O Lendário Dragão General romance Capítulo 76

Hank tirou o resto das roupas. Completamente nu, caminhou até o banheiro e empurrou a porta. Viu que Thea se trancara.

— Ela está bastante alerta ainda. — disse, cruelmente. Batendo na porta, gritou: — Thea, abra! —

No banheiro, Thea continuava jogando água no rosto e no cabelo. Suas roupas encharcaram com a água que escorria. No entanto, as drogas eram poderosas e a água já não anulava o efeito. Sentiu-se cada vez mais quente e febril, como se fosse desmaiar a qualquer momento. Além disso, sentia um formigamento intenso nos membros. Agachou-se no chão e pegou o celular de volta. Puxou as roupas e coçou a pele. Do lado de fora da porta, a voz de Hank soou, perturbando seus pensamentos.

— Vamos, Thea, abra! Você quer, não é? Vou fazer você se sentir melhor, se você abrir a porta! —

Thea ainda estava acordada, mas sentia que não resistiria por mais tempo. Continuou se esforçando, pensando em James. Seu marido viria e a salvaria, tinha certeza disso. Mordeu o próprio lábio furiosamente, usando a dor para se manter alerta. Sentou-se no chão, com o rosto todo avermelhado. Parecia estar com dor.

Hank continuava a chamar, incessantemente, mas Thea continuava sentada. O homem começou a se encher de raiva, então passou a chutar a porta. A derrubaria se fosse necessário. De qualquer forma, o andar esvaziara há mais de uma hora. Ninguém ouviria as pancadas na madeira. Arrumar quem consertasse a porta no dia seguinte seria fácil. Só não poderia deixar passar aquela oportunidade de ouro. Chutou a porta com mais força, várias vezes. Cada pancada fazia o coração de Thea estremecer. De repente, a porta se escancarou, batendo na parede do banheiro.

O estuprador engoliu em seco quando viu Thea agachada no chão, encharcada. A moça tremia. Imediatamente, ela se abraçou, apertando os joelhos junto aos seios. Vendo a cena, ele disse, debochando:

— Ora, Thea, se está se sentindo mal, não deveria se esconder. Venha cá, vou cuidar de você, do jeitinho que você merece. —

Hank era sádico e não queria apressar as coisas. Estava em seu escritório. Poderia fazer o que quisesse com a moça, sem pressa. Sorrindo, pegou o telefone e começou a gravar. Abaixou-se e forçou os braços de Thea para longe de seu corpo. Puxou sua camisa, estourando os botões e revelando renda branca sobre pele rosada.

— Perfeita. Absolutamente perfeita. — Hank salivava.

Levaria todo o tempo do mundo aproveitando aquele corpo. Desfrutaria ainda dos poucos minutos de consciência que a moça ainda teria.

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