O CEO é Meu Pai romance Capítulo 581

Esta foi provavelmente a tarde mais difícil que Willow viveu desde que começou a trabalhar. Por mais que faltasse apenas duas horas para o fim de seu expediente, ela ficou na frente da mesa se sentindo torturada. Sua mente estando um caos em um ponto que ela não fazia ideia do que fazer.

Não havia saída.

Ela olhou para a hora até chegar o fim do expediente, planejando correr até a sala de Harrison para pegar suas coisas e ir embora. Por mais que não seja nada importante, ela não queria tudo dela mantido lá.

Ela também tinha algumas roupas muito boas guardadas lá, que gostaria de ficar.

Num piscar de olhos, faltavam apenas cinco minutos para o fim do trabalho. Willow organizou o escritório e colocou o relatório do assistente sobre a mesa para que a próxima pessoa que assumisse pudesse entender claramente as preferências de Harrison.

Ela abaixou a cabeça e viu o horário enquanto andava. Finalmente, a hora de ir embora chegou, mas neste momento, ela ouviu alguém se aproximando no corredor ao mesmo tempo, batendo na porta de seu escritório antes dela sair.

Ela ficou chocada e levantou a cabeça. Vendo a figura de Harrison parado na porta, parecendo gélido: "Venha comigo arrumar suas coisas."

Willow não esperava que ele viesse pessoalmente chamá-la. Ela rapidamente ajeitou seu cabelo para atrás das orelhas e pegou sua bolsa.

Harrison tinha o direito de andar livremente por lá, então não precisava contornar a direção do jardim de flores, o que impediria que outros funcionários os vissem e entendessem tudo mal.

A figura alta e bonita de Harrison estava andando na frente. Do lado de fora da janela, que estava cheia de neve, o corredor noturno já estava iluminado com luzes refletindo seu corpo. Por algum motivo, ela conseguia sentir o quão solitário ele parecia.

O coração de Willow não pôde deixar de apertar. Ela realmente esperava que a srta. Maria chegasse e o deixasse feliz por ela.

Depois de passar pela última trava de impressão digital, eles chegaram à residência de Harrison. Com um corredor até o sexto andar.

A porta do elevador se abriu com um ding. Harrison entrou, e a encarou nos olhos.

Willow foi pega de surpresa quando ela olhou em seus olhos, era profundo como um poço sem fim. Ela queria dizer algo, mas sua garganta fechou, sem poder pronunciar nada.

Ela entrou e ficou ao seu lado. Quando a porta do elevador se fechou, o ar pareceu ficar mais rarefeito, Willow teve dificuldades em controlar sua respiração.

O elevador parou lá muito rapidamente, assim que ela chegou no andar, respirou fundo e saiu.

"Eu vou fazer as malas primeiro." Willow passou por sua figura e foi até o quarto de hóspedes que era dela.

Harrison olhou para ela correndo desse jeito. Cerrando seus dentes com tanta força que seu rosto parecia severo.

Ele nunca pensou que, com seu status atual, chegaria um dia em que seria rejeitado.

O ar frio do inverno entrou pela janela e invadiu os dois.

Neste momento, dentro de seus olhos, havia uma camada imensa de relutância, junto com resistência, medo e indisposição.

Ele deveria mesmo deixá-la ir? Harrison curvou os cantos dos lábios em um sorriso de dor.

Willow ficou em seu quarto, ela olhou para aquele local e, naquele momento, sentiu uma torrente de emoções, com seus olhos se enevoando, ela os fechou e respirou fundo.

Abriu o armário e tirou uma a uma as roupas que eram dela. Então, pegou sua mala e as organizou todas lá dentro.

Willow sentiu que tinha que sair rapidamente, porque este lugar não era mais adequado para ela ficar por muito tempo, estar lá lhe dava muita dor.

"Sinto muito..." Ela lutou contra as lágrimas e o empurrou.

Uma sensação de dor e tristeza cruzou pelos dois, quando ele soltou sua mão silenciosamente. Neste momento, Willow lutou contra suas lágrimas e se afastou, pegando sua mala até o elevador.

Ela teve que sair, não tinha outra escolha, tinha que fazer isso por ele.

Foi sua sorte conhecê-lo e sua tristeza deixá-lo.

Ao ouvir o som do elevador tocando, Harrison não virou a cabeça para olhar. Se ele virasse a cabeça, ele definitivamente iria se jogar no elevador para que ela não fosse embora.

Mas então, ela se foi. Pegando as malas e aguentando a dor até chegar na porta. Spencer já pediu um carro para ela e a ajudou a guardar tudo no porta-malas.

Willow agradeceu antes de entrar no carro e fechar a porta. Assim que fez, cobriu seu rosto e deixou as lágrimas caírem.

Ela não foi para casa ainda. Só passou perto dela porque tinha medo de todos perceberem seu conflito interno, precisava se acalmar antes.

Em toda a sua vida, Willow pensou que o momento em que Zayden a abandonou seria a maior dor de sua vida. Mas agora, ela sabia que este sim era o pior momento de sua vida.

Ela percebeu que poderia ir para qualquer lugar agora, mas não podia voltar a pensar no trabalho agora. Precisava de reestruturar, queria fugir, escapar para qualquer lugar.

Naquela noite, Willow se sentou em sua cama e, sem hesitação, comprou online uma passagem de voo para a manhã seguinte. Ela iria voar para longe, para o lugar que ela mais desejava ir.

Willow então mandou um e-mail para a Fundação de Caridade, expressando seu desejo por uma licença, já que não se sentia bem. Naquele momento, ela não dava a mínima se poderia perder seu emprego, não era mais importante para ela, apenas seguia seu coração.