O estrangeiro romance Capítulo 25

Resumo de Capítulo 23: O estrangeiro

Resumo de Capítulo 23 – Capítulo essencial de O estrangeiro por Winnie_welley

O capítulo Capítulo 23 é um dos momentos mais intensos da obra O estrangeiro, escrita por Winnie_welley. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Os dias se passaram e Charlie estava cada dia mais estranha e distante de mim, chegou ao ponto de eu e ela nem nos falarmos por um dia inteiro. Hoje, uma quarta-feira, eu havia prometido a ela que iria vê-la à noite, eu não deveria me importar tanto, mas no fundo eu queria saber o que se passava naquela pequena cabeça. Já estávamos no meio da semana, eu continuava estudando feito louco e isso me fazia andar poucas vezes pela casa. Eu já não tinha tempo para mais nada além de livros e mais livros. Talvez devesse ser por isso que ela estava estranha comigo.

Durante a semana, Ashley continuava investindo em mim, e eu cada dia mais estava ficando com mais ânsia. Ela sempre inventava alguma desculpa para ficar sozinha comigo ou passar a mão em minha parte íntima, eu estava prestes a estourar.

Quando cheguei em casa após o trabalho, não havia ninguém em casa, nem Charlie, nem Donna que sempre estava na cozinha. Jantei e fui para meu quarto, comecei a revisar matéria feito louco.

Meu tio e minha tia estavam quietos a semana toda, normalmente eles me ligavam todos os dias, mas eu já nem lembro quando falei com eles pela última vez, eu só vinha mantendo contato com o advogado que me deixava ciente de todas as coisas que estavam acontecendo por lá. Maya havia me desbloqueado, mas eu já não estava me importando tanto com isso.

Quando olhei no relógio já estava tarde, era hora de parar e descansar. Tomei uma ducha e tirei a barba que já estava grande, vesti uma camisa branca e minha calça moletom. Hoje eu veria ver ela, eu ficaria com ela, com a minha menina.

Saí de meu quarto e já era meia noite e caminhei até a porta de seu quarto, como prometido a porta estava entreaberta, ela estava deitada sobre sua cama. Eu entrei e fechei a porta atrás de mim, andei até ela e me deitei ao seu lado.

— Charlie... — digo despertando-a de seu sono.

Ela acorda e esfrega os olhos, assim que olha para mim eu sinto uma certa tristeza em seu olhar.

— Eu vim ver você, mas quer que eu vá embora para você dormir? — Pergunto.

— Não, não. Eu queria muito ver você. — Ela diz sussurrando.

Seu olhar estava estranho, parecia que estava escondendo algo.

Eu respirei fundo e ignorei, ela me abraçou e me beijou. Eu a segurei firme sentindo aquele perfume doce que exalava de seu corpo, levei minha mão até seu quadril e a trouxe para mais perto de mim, mas havia algo diferente nela, parecia me recusar. Desgrudei nossas bocas e a encarei por longos segundos, os olhos azuis desviavam dos meus a todo momento.

— O que está acontecendo com você? — Pergunto.

— Do que você está falando?

— Você sabe muito bem, Charlie. Essa cara de sínica não engana a mim.

Ela respira fundo e umedece seus lábios.

— Não está acontecendo nada!

— Esta sim, você anda estranha a semana inteira.

— Por que está tão preocupado? Não temos nada.

— O que você vai fazer? — Aproximou-se e segurou em meu punho.

— O que eu já deveria ter feito antes de envolver sentimentos... talvez, aqui. Você é jovem, Charlie, não a culpo por querer outros caras da mesma idade que você.

— Você vai dizer só isso? — Perguntou com os marejados. Uma lágrima escorreu daquelas piscinas

— O que você quer que eu faça?! Que eu tenha um ataque de ciúmes e acabe falando besteiras? Quer eu diga que estou com ciúmes? Sejamos racionais, Charlie — respiro fundo —, você não me deve satisfações da sua vida, eu devo ir.

Ela me puxa para perto.

─ Não fiz sexo com outro homem...

— Por favor, me solte. — Digo firme. Ela arregala os olhos e solta meu braço.

Caminho até a porta injuriado, estava quase para pegar fogo. Vou para meu quarto, ne deito em minha cama e fecho meus olhos em busca que meus que ânimos se acalmassem. Por que tinha sido tão difícil? Por que eu estou tão enciumado? Talvez realmente fosse melhor nós nos afastar, melhor para ambos.

No dia seguinte eu já estava recuperado, mas confesso que ver Charlie com os olhos inchados me incomodou bastante. Tomei café em silêncio enquanto a família conversava entre si. Eu me sentia um incômodo ali, irei me esforçar ao máximo para conseguir o estágio e sair daqui o quanto antes. Ver Charlie todos os dias não seria bom agora.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O estrangeiro