O estrangeiro romance Capítulo 11

Três dias se passaram desde o acidente, Hunter me ignorava de todas as formas que ele podia, já tinha desistido de manter contato.Eu já estava melhor, no dia seguinte ao acidente eu já me sentia muito e fui a escola, desobedecendo o médico e Rigs. Hoje era nosso conselho de classe, por tanto, fiquei em casa.

Meus pais resolveram passar mais uns dias com a família de Hoboken, nova Jersey, iriam ficar até a próxima semana.

Emma quis passar o resto do dia comigo, segundo ela, o clima em sua casa estava insuportável.

— Eu fiquei com muito medo quando você disse que tinha sido atropelada.

— É, parecia um clarão, sei lá. Mas não foi nada demais.

— Não fez boletim de ocorrência?

— Não foi preciso, o garoto acabou sendo muito gentil e prestativo. — Digo. — Nos trouxe para casa e pagou os medicamentos, fora que ele era bonito.

— Não acredito que vai se apaixonar por esse cara também, Charlie seu gosto para caras é estranho.

— Eu não estou apaixonada, só o elogiei. Provavelmente eu não vou mais vê-lo.

— E se ele resolver vir aqui?

— Isso é um absurdo, Rigs fez uma cara tão feia para ele que provavelmente não vai mais colocar os pés no meu gramado.

Conversamos sobre várias coisas, mas fomos interrompidas por batidas na porta do quarto e Rigs entrando sem cerimônia. Ela estava com o telefone fixo na mão.

— Charlie, telefonema para você. — Estendeu o telefone para mim.

Confusa peguei o telefone e Rigs saiu do quarto, levei até a orelha com o cenho franzido.

— Quem é?

— Olá, eu nem sei como começar essa conversa... sou o cara que atropelou você.

— Meu deus, é ele! — Disse sussurrando. — Que coincidência.

Emma franze o cenho.

— É o cara que me atropelou!

Ela se aproximou para ouvir a conversa.

— Oi, como você conseguiu o número da minha casa? — Pergunto.

— Foi o número que você me deu naquele dia para contato de emergência. — Ele diz. — Você se sente melhor?

— Sim, estou bem, obrigada por perguntar.

─ Eu gostaria de pedir desculpas formalmente. — Ele parecia nervoso. — Se não quiser, tudo bem, eu entendo.

Minha amiga olha para mim com os olhos arregalados. Emma toma o celular em suas mãos.

— Ela aceita!

Eu puxo o celular de volta.

— Desculpa, minha amiga pegou o telefone de mim. Eu aceito, vou passar o meu contato para você.

Trocamos contato e ele me passou suas redes sociais também. Assim que desliguei fui procura-lo nas redes sociais, e ele era mais bonito do que eu lembrava.

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