O Genro Secreto romance Capítulo 202

Raimunda acenou a cabeça, um pouco apreensiva.

Em seguida, viu Manuela caminhando do corredor externo para cá, apoiando a bengala, juntamente com Tomás, Estevão e Vanessa.

Estevão, que tinha sido violentamente espancado e preso na delegacia há algum tempo, acabou de ser resgatado por Manuela com fiança. Por isso, quando viu Hiroshi, seu rosto estava coberto de ódio contra ele.

Mas Hiroshi não se dava ao trabalho de lhe prestar atenção.

Nesse dia festivo de abertura, Hiroshi não queria confrontar com eles. Contanto que eles não agissem de forma exacerbada, ele não iria provocá-los ativamente.

Vanessa caminhou para a frente e zombou:

- Raimunda, você nem saudou a vovó. Não tem nada de piedade filial, é?

Raimunda disse de forma apática:

- Vocês já me expulsaram da família Garcia. Logicamente, já não temos vínculos!

- Puxa! - Manuela chocou a bengala violentamente no chão e disse com raiva. - Você tem o sangue da família Garcia em seu corpo. Então, você nasceu um membro da família Garcia, e quando você morrer, também será um fantasma da família Garcia!

Nesse momento, Hiroshi disse em voz fria:

- Que padrão duplo! Tinham a expulsado de casa e jamais a reconheceram como membro da família Garcia. E agora, disseram que é membro da família Garcia tanto viva quanto morta. Não estão contradizendo a si mesmo?

Estevão cerrou os dentes:

- Quando minha vovó está falando, não tem espaço para você abrir a boca!

Hiroshi olhou para ele e questionou:

- Não foi espancado o suficiente na última vez? Você quer que eu solte seus músculos novamente?

Estevão encolheu o pescoço e cedeu imediatamente.

Na última vez que disputou a mansão, ele já conheceu o poderio de Hiroshi. Mesmo dez de si mesmo não seriam oponentes dele. Portanto, era melhor ficar obediente.

A única esperança de Manuela era apenas atrair Raimunda de volta para trabalhar no Grupo, de modo que os negócios poderiam avançar.

Provavelmente, Raimunda ainda conseguiria pegar de volta o contrato com o Grupo Grande Reino. Assim, os outros comerciantes se apressariam a cooperar com eles e haveria uma reviravolta em um momento.

Porém, o ocorrido era fora da imaginação de Manuela. Raimunda abanou a cabeça calmamente:

- Eu não tenho interesse. Só quero fazer bem as minhas coisas.

Tomás bufou:

- Raimunda, é melhor você aceitar a nossa bondade. Olhe, como é solitária a sua loja no dia de abertura? Alguém te parabenizou? Você quer empreender com isso? Vejo que você vai falir antes de começar os negócios!

Hiroshi disse cheio de desdém e sarcasmo:

- O que tem a ver com vocês, se alguém vem aqui para celebrar ou não? Contanto que eu queira, todos os ricos e poderosos da Cidade J virão parabenizar Raimunda!