— Obrigada. —
— Inclusive, Thea, ouvi dizer que seu marido foi escolhido a dedo por seu avô, é verdade? Permita-me expor a minha curiosidade: como funciona um casamento armado dessa maneira? Não sente que perdeu a oportunidade de escolha? Talvez de um marido mais interessante, já que é uma mulher tão linda. Talvez um homem mais jovem e com uma boa carreira. Com certeza teria uma fila de pretendentes. —
Se espalhando, Hank atravessava os limites. A moça já estava um pouco tonta.
— Tenho alguns amigos que talvez fossem de seu interesse, sabe? Tem um, em especial, que é jovem, já gerente de uma grande organização, tem uma boa renda mensal, casa própria, um carro... Caso fique solteira, te passo o número dele! Por coincidência, é o mesmo que o meu! — riu, forçando a amizade.
Ele estava testando a aceitabilidade da moça, verificando se, àquela altura, a droga já fazia efeito. Thea sentiu calor. Puxou a camisa ligeiramente para cima e se abanou. Percebendo o olhar pervertido de Hank, ficou vermelha. Desviando o olhar, ela disse em voz baixa:
— Desculpe, Hank. Está um pouco quente aqui. Poderia abrir as janelas? —
— Não pode estar quente, já que o ar-condicionado está ligado. —
Hank aproveitou a oportunidade para se sentar ao lado de Thea. Ele tocou a testa dela.
— Como está suando! Você está com febre? —
Thea evitou seu toque, afastando-se um pouco dele.
— Hank, e a nossa conversa sobre o trabalho? —
— Que moça apressada. —
Thea sentiu que iria desmaiar. Seu corpo estava queimando. Será que tinha algo na água? Sabia que algo estava errado. Levantando-se, perguntou:
— Hank, por favor, me desculpe. Onde é o banheiro? —
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....