O CEO é Meu Pai romance Capítulo 93

"Lave de novo. Não quero meu carro com cheiro dos outros." Com o semblante frio, Sage disse com desdém e caminhou para o elevador.

Morgan sabia, é claro, que Sage estava se referindo a ele. Suas sobrancelhas retas se uniram quando ele disse: "Sr. Maxwell, por favor, não insulte os outros."

"Ela não tem o direito de deixar ninguém entrar no meu carro. Da próxima vez, por favor, tenha mais atenção, Sr. Ashton. Não, não haverá próxima vez."

Depois que Sage disse o que queria de forma enfática, entrou no elevador e deixou para trás um Morgan carrancudo e uma Moira com a cara estranha.

Morgan cerrou o punho. Moira percebeu. Sabia que ele também era muito orgulhoso. Ela o confortou: "Morgan, não fique com raiva. Para onde está indo?"

"Posso pegar seu carro emprestado?" Morgan perguntou.

Moira estava em uma posição difícil. Morgan queria o carro dela emprestado?

"Vou devolvê-lo antes das cinco." Morgan disse.

Moira mordeu os lábios e deu as chaves do carro para ele. "Tudo bem, pode pegar!"

Morgan caminhou até o carro enquanto Moira voltava para o corredor. Assim que ela entrou, viu uma figura alta e esguia encostada na parede.

Sage não havia entrado no elevador, mas estava esperando por ela. Por sua cara séria, estava claro que ele sabia que Morgan tinha acabado de pegar seu carro emprestado.

Moira também sentiu que ele havia sido muito ofensivo, e ela não queria falar com ele naquele momento.

"Por que você não lava meu carro?" Sage perguntou, com raiva.

"Sim eu lavei." Moira apertou o botão do elevador e levantou a cabeça para olhar os números enquanto respondia a Sage.

"Eu disse, lave de novo." Sage se aproximou dela.

"Se você não gosta, lave-o você. Não me importo com o seu cheiro no meu carro!" Moira se virou para olhá-lo.

"Sua..."

"Ah! Quanto custou o conserto do carro? Vou transferir para você." Moira perguntou.

"Sua..." Sage estava espumando de raiva.

"Duzentos mil devem ser suficientes!" Moira sugeriu.

"Um milhão." O homem disse, com frieza.

Moira ficou chocada. "Você... Você está me chantageando!"

"E se eu estiver?"

Moira estendeu a mão. "Dê-me a conta de conserto."

"Se quiser, eu darei a você amanhã." De qualquer forma, a oficina era dele. Que tipo de documentos ele não poderia emitir, afinal?

Moira também acreditava que ele conseguiria aquilo para ela, mas naquele momento, ainda o estava achando detestável.

"Eu só vou pagar duzentos mil, nada mais." Moira mordeu os lábios.

Não havia sentido em discutir com ela sobre aquilo. Naquele momento, Sage ficou ainda mais furioso por ela ter permitido que Morgan se sentasse em seu carro. Cerrou os dentes e disse: "Quem permitiu que você colocasse outro homem dentro do meu carro? Não me importa se você já teve um relacionamento com ele ou não, você não tem permissão para isso."

"Não se preocupe. Não vou dirigir seu carro nunca mais, mesmo que o dê para mim. Definitivamente, não haverá próxima vez." Moira foi ainda mais incisiva.

O rosto bonito de Sage demonstrou surpresa na hora. "Tem certeza?"

"Tenho certeza de que, mesmo se eu tivesse que pegar um táxi, não dirigiria seu carro. Dirija-o você!" Moira se virou para encará-lo.

Naquele momento, o elevador chegou e várias pessoas saíram. Moira deu um passo para o lado, mas Sage não recuou e ela bateu em seu peito. Moira deu um passo para trás, surpresa, mas Sage a abraçou.

Ela olhou para ele. "Me solte."

"Você que esbarrou em mim, e ainda me culpa?" Então, ele a agarrou e a empurrou para dentro do elevador. No instante seguinte, ele a estava apertando contra a parede do elevador com seu corpo.

Quando as portas do elevador se fecharam, o estreito elevador fez Moira sentir uma pressão incomparável. A pessoa que a pressionava era aquele homem, na verdade.

"Sage, não seja um cretino!" Moira estava prestes a enlouquecer. Ela não sabia se era o espaço que era muito pequeno, mas os hormônios masculino que emanavam dele entravam em seu nariz, dificultando sua respiração.

"Certo, eu sou um cretino. Eu sou o maior cretino de todos." Sage agarrou seu queixo. Seus lábios finos se abriram e ele cobriu a boca pequena dela.

"Ugh..." Moira não conseguiu pensar em nada por alguns instantes. Em sua boca, o ataque selvagem daquele homem, seu corpo alto e robusto pressionado contra ela.

O elevador se abriu.

Sage o ignorou. Continuou a beijá-la por mais um tempo antes de se afastar da garota corada. Moira estava com tanta raiva que ergueu o punho e esmurrou seu peito. "Sage, eu te odeio."

Ela correu para fora do elevador. Sage ficou sério ao encarar a câmera de segurança do elevador. Estreitou os olhos, quando algo lhe ocorreu.

Era bom que a pessoa por trás daquelas lentes deletasse este vídeo ou então as consequências seriam terríveis.

Pelo menos o segurança de plantão não estava ali naquele momento. Senão, ele sentiria a ameaça de Sage através da tela.

Quando chegou em casa, Moira correu para lavar o rosto no banheiro. Rangendo os dentes, empurrou uma mesa contra a porta, para impedir que ele entrasse. Pelo menos, quando seu filho não estava em casa, ela não queria que ele tivesse livre acesso àquele lugar.

Moira suspirou aliviada. Estava tão cansada que se sentou no sofá. Seu celular tocou. Era Libby. "Oi, Libby."

"Estarei aí às 17 horas. Vamos jantar juntas à noite!" Libby disse com uma voz doce.

"Ótimo! Onde vamos comer?"

"É por minha conta. Escolha um lugar."

"Hmm! Tudo bem!"

"Traga seu filho."

"Ele está com os Maxwells agora. Não sei se Sage vai trazê-lo esta noite."

"Tudo bem, então! Quando ele voltar, você deve levá-lo. Se não, jantamos nós duas. Estou no avião." Com isso, Libby desligou.

Moira se deitou no sofá e fechou os olhos; a sensação do homem a beijando momentos antes, voltou. Enquanto pensava nisso, sentiu uma onda de eletricidade percorrer seu corpo, deixando-a entorpecida.

Quando percebeu que aquela era a tal reação fisiológica, Moira quis bater a cabeça na parede. Como aquilo era possível? Como poderia ter reagido a um único beijo de Sage?

Moira não tinha esquecido de como aquele homem a tinha tratado naquela noite, cinco anos atrás. Aquele assunto era suficiente para lançar uma sombra sobre ela por cem anos. Além disso, ela não poderia perdoá-lo tão fácil só porque ele cometeu um erro.

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