O Genro Secreto romance Capítulo 203

Ouvindo as palavras de Hiroshi, Estevão fez um riso desdenhoso e zombou:

- Hiroshi, pare de fingir! Você só conhece alguns canalhas que atuam no subsolo e se julga algum nome forte? Eu não acredito que você consiga convidar os poderosos para cá!

Vanessa também bufou:

- Hiroshi é um imprestável mesmo. O que ele sabe melhor é gabar-se. Se ninguém vier celebrar a cerimônia de abertura hoje, este estúdio virá uma piada na Cidade J amanhã. Quero ver como é que vocês abrem os negócios então!

Ao ouvir as palavras dela, Raimunda não disse nada, mas não se controlou a ficar preocupada.

Francamente falando, a cerimônia de abertura é um ritual para mostrar a conexão social.

A chegada de muitos clientes comprova a forte ligação social da empresa, bem como seu poderio. Em especial, se vier algum nome forte, quem ouve falar do evento seria muito respeitoso para ela no futuro.

Porém, se não houver nenhum cliente, quer dizer que a sua empresa não tem dinheiro, nem conexão social né? Como é que uma empresa dessa conseguiria fazer parceria com outros?

Se o Grupo Grande Reino mandar alguém para participar da cerimônia, acrescentaria muita honra para sua empresa. No entanto, Raimunda não tinha certeza se o Grupo Grande Reino lhe prestaria importância.

Manuela disse:

- Raimunda, são quase 10 horas e ainda não há nenhum cliente. Vejo que não tem graça trabalhar com uma lojinha dessa. Sugiro que você volte ao Grupo Garcia e trabalhe tranquilamente para a família Garcia, ao invés de ser desprezada aqui fora.

Depois de saber que a empresa de Raimunda iria abrir, a família Garcia conversou com uns parceiros com quem teve bons relacionamentos. Tendo conhecimento de que Raimunda era expulsada da família Garcia, todos os parceiros declararam que não iriam participar do evento, nem fariam cooperação com o estúdio de Raimunda no futuro.

Portanto, Manuela tinha certeza de que hoje não viria nenhum cliente poderoso.

Quando Raimunda visse seu estúdio sem apoio de ninguém, ficaria frustrada naturalmente. Assim, poderia controlá-la melhor no futuro!

Nesse momento, Raimunda também estava ansiosa, mordendo seu lábio.

Ao lado dela, Hiroshi lhe deu um aperto de mão e disse seriamente:

- Você é apenas um genro mantido pela nossa família e não serve para nada.  Até ousa gabar-se aqui?

Hiroshi sorriu ligeiramente:

- Você disse que eu estava me gabando? KKK, eu somente disse a verdade! Se não acreditar, aguardem para ver!

Estevão zombou:

- Bom. Hiroshi, estou esperando para ver a sua grande empresa.

Com o passar do tempo, o horário de abertura estava cada vez mais próximo.

Raimunda, cada vez mais nervosa, não parou de verificar seu relógio e olhar para fora ansiosamente.

Ao vê-la nesta situação, Hiroshi a confortou um pouco, mas em vão.