O CEO papai é super paquerador romance Capítulo 192

- Por gentileza, qual é o camarim de Cátia? - Duarte não encontrou o camarim de Cátia após uma volta, pois todos os camarins pareciam iguais. Sem jeito, ele tinha que perguntar a alguém.

- É esse no lado. - A garota achava ele um novo funcionário da equipe de produção, lhe indicou a localização do camarim e foi embora diretamente.

Esse ato descuidadoso, porém, faltou pouco para causar um verdadeiro desastre.

Enquanto os outros não prestavam atenção, Duarte entrou no camarim de Cátia clandestinamente e trancou a porta por dentro. Ele tirou a micro câmera do bolso, a instalou rapidamente num canto escondido e confirmou que não seria descoberta com facilidade antes de sair com muito cuidado.

Duarte saiu do local com muita satisfação, só aguardando Cátia para morder a isca.

Cátia foi trocar as roupas, mas descobriu que alguém estava no camarim ao puxar a porta.

- Alguém está lá? - Cátia sentiu que a porta foi trancada por dentro e perguntou.

- Cátia, eu estou dentro. O diretor me chamou com muita pressa há pouco. Vi que o seu camarim estava desocupado e entrei. - Quem falou foi Valerie Harper, uma atriz da segunda linha, que interpretou a filha de uma camponesa vizinha de Mara Caetana Crespo em Sonhos Quebrados.

Como sua habilidade de atuação era vulgar, ela estava sempre pairando sobre a segunda linha, uma posição embaraçada. Não conseguiu subir, mas tampouco queria descer.

Dias atrás, foi ela que levou embora as rosas oferecidas por Duarte e publicou a postagem em Instagram, a fim de aproveitar a popularidade de Duarte.

- Você quer trocar as roupas no meu camarim? Ou me aguarde um momento. Pronto já. - Apesar de dizer isso, Valerie não fez nada. Com as roupas na mão, ela não se mexeu nada no camarim, sem a menor ansiedade de trocar as roupas às pressas.

- Tudo bem. Pode trocar aqui, vou a um outro camarim. - Cátia não se importou com isso e levou as roupas direto para o camarim de Valerie.

Não precisava de perder tempo em uma pequena coisa.

Com a saída de Cátia, Valerie ergueu o canto de boca e começou a apreciar o camarim de Cátia lentamente, que era duas vezes maior do que o dela.

Ela tinha inveja de Cátia e tomou o camarim dela de propósito. Todas eram atrizes que foram fazer a filmagem, mas por que o camarim de Cátia era melhor do que os delas? Ela estava bastante ressentida por isso.

Porém, graças aos seus cálculos, que pouparam Cátia do azar.

Foi um tiro no pé, não é?

Duarte também não previu um resultado desse. Logo que ele colocou a câmera, Valerie tomou o camarim de Cátia.

Duarte, à espera lá fora, só entrou no camarim clandestinamente de novo quando todos os atores foram fazer a filmagem.

Olhando a câmera na mão, Duarte não se controlou a rir, cheio de confiança em atingir a meta. Por medo de que alguém viesse, ele se apressou em sucatear a câmera e foi embora sem ter verificado o conteúdo.

- Ahhh, Cátia, vou ver como você me suplica desta vez. - Duarte manuseou o cartão de memória no carro.

Esse foi a única moeda de troca que possibilitava a negociação entre ele e Cátia.

Duarte só foi ver o vídeo depois de voltar para casa. No momento em que abriu o vídeo, ele se surpreendeu. Após um ruído, a sala estava numa bagunça.

A mulher que estava trocando as roupas no vídeo não foi Cátia! Ao contrário, foi aquela mulher que exibiu as rosas que ele tinha oferecido a Cátia!

Ele detestava mais ser utilizado para hype. Esse Valerie tinha se amarrado a ele deliberadamente para desinformar o público. Já que não tinha como retaliar Cátia, também seria uma boa ideia castigar Valerie primeiro.

Se ele recusasse, com certeza o seu irmão mais velho, que mimava muito a esposa, iria ameaçar a vida dele depois de ter conhecimento disso.

Após o fracasso do vídeo desta vez, Duarte ficou assediando Cátia em WhatsApp. Cátia, que quase se enlouqueceu pelo incômodo, acabou por decidir ter um encontro com Duarte para resolver o problema de uma vez.

Recebendo a mensagem de Cátia, que permitiu o encontro, Duarte ficou bastante excitado e foi cedo ao local combinado para aguardar.

Às dez horas, Cátia chegou pontualmente.

Duarte já tinha pedido diversos pratos, que ocuparam toda a mesa:

- Cátia, coma lá. Vamos falar ao comer. - Duarte serviu o vinho para Cátia, lhe pediu para comer e lhe apresentou os pratos especiais.

- Duarte, o que você quer fazer, afinal? - Cátia não tinha o menor apetite diante de tantas delícias, pois ela não veio para comer. Portanto, ela foi ao assunto diretamente e só queria terminar a conversa e ir embora rápido.

- Olhe, o que posso fazer? - Enquanto falava, Duarte serviu a comida para Cátia, mas fixou o olhar luxurioso nela.

- Prove esse. É prato especial deste restaurante! - Duarte insistiu em persuadir Cátia a comer, pois só teria como fazer o seguinte desde que Cátia comesse.

Antes da chegada de Cátia, Duarte já tinha colocado drogas na comida, aguardando Cátia para cair na armadilha.

Olhando os atos de Duarte, Cátia não se mexeu nada. Ao ver isso, Duarte também deixou o talher lentamente.

- Eu me apaixonei por você, de tal forma que não parei de enviar mensagens e presentes para você. - Duarte disse seriamente numa posição sentada elegante. - Estou muito feliz que você aceitou meu convite, mas não é muito gentil para você estar tão alerta como se eu fosse ladrão, pois não?