O CEO sem coração romance Capítulo 2

LINDA

Que monstro é esse?

Que tipo de monstro é esse homem que age da forma que ele agiu comigo? Ele me jogou no chão com tanta brutalidade que minha cabeça está sangrando e doendo muito. Ainda estou com a visão um pouco embaçada.

Eles me largaram na rua. Como se eu fosse um saco de lixo, me pegaram com nojo e me jogaram na rua para quem sabe o carro do lixo não passa e me leva.

Monstros.

Levantei e limpei as minhas mãos sujas de sangue em minha roupa. Quando pude dar passos mais equilibrados, voltei para aquele portão.

O homem que estava tentando me convencer a ir embora, um subordinado do monstro que me machucou e que não quer pagar pela morte do meu pai, vinha ali na estrada de tijolos, na direção do portão.

— Se ele não pagar, eu vou levar a público. Eu vou contar a todo mundo o que ele fez! Eu vou contar o que aconteceu com meu pai e também o que ele me fez agora a pouco! Esse monstro! — meus olhos se embaçaram com as lágrimas. — Eu vou acabar com a vida desse monstro! Vou contar pra todos sobre suas monstruosidades!

— Senhorita. — ele parou em frente ao portão e depois olhou para os seguranças que estavam de cada lado do portão, balançando a cabeça. Eles abriram o portão e eu passei a mão em meu rosto, para tirar a lágrima que descia por ele. — Entre. — ele balançou a cabeça.

— Como? — estranhei seu pedido.

Ele deu um leve sorriso e balançou a cabeça afirmando.

Mas porque ele quer que eu entre? Porque ele está me encarando dessa forma? Como se agora a pouco o seu chefe não tivesse me humilhado da pior forma possível.

— O Sr. Rômulo ordenou que entre.

— Mas ele não me dá ordens! Eu só quero justiça pelo meu pai! — senti o mundo começando a rodar e a minha visão começou a ficar turva.

— Senhorita, entre. O Sr. Rômulo está lhe dando uma segunda chance.

— Uma segunda chance? — repeti com repugnância e tentei conter a dor. — Uma segunda chance por que? Ele quem errou!

— Senhorita, entre para que seu machucado seja reparado.

— Eu não vou colaborar com esse homem! — tudo de apagou na minha frente e eu pisquei os olhos, mas uma forma maior me fez cair e adormecer.

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