Resumo de Capítulo 130 Ser Precisado Também É Uma Forma De Amor – O Labirinto de Amor por Danila Soares Fontes
Em Capítulo 130 Ser Precisado Também É Uma Forma De Amor, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Labirinto de Amor.
Guilherme deixou passar um sinal de comoção em seu rosto sombrio. Eu o entendia demais. Uma pessoa que vivia em meio à falta de amor precisava de carinho, e também estava disposta a dar carinho aos outros.
As palavras de Lúcia tocaram no ponto fraco dele. Ele era solitário desde pequeno, e por mais que o vovô o mimava, não era possível preencher o vazio de coração.
A amizade de Felipe, a dependência de Lúcia, era o que ele queria.
Às vezes, ser precisado, também era uma forma de amor.
Eu fiquei de lado em silêncio, observando o carinho que ele tentava conter, a comoção em seu olhar, e eu soube, todo o meu esforço foi em vão.
Voltando do cemitério para o centro, nós nos mantivemos em silêncio o caminho todo. Parecia ter ligado o modo silencioso dentro do carro além dos soluços de Lúcia.
Num cruzamento, eu falei indiferentemente:
- Pode me deixar na próxima esquina, eu volto sozinha daqui a pouco!
- Onde vai? - perguntou Guilherme franzindo o cenho.
Eu forcei um sorriso aparentemente carinhoso e falei:
- Vou dar uma volta por aí, Esther quer comer manga, vou levar um pouco para ela.
- Eu vou com você.
- Não precisa!
Eu percebi que minhas emoções estavam descontroladas, então abaixei o tom e disse:
- Pode me deixar aqui, é perto do hospital e não vou me perder. Você pode ir levar a Srta. Lúcia para a casa primeiro, e depois... Venha me procurar.
Ele apertou os lábios e hesitou por um instante antes de concordar, me fazendo suspirar de alívio.
Descendo do carro, eu me despedi deles com o sorriso terno, como se tudo estivesse normal.
Vendo o seu carro se afastar, eu comecei a sentir tontura e meu peito começou a doer como se estivesse sendo dilacerado.
Coloquei a mão no bolso querendo pegar o celular para ligar ao John, mas percebi que ele tinha sido jogado na água ontem.
Seguindo na calçada, eu andei oscilante.
O sol estava forte no céu, mas eu sentia frio me congelando por dentro. Fiquei sem forças depois de alguns passos, e acabei me sentando na beira da calçada, enterrando a cabeça nas pernas.
As lágrimas desciam pelo meu rosto incontrolavelmente. Eu era fraca, não era nada demais, mas eu estava tendo uma reação grande dessas.
O sol estava me deixando tonta, e olhando para John em minha frente, achei que era ilusão da minha cabeça, e falei:
- John, sinto algo entupido no peito.
- O que aconteceu? Você vai passar mal se continuar debaixo desse sol! - ele me disse em voz alta, me puxando para dentro do carro.
Envolta pelo ar condicionado do carro, eu voltei a mim mesma, olhando ao redor.
- O que você está fazendo aqui?
Ele puxou uns lenços de papel úmido para mim e disse:
- Vim ver Esther, e te vi aqui morrendo debaixo do sol, limpe o rosto!
Peguei os lenços e limpei a cara, ficando mais consciente. Só então reparei na pessoa que estava ao lado da direção.
- Sr. Enzo também está aqui?
- Passei por acaso. - Enzo disse me olhando de cabeça torta. - O que aconteceu para você estar chorando no meio da rua de barrigona?
Eu apertei os lábios e mudei de assunto, olhando para John:
- John, vamos ver Esther depois, me leve a um lugar primeiro!
- Aonde?
- Comprar celular, o meu quebrou!
Eu parei no mesmo lugar e segurei as mãos em punho, segurando o meu desprezo.
- O que veio fazer aqui?
- Ver vocês! - disse ele com o olhar na minha barriga.
- Agora viu. Pode ir embora? - eu falei, detestando aquele olhar.
Se eu pudesse, nunca mais queria vê-lo.
Tentei me desviar dele para entrar na mansão, mas ele barrou o meu caminho, seu rosto se enchendo de tristeza.
- Kaira, você pretende conviver assim comigo para sempre? Eu sou seu irmão, não seu inimigo, somos os mais próximos desse mundo, por que você me empurra para tão longe?
Olhei para ele e segurei as emoções ao dizer:
- E você queria que eu convivesse como com você? Nathan, você sabe muito bem se somos ou não os mais próximos desse mundo. Eu nunca te empurrei para longe, foi você quem andou para cada vez mais longe! O seu frio, sua teimosia, seu egoísmo, fizeram que nos afastemos cada vez mais!
Quando a vovó o trouxe para a nossa casa no Distrito de Esperança, eu estava esperançosa de que fosse ter mais um membro da família, mas seus atos me fizeram ficar apavorada!
A sua expressão era complicada, parecia dor, mas também parecia deboche de si mesmo.
- Você também não me quer mais?
Vendo seu jeito confuso, eu desviei o olhar e falei baixinho:
- Não é que eu não te queira mais, mas...
- Então ótimo, Kaira! Tudo estará bem se você não me empurrar para longe, se tudo for como quando éramos quando pequenos! - sua expressão mudou com uma rapidez surpreendente, e ele se virou para tirar uma grande cesta do carro com um sorriso radiante. - Eu sei que está com saudades das frutas do jardim do Distrito de Esperança. Eu não te disse que tinha comprado aquele jardim? Plantei umas frutas, lá com as sementes que a vovó deixou, tem os tomates que você gosta, e manga também!
Eu olhei para ele, achando familiar e estranho ao mesmo tempo. Ele sempre foi uma pessoa fria, como faria uma coisa dessas?
Não consegui entender o seu comportamento, e muito menos o que ele estava pensando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....