O ʟᴇɪʟᴀ̃ᴏ romance Capítulo 243

“TÁ, EU ADMITO, NÃO CONSIGO TE TIRAR DA MINHA CABEÇA.”

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• ALESSA MACERTTA •

O  tão sonhado momento chegou, e finalmente me tornei uma Maceratta! Mulher e mãe de um filho do meu príncipe encantado e o único Homem que amei até hoje.

Senti um carinho em meu braço e olhe para Domenico.

— Está tudo bem? — ele sussurrou em meu ouvido — Quer comer alguma coisa? — questionou alisando minha barriga — Vem, vamos almoçar.

Sorri, visto que lembrei do que Bernardo falou. — Não é que é igualzinho.

Fiquei de acordo de irmos para a mesa, mas antes, ganhei um beijo e correspondi enfiando minha língua em sua  boca.

— Tá querendo consumar o casamento né! — a afirmação me fez rir alto — darei um jeitinho da gente fugir daqui o quanto antes — achei a ideia ótima e lhe dei uma piscadela toda ousada — Vamos almoçar e aproveitar a festa, assim que der, vamos para o hangar e de lá seguimos para Bari.

— Tudo bem, quero torturar meu marido! — sussurrei e senti sua mão aperta minha bunda — Aí! Para com isso.

— Calma! É que seu bumbum me disse que para confirmar a tortura devíamos oficializar com um aperto de mão. — gargalhei alto da sua ousadia — Pronto! tortura confirmada, agora vamos comer.

— Sim, estou faminta. — afirmei e nós juntamos ao demais na mesa. O casal de idosos sentados a nossa frente me fez lembrar de agradecer pela linda arrumação e e claro, a essa refeição que está com uma cara ótima — Angelina e Parisi, meus parabéns por montar tudo isso em tão pouco tempo.

— Eu que agradeço pela confiança, menina Alessa, fiz com muito carinho. Gosto de vocês, e foi gratificante fazer parte da cerimônia dos quatro. — me sentei e analisei tudo posto sobre a mesa — Bernardo, lindas palavras, me proporcionou uma experiência única. Pude refletir muitas coisas com tudo que foi dito, mesmo que não tenha sido para nós.

— Eu que agradeço, já realizei muitos casamentos e boa parte deles, fui eu a deixar as palavras do casal. — ele começou a falar dos casamentos em que foi ele a fazer os votos e disse que um deles foi entre dois homens para adotar uma menina do Síria — Foi o casamento mais lindo que já fiz, mesmo sendo de mentira, pois somente um era gay, e o Monspie é um ser humano que merece todo meu respeito.

— Eles casaram de mentira? Então eles não se amavam, é isso?  — perguntei curiosa.

— A história vai além do casamento. Enzo que já era um grande amigo meu, pois já morou e teve um relacionamento afetivo com meu sobrinho, estava em Bagram onde conheceu a pequena Samir através do Monspie, a pequena na luz está com a idade do Noah. A união foi feita, pois a menina acreditava que eles eram uma família. Enzo como mãe, e Monspie como pai — sorriu largamente — Samir é uma criança muito especial para nós, a família a chama de luz, pois carrega uma fé que nunca vi antes, ela estava lá em casa, pois Medida e madrinha dela e sempre que pode voa para a Zurique de modo a sequestrar a menina.

— Fizemos uma linda amizade com eles! Igual vocês. — Gaby afirmou.

Ele nos contou por alto como foi a adoção desse casal de mentirinha, que levou 4 anos e alguns meses para finalmente ser oficializada e isso me deixou em lágrimas.

— Calma Alessa, no caso da Samir foi bem diferente, ela era de outro país, as meninas estão a alguns quilometros de distância e não um, em continente diferente. — Bernardo esclareceu — podemos falar sobre isso durante a refeição?

Disse que sim, pois ele logo partirá para Veneza. E a gente para Bari. Por causa do casamento estamos almoçando as 2h da tarde.

— Só estou preocupada com essa situação de não conseguirem adotar a pequena Aurora, de ter outro motivo sério por trás e não somente as orações da irmã lá da paróquia — compartilhei.

— Ambrósio, está em Cuneo investigando para saber o motivo de não conseguirem adotar a Aurora. — essa afirmação me deixou curiosa.

— Que é esse?

— Nosso investigador particular. Fiquei em paz, ele é muito bom no que faz.

— Confiamos em você. — Domenico finalizou — Como fará? Se ele está em Cuneo, você vai para Veneza fazer o que?

— Volto amanhã. Peço que cuidem da minha família, pois minha ida para Veneza é realmente nescessária, vou ouvir tudo que a Merida descobriu, ela é uma advogada muito romanda em vários países na Europa, ela fez umas ligações e talvez já tenha algo pra me dizer. — enchi minha boca de comida para não chorar alto — Calma, curta sua Lua-de-mel, essas crianças viram para junto de vocês. Gabrielly e Noah ficaram com sua família, mas amanhã a noite estarei junto a eles.

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