O CEO sem coração romance Capítulo 1

ATENÇÃO!

ESSA HISTÓRIA É PARA MAIORES DE 18 ANOS.

CONTÉM SEXO, VIOLÊNCIA FÍSICA E VERBAL E USO DE DROGAS.

RÔMULO

— Senhor, tem uma garota no portão. Ela disse que o senhor conhece o pai dela.

— Não tire a minha concentração com bobagens, Sérgio!

— Mas senhor, ela disse que não sai daqui sem falar com o senhor.

Expirei todo o ar do meu pulmão e depois inspirei profundamente.

Se tem uma coisa que eu odeio na vida são pessoas inconvenientes. Pessoas que surgem do nada exigindo coisas, pessoas que acham que estou disponível a todo momento para qualquer um.

Eu sou um homem duro, mas não por simplesmente ter tanto dinheiro que a riqueza possuiu meu ego e todos os meus sentimentos. O meu passado me fez ser o que sou agora. Eu não tolero nada que esteja fora do meu consentimento ou fora do meu controle.

— Sérgio, eu não me reúno com quem não está na minha agenda. Conforme-se com a minha resposta e não insista se não quiser conhecer o olho da rua. — disparei um olhar frio para ele.

— Desculpa, senhor. Eu irei manda-la ir.

— Já deveria ter feito isso. — voltei ao meu livro.

Minutos depois, ouvi gritos de uma voz feminina entrando pela janela do meu escritório em minha casa.

Primeiro eu queria saber como alguém encontrou a minha casa e passou pelos meus portões.

Esses incompetentes serão despedidos hoje mesmo depois de avisá-los. Eu não tolero incompetência.

— Senhor. — uma das minhas empregadas colocou o rosto dentro do meu escritório. Somente olhei para ela. — O senhor quer alguma coisa?

— Um chá.

— Está bem. — ela puxou a maçaneta.

— "Eu não saio daqui sem falar com ele!" — dizia a mulher ao lado de fora da minha casa. Eu levantei e fui olhar pela janela, contudo ela estava muito próxima da entrada para que pudesse ver seu rosto.

Eu saí do meu escritório para resolver isso, porque nem para fazer suas funções servem os meus funcionários.

Andei furioso pelo corredor e desci as escadas. Umas das minhas empregadas estava ali, próxima ao último degrau, com um semblante preocupado e cheio de medo.

— Senhor, nós já fizemos de tudo.

— Então vocês são inúteis, já que nada funcionou! — passei próximo a ela e a mulher estremeceu, então eu fui na direção da porta de entrada e Sérgio saiu da minha frente.

— Senhor, ela não quer ir.

— Mas é claro que eu não vou! — ela garantiu orgulhosa e olhou para mim. Eu estava respirando rápido, mas ficou pior quando vi que alguém alterou a voz na minha frente. E se outra coisa que me deixa queimando de ótimo é quando alguém ousa levantar a voz para mim.

— Quem é você, garota, que perturba a minha paz? — perguntei com o punho fechado.

Ela tinha pele clara e está estava muito corada, seus cabelos estavam emaranhados e ela estava suja. Com roupas sujas. Imundas. A única coisa que se salvava ali eram seus olhos que estavam limpos. Claros e limpos.

— Eu sou filha do operário Val. Ele trabalhava numa das suas plataformas e aconteceu um acidente... Ele faleceu. — seus olhos se encheram de lágrimas, mas não me comoveram. — Ele era a única pessoa que eu tinha. Agora não tenho mais nada. Vocês não falaram nada sobre a indenização.

— Indenização? — eu a encarei bem. — Eu não soube de nenhum funcionário que morreu em minhas plataformas. Você acha que é a primeira vez que uma golpista aparece na minha frente? Vá embora daqui. Você não vai me tirar um centavo se quer!

— O meu pai morreu trabalhando pro Senhor! Vocês precisam pagar por isso! Se vocês não pagarem, eu vou levar esse caso a público. — ela ameaçou olhando em meus olhos.

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