O CEO é Meu Pai romance Capítulo 535

Por volta das quatro da manhã, a enfermeira entrou. Olhando para ela, ainda cuidando do leito, sentindo um pouco de pena, "Pode ir descansar! Eu cuido dela por você."

"Obrigada." Cara se levantou exausta, tremendo um pouco antes da enfermeira lhe ajudar, "Senhora, não é bom a senhora continuar deste jeito, desse jeito a senhora vai ficar doente antes da senhora Mikayla ou o senhor Ashton ficar melhor, vá dormir!"

Ela tinha um quarto para descansar, mas não foi. Em vez disso, ela voltou para a cama de Morgan, moveu gentilmente uma cadeira ao lado da cama dele e escondeu as mãos na frente da cama. Esta era seu jeito favorito de descansar.

Cara não conseguiu pegar no sono, mas neste momento, ela ouviu um suspiro de dor muito baixo. Se levantando depressa ao ver uma camada de suor gelado formando na testa de Morgan.

Ele teve pesadelos com frequência nos últimos dias por causa dos efeitos colaterais de sua medicação.

Quando Cara viu que ele estava agarrando o cobertor com força, ela instintivamente estendeu a mão e segurou as mãos dele e, imediatamente, ele estendeu as mãos para ela, como se não quisesse que ela se soltasse. As mãos macias dele estavam levemente coçando pelo toque dele, mas ela não falou nada, só o olhou com preocupação, esperando que o pesadelo que ele está tendo passe logo.

Como esperado, ele foi lentamente tirando o pânico do rosto e acalmando sua respiração. Mas não largou a mão de Cara nem por um segundo, como se ela estivesse lhe dando forças para cruzar aquela escuridão.

Cara sentou na beira da cama e olhou para ele com um olhar gentil. Olhando para o suor dele, ela se odiou por não ter três braços para poder ajudá-lo a limpar o suor.

Depois de quase meia hora, quando Morgan ainda estava profundamente adormecido, Cara finalmente retirou a mão com delicadeza, estava tão suada e quente que nem parecia ser dela.

Ela pegou um lenço ao lado e limpou levemente as duas e a testa dele. O encarando em silêncio por um tempo, como se estivesse rezando para ele ficar melhor, ela não se sentia cansada sempre que estava ao seu lado.

Cara apenas olhou para ele e, às cinco da manhã, adormeceu por lá. Em seu sonho, Morgan estava lá, vestido com um terno escuro em uma linda praia, andando até ela.

Ela levantou ligeiramente a cabeça e percebeu que ele era realmente tão alto! O sol brilhou em seu rosto tão belo e ele segurou sua mão, lhe perguntando, "Cara, quer passear comigo?"

"Claro!" Cara ria alto em seus sonhos.

Porém, o que ela não sabia é que já era de manhã. Ela estava deitada na beirada da cama de Morgan dormindo, enquanto ele já acordou há um tempo, com as costas apoiadas no travesseiro, olhando para ela por um tempo. De repente, ela disse que "sim" enquanto dormia, com um sorriso no rosto.

Na manhã do final do outono, o sol parecia excepcionalmente quente. Quando brilhava em seu sorriso, ela parecia tão doce que era impossível não sorrir a vendo assim.

Morgan curvou os lábios, de repente ele pensou no passado, onde Moira era tão pura e adorável quanto ela, porém, estas lindas memórias agora só eram passado, já se foram.

Mas agora, era como se ele pudesse ver o lado bonito de suas memórias, então, neste momento, seu coração estava extremamente satisfeito. A companhia de Cara era de longe o melhor remédio que ele poderia ter, nada substituiria a presença dela.

Talvez essa garota não soubesse todos os esforços dele, seus remédios diários, e todo o trabalho duro que ele passava todos os dias eram para que, um dia, ele pudesse ficar de pé na frente dela, dobrando os olhos para um pedido especial. Este agora era seu maior objetivo, seu sonho!

Anteriormente, ele pensou que fazer algo do tipo seria impossível. Mas agora, ele se transformou em seu maior sonho.

"Obrigada mesmo!" O olhar de Cara era especialmente sincero.

Morgan franziu os lábios e sorriu, respondendo do fundo do coração, "Eu que agradeço, você não faz ideia do quanto tem me ajudado neste momento tão difícil?"

"Está se sentindo melhor?"

"Aham!"

"Vou pegar roupas para o senhor." Cara foi até seu armário e pegou duas mudas de roupas para ele escolher.

Morgan pegou uma jaqueta cáqui e calças de linho, ela foi até o lado dele com as roupas em mãos, ele pegou tirou seus pijamas enquanto ela lhe ajudava a se despir, já se acostumou com esta rotina, mas ainda assim, mesmo com a ajuda de uma enfermeira, Morgan estava muito desconfortável em demonstrar dependência e fraquezas, porque não tinha medo dela rir, e sim de ter pena dele, ele queria que ela lhe visse como alguém igual, alguém que respeitasse, e não que cuidasse por obrigação.

Para ele, neste momento, não havia nada mais importante do que igualdade ou respeito. Ele não precisava de simpatia, não precisava de pena e muito menos da preocupação dos outros.

Nesse momento, Cara estava de frente para ele e, mesmo um pouco envergonhada, levava seu trabalho a sério. Ajeitando suas roupas e seu colarinho, ajeitando o cabelo negro dele, revelando mais seu rosto e sua pele branca, o que lhe fez parecer um pouco mais jovem que o normal.

Como Cara não saiu da ala, ela ficou ao lado dele de costas. Se ele precisasse de alguma coisa, ela o ajudaria imediatamente.