O CEO é Meu Pai romance Capítulo 574

"Não, sua saúde não tem estado bem recentemente. Você tem que descansar mais."

"Estou bem." Willow balançou a cabeça.

Por volta das três horas, ele o seguiu de volta ao prédio comercial. Às cinco e meia, ela saiu do escritório na hora certa.

No canto de um corredor, ela ouviu a voz de Spencer falando.

"O carro já está pronto, por favor, vamos para a mansão do general Smith agora mesmo."

Os passos de Willow pararam e, ao mesmo tempo, Spencer também se virou. Ao vê-la, ele se assustou por alguns segundos, "Willow! Já está liberada?"

"Estou sim." Willow acenou com a cabeça e sorriu, então foi apenas indo embora para o escritório de Harrison.

Ela foi até o elevador pensando no que Spencer disse e a reação dele ao vê-la, se lembrando do evento que Harrison teria à noite. Parece que ele seria o convidado da família Smith então.

A neta do general Smith deve ser a jovem que ele teve um encontro!

O coração de Willow foi atingido por algo não visto, uma dor surgiu nele novamente.

Quando Harrison saiu de seu escritório, ele já tinha ouvido de Spencer que Willow foi embora, então assentiu.

Quando se sentou no carro, Willow não saiu. Ela não deu partida na marcha, ao invés disso, espiou pelo retrovisor os carros se preparando para sair do Palácio Presidencial.

Não muito tempo depois, Harrison saiu escoltado por Spencer e os guarda-costas, se sentando em um deles.

Eles estavam prestes a ir para a casa dos Smith. Willow só ficou vendo em silêncio os carros saindo, demorando um bom tempo para ligar o carro e ir embora.

A residência Smith estava bem iluminada. Uma casa no estilo chinês que possuía mais de uma centena de anos de história, certamente uma longa tradição.

Maria estava parada na porta com sua longa saia cor de damasco, esperando por ele. Ela estava extremamente animada em ver Harrison novamente, olhando para suas roupas e se ajeitando quando disse para uma senhora ao lado, "Tia Viola, estou bem vestida ou acha que eu tenho que trocar de roupa?"

"Senhorita, não se preocupe. Você está muito bonita." Tia Viola disse a ela alegremente.

Maria franziu os lábios e sorriu, "Espero ser a mais bonita de todas."

Toda mulher, diante de um homem de quem gostasse, desenvolveria um sentimento de insegurança, com medo de que seus defeitos fossem descobertos por ele.

Às 6h30 da noite, ela ouviu o som de um carro vindo da entrada. Nesse momento, seu pai e seu avô saíram para recebê-los.

"Maria, lembre-se de cumprimentar o sr. Harrison assim que ele chegar." Sr. Smith disse cuidadosamente.

"Sim! Eu vou." Maria respondeu com timidez.

Nesse momento, três sedãs pretos dirigiram em direção à porta, o do meio parou, e o pai da família Smith tomou a iniciativa de abrir a porta dele, para ver a figura de Harrison saindo.

"Boa noite, sr. Harrison." O general Smith avançou e apertou a mão de Harrison.

Harrison sorriu, "General Smith, quanto tempo."

"Isso mesmo! Faz um ano desde a última vez que nos encontramos, lembro que foi em uma premiação!" O velho general Smith disse com um sorriso, olhando para o jovem presidente, realmente esperando que sua neta tivesse a sorte de viver sua vida com um homem desses.

"Senhor Harrison." A doce voz de Maria soou, o cumprimentando.

Harrison segurou seus ombros com as duas mãos e a ajudou a se levantar enquanto perguntava. "Você está bem?"

"Sim, estou." Ainda em seus ombros, ela mordeu seus lábios e fingiu ser indefesa, "Desculpe, fui muito descuidada e não vi a pedra no caminho."

Um lampejo de brilho passou pelos olhos de Harrison. Ele percebeu há muito tempo as intenções dela, mas não fez nada.

No fundo do coração de Harrison, ele realmente não gostava de mulheres que fingiam e conspiravam na frente dele.

Harrison soltou sua mão e deu um passo para trás, "Acho que devemos voltar agora!"

"Não, Harrison, eu estou bem. Podemos passar esse tempo a sós." Era uma oportunidade única para ela estar sozinha com ele, então Maria decidiu fazer de tudo para mantê-lo por lá.

"Sobre o que quer conversar?" Ele foi direto ao ponto.

Maria não era uma menina tímida e ignorante, não na realidade. Já tinha vinte e sete anos, o encarou dizendo com seriedade, sabendo que ele queria ser direto, "Harrison, eu gosto de você, de verdade."

Harrison semicerrou os olhos levemente, "Senhorita Smith, sinto muito, mas creio que você se enganou. Sou só seu amigo, mais nada."

Aquilo foi uma rejeição.

"Mas Harrison, a tia Cherry gostou muito de mim. E queria que nós nos conhecêssemos. Creio que eu sou a melhor candidata para estar contigo." Maria disse em voz alta, depositando todas as suas esperanças para que Harrison veja seu ponto de vista.

Harrison olhou para ela com um rosto inexpressivo, porém educado, "Senhorita Maria, sim, talvez minha mãe goste de nós dois juntos, mas não é tão simples assim. E espero que você entenda que eu não sinto o mesmo por você."

Com isso, Harrison se virou e voltou para o corredor. Atrás dele, Maria parecia que levou um tapa na cara, mordendo os lábios de frustração.