O Lendário Dragão General romance Capítulo 246

Yosef, Charlie e seus projetos de capangas foram levados pela polícia.

— Senhor James. — O líder da equipe interpelou o general e perguntou respeitosamente: — Como você gostaria que investigássemos a família Callahan? —

Aquele homem era o chefe do Departamento de Investigação de Crimes Comerciais e se chamava Wayne Jackson. Antes de chegar, procurou saber a identidade de James e sabia que ele era ligado à família que mandou investigar. No entanto, o homem permanecia alheio às outras identidades de James. Tudo o que que sabia era que uma pessoa qualquer não seria tratada com tanto respeito por Daniel, que era subordinado direto do Rei Alegre. Assim, o policial não se sentia confiante em relação à abordagem que deveria assumir diante dos Callahan, por isso perguntou.

— Após as investigações, aqueles que merecerem a cadeia, irão para a cadeia, enquanto aqueles que merecerem multas, serão multados. — James foi sucinto.

— Certo, senhor James. — Wayne assentiu e se retirou.

— Eu o incomodei novamente, amigo Daniel! Qualquer dia desses te convido para um rango, para compensar! — James acenou para o general Highsmith e se virou para sair do apartamento.

Enquanto isso, na mansão dos Callahan, alguns presentes chegavam. Na frente da residência, um modelo de carro luxuoso estacionou, além de um caminhão de entregas. Tommy observou a chegada dos veículos e ficou confuso com a situação, então saiu para dar uma olhada. Ao sair da casa, viu que alguns entregadores descarregavam caixas logo na entrada, diante de seus pés.

— Quem são vocês? De quem é isso? — O rapaz se aproximou e perguntou.

Os entregadores vieram acompanhados de um homem de meia-idade, que vestia terno e gravata, formal demais para uma entrega comum. Muito cortês, ele deu um passo à frente e perguntou:

— Esta é a residência dos Callahan, certo? —

— Sim! Por quê? O que há? — Tommy ficou intrigado, sem entender o que aquelas pessoas faziam.

— Prazer em conhecê-lo. Você seria o senhor Tommy? Estamos aqui para entregar alguns presentes de noivado, na verdade. —

— Presentes de noivado? De quem? — Tommy ficou ainda mais confuso. — Por favor, entre. — Vendo a quantidade de presentes, imediatamente convidou o representante para entrar. Em seguida, o rapaz chamou: — Vovô! Tem um homem aqui na porta trazendo uns presentes de noivado!

Entendendo errado, o representante deu uma checada no conteúdo daquela que o patriarca indicava e respondeu, com naturalidade:

— Creio que se trate de uma das caixas que levam as barras de ouro, senhor. Tome cuidado para não a derrubar, pois essas são excepcionalmente pesadas. Ouro pesa muito, como o senhor já deve saber. —

— Com licença, mas para qual moça da família são esses presentes? Quem seria o cavalheiro que fez o pedido para que vocês entregassem? — Lex perguntou.

O responsável deu de ombros e respondeu, desculpando-se:

— Sinto muito, mas receio que não tenha como responder às duas perguntas, senhor. Eu sou responsável apenas pela entrega, então só tenho acesso ao nome do remetente, que, como eu já disse, consta, registrou-se como senhor Caden. —

Lex, muito pensativo, pegou a caneta que lhe ofereceram e assinou a ordem de entrega. Em seguida, o cortês representante se retirou com a equipe de entregadores.