" Magia é acreditar em um mundo melhor, mesmo que ele piore a cada dia. "
• 23:00 PM – TOSCANA•
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• ÂNGELO D'ÂNGELO •
Estou com aquela sensação de trabalho inacabado. Vittorio ter ficado vivo me deixa apreensivo. — Ele aprontará, eu sei que vai!
Admiro as ruas passando com velocidade de dentro do carro enquanto penso em que momento comecei a sentir saudades da Lexie!
" Minha Petit, que saudade é essa? "
— Ângelo... quer apostar? — olhei meu irmão, sem entender que tipo de desafio é esse que deseja fazer nesse instante — Aposto contigo que ele quer a patroa Alessa, devido ao bebê!
— Imagino que sim, e você não levará meu dinheiro Dam, vai se foder! Acabou de ganhar um milhão, e quer levar minha grana? — Gargalhou alto da minha cara de incrédulo.
— Não custa nada tentar... necessito de dinheiro irmão! Muito, na verdade, não é só você que tem o coração conquistado. — prestes a perguntar quando negou com a cabeça — Respeito seus segredos, então guarde os meus, ok?
— Claro. — pediu para não comentar nada com o Dimi — Tens minha palavra!
Fiquei preocupado, pois de nós dois, ele é o único que tem sempre o sorriso fácil, e hoje vejo que tem seus segredos.
— Quanto? — perguntei vendo o carro entrar na propriedade dos Maceratta — Fale que te dou.
— Relaxa, se realmente precisar, sei que você e Dimitri vão me ajudar. — declarou parando o carro — Isso fica só entre nós!
Concordei lembrando do favor que minha tia pediu, pegar os papéis com os segredinhos dela.
— Preciso subir para dormir um pouco. — Avisei indo fazer logo isso ou me esquecerei.
— Negativo! Ligaremos para o patrão e falar que o trabalho foi feito... não quero sua grana, mas a dele sim — fiquei de acordo, e seguimos para a entrada — Ângelo!
— Hum! — Parei na porta, e olhei para ele.
— Pegaremos o velho! Relaxa cara, e outra coisa, voltamos para Toscana ainda hoje. Acabamos por aqui, nosso lugar é junto à nossa tia. — acenei em negação, pois desejo ficar longe da Petit — Vamos embora hoje! Não estou perguntado, e sim te comunicando.
— Tudo bem! — Concordei invadindo o lugar.
Dimi está ao telefone, ao que tudo indica com Enrico, segui para a cozinha atrás de um copo d'água. — Não quero piorar a situação com o patrão, ele pode pensar que farei algo com minha pequena.
— Sim, patrão, ele acabou de chegar... — a voz de Dimitri ecoa pela cozinha —, passarei para ele. — Entregou o telefone, e prontamente coloquei no ouvido.
— Ângelo! — de fato, é o patrão Enrico — Recebi as fotos, parabéns!
— Damião fez boa parte patrão. — dou os créditos a quem merece, evidentemente, foi ele quem fez a maioria do trabalho já que gosto de vê-lo trabalhar — E Vittorio?
— Estamos cientes, por ora fique tranquilo, armaremos uma para ele filho, Dimitri contou tudo que ele disse e é um pouco preocupante. — desabafou seguido de uma respiração exagerada. Vejo que não sou o único temendo o pior — ... Conseguiremos, o bem sempre vence! — a voz da pequena ao longe acelera meu coração — Calma, filha! Ângelo... Lexie quer falar com você.
— ... Tudo bem! — vendo que Dimitri e Damião conversavam, decidi saí de perto deles para ter um pouco de privacidade.
Não quero ficar rindo feito um idiota na frente dos meus irmãos.
Caminhei para o quintal, e voltei a colocar o telefone no ouvido.
— Oi! Alô? Papai será que ficou ruim? Ninguém diz nada! ALÔ! — Gritou no meu ouvido.
— Olá, Petit! Desculpa estava em um lugar com a cobertura ruim. — Me justifiquei.
— Oi! Está tudo bem? — sorri como um idiota — Oiê!
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