Hank arrastou Thea para fora, jogando-a no sofá. As roupas da moça estavam em frangalhos e ela não conseguiria ficar consciente por mais tempo. Para Hank, que se inclinou por cima da jovem, a diversão apenas começava.
—Vamos, mocinha. Quer começar a implorar para que eu não faça isso? —
Thea mordeu o lábio. Mesmo morrendo de medo, recusou-se a dizer qualquer coisa. Não daria esse prazer ao estuprador.
De repente, alguém chutou a porta do escritório. Não houve tentativa, a maçaneta simplesmente estourou e a porta pesada desabou no chão. Um homem com veias saltadas no rosto, entrou furioso, na sala.
— Q-quem é você?! —
Hank se levantou, assustado, quando a porta se abriu. Sua reação foi tão rápida que estava de pé antes que a pesada tábua tocasse no chão. Teve tempo de avistar um homem robusto andando em sua direção. A temperatura da sala caiu, como se a mergulhassem no gelo. Involuntariamente, ele estremeceu. James chegou bem perto.
— Quem é você?! — repetiu, desesperado.
James viu a esposa deitada e inconsciente no sofá, com o corpo encharcado e as roupas em farrapos. A raiva o queimou. Estendeu a mão para trás, pegando duas agulhas de prata. Em um movimento rápido, as armas incomuns voaram de sua mão.
— AAAAAAAH! —
James cegou Hank. Depois segurou o braço do estuprador e, em um golpe violento, os ossos foram quebrados em partes diferentes. O gerente, com os olhos sangrando, caiu, segurando o braço destruído. James pisou com extrema força no joelho do crápula, afundando a patela. Aleijado, tombou de vez no chão. James pesou, várias vezes, o pé no tórax de Hank quebrando as costelas, sem muito esforço. A dor excruciante indicava um pulmão perfurado. O nível de terror que o homem sentia a essa altura era inimaginável. Aquela era a punição do próprio diabo? Ele mal entendeu o que tinha acontecido antes de perder a visão, agora já tinha perdido o movimento de dois membros e não conseguia respirar. Os seguranças chegaram, mas não tiveram coragem de entrar na sala. Avistaram a moça no sofá e imaginaram histórias que justificavam tanta violência. Ficaram na porta, apenas testemunhando.
— S-socorro... —
A voz do homem falhou. James se levantou o ergueu pela cabeça e, com um movimento muito preciso, quebrou seu pescoço. Deixou o cadáver tombar no chão, como um saco de lixo. Ainda cheio de adrenalina, virou-se para a esposa. Os seguranças, naquele momento, sentiam que atravessar o caminho daquele homem seria assinar a própria sentença de morte.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....