O Labirinto de Amor romance Capítulo 129

Resumo de Capítulo 129 Vigiada Por Nathan: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 129 Vigiada Por Nathan – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Capítulo 129 Vigiada Por Nathan mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Essas coisas não se podiam pensar, porque despertaria a fome. O meu celular vibrou, e eu não conseguia dormir, então me movi delicadamente para fora da cama.

Peguei o celular e li a mensagem. Era de Esther:

“Kaira, eu não consigo dormir, quero comer manga!

Eu ri, tínhamos mesmo que ser melhores amigas, até mesmo na gula de gravidez éramos sincronizadas.

“Também não consigo dormir, estou morrendo de vontade de comer tomate do jardim do Distrito de Esperança!” eu a respondi.

“Ahhhhh! Eu também, quero muito comer a manga do jardim que eu morava, mas agora estamos tão longe, tem temos essa chance! E ouvi dizer que a casa antiga será demolida para construção civil.” Disse Esther.

“Pois é! Só podemos passar vontade!”

Eram apenas coisas da memória, não poderiam acontecer na realidade.

O quarto estava escuro, mas eu não tinha sono de jeito nenhum, então saí do quarto na ponta dos pés e fui para o andar de baixo para procurar tomate. Mesmo que não tenha o mesmo gosto que o tomate da vovó, ainda podia matar um pouco a vontade.

Ainda nem cheguei no andar de baixo quando recebi uma ligação, me dando um susto. Olhei e vi que era de Nathan. Franzi o cenho, o que ele estava fazendo me ligando a essa hora da madrugada?

Atendi e falei friamente:

- Que foi?

- Está querendo comer tomates? - ele disse. Pela voz, estava muito bem acordado.

Eu quase joguei o celular fora e aumentei o tom da voz:

- Nathan, você é doente? O que instalou no meu celular?

- Apenas um simples vírus para te vigiar. Não se exalte, só queria saber se você estava passando bem, não tem outras intenções. - disse Nathan preguiçosamente.

- Você é um louco! - eu queria estilhaçar esse celular na hora.

- Não se exalte! - disse ele um pouco magoado. - Eu só queria saber o que está fazendo, assim eu fico mais tranquilo, e ainda poderei saber de primeira mão o que você está precisando.

- Doente! - eu desliguei o celular e joguei dentro da água.

Fiquei tão nervosa que respirava rapidamente, quando ele fez isso no meu celular?

Depois de uma novela dessas, fiquei de mau humor, então me sentei na sala sentindo o estresse me envolver.

Depois de muito tempo, eu adormeci debruçada no sofá. Quando acordei, tinha surgido uma coberta em mim.

Abri os olhos e encontrei o olhar frio de Guilherme.

Dei uma pausa antes de o cumprimentar:

- Bom dia.

- Por que veio dormir aqui? - ele disse em tom baixo.

- Eu não conseguia dormir ontem, então desci, mas acabei dormindo aqui.

- Então você não consegue dormir ao meu lado? - ele questionou de cara feia.

- Não é isso! - eu balancei a cabeça, começando a sentir estresse. - Apenas estava sem sono e desci para dar uma volta, não...

Vendo que eu não parecia estar em um bom estado, ele me abraçou e mudou o tom da voz, me confortando:

- Entendi, não estou te culpando, apenas fiquei preocupado com você, poderia ficar gripada dormindo aqui. Você pode me acordar para te fazer companhia e conversarmos da próxima vez que não conseguir dormir, pode ser?

Eu não sabia como descrever essa sensação dentro de mim, ele estava sempre seguindo nas minhas vontades.

Eu assenti e me encostei em seu colo, acalmando as emoções.

Eu abaixei o olhar, ciente de que ela estava tentando usar a morte de seu irmão para reacender o carinho dele por ela.

Guilherme olhou para mim como se estivesse pedindo a minha permissão.

Eu olhei para o túmulo do vovô e falei:

- Eu vou junto com você! O Sr. Felipe era como um irmão para você, você devia me levar para conhece-lo!

E então, peguei o buquê que tínhamos a mais e vi Lúcia me encararando de cara feia, parecia estar se segurando.

Guilherme pegou o buquê da minha mão e disse:

- Vamos então!

O cemitério não era muito grande, então chegamos rapidamente. Vendo a foto do jovem bonito sobre a lápide, era visível o seu estado doentio.

Assim que chegamos na frente do túmulo, os olhos de Lúcia se avermelharam e ela começou com um choro histérico, gritando:

- Meu irmão, Guilherme veio te ver!

Guilherme colocou o buquê na frente da lápide e deu uma curvada longa em sua frente, seus olhos fixos no retrato de seu amigo.

Eu me curvei levemente ao lado dele, olhando a tristeza duvidosa de Lúcia.

Depois de um bom tempo, ele me disse:

- Vamos!

Lúcia parecia ter chegado no ápice do choro, sem conseguir mais sair da encenação, e então segurou a mão de Guilherme, dizendo com uma voz rouca e desesperada:

- Guilherme, o meu irmão já virou um pote de cinzas jazendo aqui dentro, agora eu só tenho você. A família Baptista é grande e poderosa, mas eu sou apenas uma filha perdida que acharam no meio do caminho. Por mais que me amem e cuidem de mim, para mim, sempre serão estranhos. Guilherme, por favor, pelo meu irmão, pela fraternidade entre vocês, não me deixe, pode ser? Eu não quero nada, apenas quero ficar ao lado de você, do Vinícius e do Pietro, vamos ser como éramos antes, e eu sempre serei a irmãzinha de vocês, que tal? Não me abandone, eu não quero ficar sozinha.

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