.

A expressão de Melissa mudou um pouco, e então, ela murmurou de um jeito um tanto insano, "Molly, oh Molly, o que vai ser dela? Eu não posso protegê-la mais, o que ela vai fazer? Ela está perdida!" Após isso, ela encarou Moira de novo, voltando a sua raiva de antes, "E nem pense em atacar minha filha de novo, eu não vou permitir!"

"Se ela não fizer nada de errado, ninguém vai atacá-la. Não foi você que a mimou até ela ficar inútil? Como você mesma disse, o que ela vai fazer?" Moira a ridicularizou.

Sua ex-madrasta apoiou as mãos algemadas na cabeça e de repente gritou, "Não! Eu não errei! Tudo que eu fiz foi pelo bem dela, dei tudo do bom e do melhor para ela... Onde foi que eu errei?"

Moira olhou para ela, ela parecia estar falando mais consigo mesma que com ela, continuando, "Webb já confessou, já sabemos que foi você que causou a morte de Rhett, porque ele tinha provas do que você fez com o meu pai. Você subornou Webb para matar Rhett, e já sabemos também que Rhett já foi seu colega de classe no passado, e ainda assim você o matou."

"Ele merecia morrer... Merecia morrer, ele me ameaçou, teve a coragem de me ameaçar... Eu sou Melissa Wilde, nunca, jamais vou admitir me ameaçarem! Se ele tivesse ficado quieto, não teria caído daquela ponte." Melissa parecia estar gritando consigo mesma, confusa com a realidade.

Moira aproveitou a oportunidade e continuou obtendo informações, tentando a atrair para o ponto principal, "O que ele pediu? Como te ameaçou, dinheiro? Quanto ele queria de você? Era algo com o meu pai? Foi ele que fez isso com a operação?"

Melissa encarou o rosto questionador de Moira e riu sem emoção, "Não tente me forçar a falar disso, é inútil. Eu já te disse, Moira, a morte de seu pai vai te perseguir para sempre... Moira Garcia, você vai morrer de forma horrível, eu sei disso, sua família inteira vai, Sage, os pais dele, seu filho... Todos vocês vão sofrer!"

"Silêncio! Quem vai ter uma morte horrível é você!" Como esperado, Moira foi provocada. Encarando aquela mulher e questionando outra vez, "O que você fez com o meu pai?"

Sage, que estava do lado de fora da janela, cerrou os punhos. Ele estava mantendo a calma naquele momento, seguindo a conversa entre elas, mas de repente teve uma epifania, perguntando com calma para o oficial, "Já entendi o plano dela, posso entrar lá?"