O Labirinto de Amor romance Capítulo 353

Resumo de Capítulo 353 As Pessoas Mudam (4): O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 353 As Pessoas Mudam (4) – Capítulo essencial de O Labirinto de Amor por Danila Soares Fontes

O capítulo Capítulo 353 As Pessoas Mudam (4) é um dos momentos mais intensos da obra O Labirinto de Amor, escrita por Danila Soares Fontes. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Você poderia ajudar a cortar o bife, por favor?

Garçom ficou sem palavras.

Não pude deixar de olhar para Sofia e ver que ela estava pálida e um pouco irritada.

O cliente tinha pedido esse favor e não havia motivo para não cortar, então garçom o serviu com um leve sorriso.

Mas a atmosfera ficou um pouco constrangedora.

Guilherme parecia não ver mais ninguém, colocando o bife cortado na minha frente e dizendo carinhosamente:

- Coma o seu. Não viaje.

Eu acenei com a cabeça e guardei os pensamentos.

Nana olhou para mim e depois para Sofia, algo se passou em sua pequena cabeça e ela falou:

- Sr.Vinícius, você não ama essa tia, não é?

Eu quase cuspi o que estava na minha boca, como esta criança se atreve a dizer uma coisa dessas?

O rosto de Sofia estava branco, seus olhos baixaram e ela mordeu os lábios, embaraçada ao extremo, mas mesmo assim ela conseguiu espremer um sorriso de seu rosto.

Vinícius levantou as sobrancelhas e olhou para ela:

- Você sabe o que é o amor?

Nana acenou com a cabeça ao responder:

- Tio Nathan falou comigo sobre isso, ele disse que se um menino ama uma menina, ele cuidará dela pessoalmente, assim como o Sr.Guilherme ama minha mãe, ele sempre cuida dela, como cortar seu bife e cozinhar para ela, ligando para ela com frequência e se preocupando com ela.

Eu fiquei muda, Nathan realmente se atreveu a ensinar tudo que não devia.

Quando Guilherme ouviu isto, os cantos de sua boca se levantaram.

- Seu tio é bastante observador.

Que beleza!

Nana assentiu, parecendo muito séria:

- É claro, ele disse que no futuro eu também deveria aprender a observar para ver se aquele garoto me ama para que eu possa ser feliz.

- Nana, fale menos e coma mais, não diga besteiras. - eu falei, porque vi que Sofia não estava com uma aparência muito boa.

As mulheres grávidas são muito instáveis e, embora eu não goste dela, eu não queria irritá-la, apenas não lhe daria bola.

Nana disse um “OK” e depois baixou a cabeça para comer.

Já o Vinícius, continuou a olhando fixamente. Eu não sei se foi intencional ou não, mas Vinícius disse:

- Ela é tão direta e honesta, é tão parecida com ela!

Eu franzi a testa, sabendo que ele estava falando de Esther, mas senti que estas palavras dele eram um pouco desnecessárias agora, e franzi um pouco a testa.

Levantei-me para ir ao banheiro.

As pessoas são realmente estranhas, quando possuem, nunca dão o devido valor, têm que sempre esperar até que percam por completo para depois procurarem pela sua sombra nos outros, ridículo.

Sofia me seguiu, sua expressão não era nada boa:

- Já que você a adotou, por que ainda a leva para perambular por aí e afetar a vida de outras pessoas?

Eu congelei e olhei para ela, franzindo o cenho:

- Afetando a vida de outras pessoas? - não pude deixar de rir. - Não vamos mencionar o fato de que eu não quero que Nana o veja mais do que qualquer outra pessoa, vamos falar sobre a coisa toda do jantar. Foi ele quem me implorou para jantar com Nana, isso é culpa minha?

Ela olhou para mim, parecendo sem fôlego:

- Espero que possamos viver as próprias vidas no futuro, você fique na capital com esta criança e vivam aqui, é melhor nunca mais aparecerem na minha vida.

Afastei-o e caminhei em direção à área da sobremesa. Não que eu não confiasse em Sofia, era que seu caráter definitivamente não era confiável e a existência da Nana era uma ameaça para o bebê em sua barriga.

O restaurante era enorme e foi preciso dar quase uma volta inteira para encontrar a Nana na seção de sobremesas, olhando para dentro da geladeira para escolher uma sobremesa.

Fiquei aliviada ao ver que ela estava bem. Quando vi Sofia tirando fotos do Nana com seu celular, franzi a testa e dei alguns passos à frente, agarrando seu telefone e apagando as fotos.

- Srta. Sofia, minha filha não pode ter foto sua aparecendo em nenhum lugar sem minha permissão.

Minha aparição repentina a fez congelar por um momento, depois olhou para mim e disse:

- Kaira, você não acha que está fazendo tempestade num copo d’água? Eu só achei a sua carinha de bebê muito fofa enquanto ela escolhia o bolo e quis tirar uma foto, não queria fazer mais nada, você não precisava fazer isso!

- Eu precisava, sim! - eu falei friamente e caminhei até a Nana, puxando-a e olhando para Sofia. - No futuro, para sua segurança, por favor, fique longe de minha filha!

Ela riu friamente e pegou seu celular de volta, olhando para mim:

- Se ela fosse sua filha, eu até compreenderia, mas ela não é sua e você é tão apegada a ela... Será que são reais os rumores lá fora de que o Sr. Guilherme é infértil, então você trata a criança de outra pessoa como um tesouro?

Eu fiquei realmente nervosa com essas palavras:

- Se sua boca for inútil, sugiro que você vá e corte sua língua antes que polua os ouvidos dos outros.

- O que foi? - ela disse cinicamente. - Esses rumores são verdadeiros? Que Guilherme não pode ter filhos?

Ela se inclinou perto do meu ouvido para dizer a última frase, sua voz tão baixa que as pessoas ao seu redor mal conseguiam ouvi-la.

Eu estreitei meus olhos, levantei minha mão e lhe dei um tapa sem a menor hesitação, não com muita força, mas o suficiente para que ela doesse.

Depois da bofetada, ela cobriu o rosto e me olhou com raiva:

- Que que é? Não deixa os outros falar, agora?

- Você pode tentar novamente! - eu falei, minha expressão já estava completamente fria.

Era inevitável que fosse atrair a atenção geral depois de bater em alguém em um restaurante, e logo Guilherme e Vinícius vieram até nós.

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