O Delegado (Duologia os Delegados vol1) romance Capítulo 4

Resumo de Capitulo 4: O Delegado (Duologia os Delegados vol1)

Resumo de Capitulo 4 – Capítulo essencial de O Delegado (Duologia os Delegados vol1) por Betânia Vicente

O capítulo Capitulo 4 é um dos momentos mais intensos da obra O Delegado (Duologia os Delegados vol1), escrita por Betânia Vicente. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Diogo

Acordar de pau duro não dava certo. Principalmente quando uma certa tigresa gostosa não estava por perto para que eu pudesse me saciar. Eu não conseguia parar de pensar nela, entrando daquele jeito como estava, com aquele vestido preto de rendas deixando-a mais gostosa do que já era. O que ela estaria usando debaixo daquele vestido? Espero que uma calcinha. Eu iria ficar puto se descobrisse que a minha gostosa tigresa estava andando com aquele vestido, sexy do caralho, e ainda por cima sem calcinha.

Será que ela ficou com aqueles stripers da porra? Espero que não, eu não iria aguentar. Peraí, que pensamentos eram esses que eu estava tendo por ela? Sendo que a gente nem se conhecia direito… Eu estava louco de ciúme, e tudo bem, não tinha vergonha ou medo de admitir, eu não queria mais ela perto de homem algum, e agora estava decidido, eu iria ficar com a minha tigresa.

Levantei da cama e fui direto para o chuveiro. Mais uma noite sem dormir, esse plantão noturno sempre acabava comigo. Eu não sabia por que aqueles filhos da puta aprontavam tanto na madrugada, em vez de ficar em casa com a família. Não entendia por que eles faziam o que faziam, bebiam como se fosse o último dia de suas vidas, pegavam o carro para sair e curtir a vida e batiam os veículos, atropelavam etc.

Essa noite foi triste para mim, eu não conseguia parar de pensar em que mundo vivemos. As pessoas, em vez de beber e ficar em casa ou mesmo pedir um táxi, o que fazem? Vão buscar aventura, e as aventuras nunca terminam bem, sempre com uma tragédia.

Eu terminei de tomar meu banho e fui atrás de uma roupa para usar. Sou o típico homem que detesta usar social. Peguei uma camiseta preta e uma calça jeans, me troquei logo, porque teria que pegar esse plantão, e o que eu mais queria era ficar em casa. Dei uma última olhada na minha cama e saí. Antes de pegar meu revólver, fechei a casa e fui direto para o meu carro.

Ainda tinha um pouco de trânsito. Outra coisa que eu odiava era pegar engarrafamento. Eu estava chato pra cacete, mas, poxa, eu só queria dormir um pouco mais, custa muito pedir isso?

Eu não podia reclamar muito, porque o salário até que era bom, eu não era rico, mas tinha uma boa situação financeira, que me ajudava muito. E, ainda, morando sozinho, quase não gastava nada.

Cheguei à delegacia e fui direto para a máquina de café. Ah, eu não contei uma coisa: eu sou muito viciado em café, e olha que eu nem fumo, mas sei lá, acho que, de tanto que eu estava trabalhando à noite, era normal ter que me viciar em alguma coisa.

Fui direto para a minha sala, porém antes lembrei que tinha que falar com Davi. A gente sempre se deu bem, graças a Deus. Uma das características principais de Davi era a lealdade, e isso era uma das qualidades que eu mais admirava nele.

Quando estava para abrir a porta, ela se abriu rapidamente, nem dando tempo de me recuperar, só senti uma coisa quente caindo sobre mim e minha tigresa, que eu logo amparei em meus braços, evitando que ela caísse.

— Oh, me desculpe, Diogo, eu não vi que você estava abrindo a porta — ela falou, corando, e eu fiquei todo feliz.

Fazia dias que a tinha visto pela primeira vez, e depois não a vi mais. Tentei perguntar para o Davi, mas ele era esquivo sobre Antonella.

— Não tem problema. E você, está bem? — perguntei, segurando-a bem perto de mim.

— Eu estou bem, vim conversar com o Davi, mas vi que ele está ocupado, então estava indo embora.

Como eu queria mais contato com ela, tive uma ideia:

— Enquanto o Davi está ocupado, você não quer ir à minha sala? — sugeri rápido e com medo de ouvir um não.

— É claro, mas antes é melhor você me soltar — ela pediu.

— Me desculpe, você está machucada? — perguntei, não querendo soltá-la.

— Fique tranquilo, é claro que não, e outra coisa: não me parece que você machucaria uma mulher — eu fiquei feliz que ela pensasse daquele jeito.

— Que bom que eu não pareço um assassino — brinquei com ela.

— Não, você não — ela falou, e fiquei curioso. Como ela sabia identificar os assassinos?

— Vamos lá, eu vou aproveitar e trocar a camisa — ao dizer isso, reparei que ela ficou mais corada.

Entramos na minha sala, e mostrei a cadeira para ela se sentar.

— Pode ficar à vontade, Antonella, aqui tem mais café.

— Obrigada, e me desculpe por ter derrubado café na sua camisa.

— Não se preocupe, só vou mesmo me trocar — fui até o armário pegar uma camisa. Aproveitei que ela estava de costas para mim e troquei rápido, colocando a outra camisa, quando ouvi um suspiro. — Me desculpe, Antonella, não queria te constranger.

— A mim? É claro que não, mas posso dizer que você tem um belo corpo, por sinal — disse ela, ainda sem graça e não parando de encarar meu peito.

— Obrigado, eu tento malhar, mas é difícil.

— Acho que você não precisa.

— Obrigado de novo, mas preciso, eu estou ficando velho.

— Porque, Antonella, você vai ser minha — respondi, de surpresa, e ela pareceu furiosa. Levantou-se e veio em minha direção.

— Quem você acha que é? — estava irritada.

— Sou o homem que vai te foder com muito carinho e muito tesão.

— Você é louco?

— Sou, sou louco por você, mulher — confessei. Ela deu um passo para trás e a puxei para os meus braços, agarrando-a. — Você me pertence, tigresa.

— Eu não pertenço a ninguém, nem a você! — Antonella exclamou. — Me solta, Diogo.

— Eu não quero — falei, aproximando o meu rosto do seu.

— Me solta, Diogo — ela sussurrou.

— Fala olhando para mim, olhe nos meus olhos e diga se você está sendo comida por alguém.

— Eu não vou te responder, Diogo.

— Então eu não vou te soltar.

— Me solta, Diogo — ela pediu mais uma vez.

— Não, Antonella, até você me responder! — puxei-a para os meus braços e a abracei com mais força, fazendo-a ofegar.

— OK, OK. Eu estou solteira — respondeu ela, finalmente.

Sem que ela esperasse, ataquei a sua boca com fúria e desejo. No começo, ela tentou me empurrar, mas aos poucos foi se entregando, e, quando percebemos, estávamos nos beijando como se estivéssemos com fome um do outro.

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