O marido misterioso romance Capítulo 195

Eles chegaram ao hospital e deram de cara com Marie, que tinha vindo visitar Margaret. A mulher enxugou as lágrimas ao se aproximar dele. "Edric, o que aconteceu? Ela ainda tava bem quando visitei a mansão de manhã. A gente tinha até planejado viajar juntas assim que ela se estivesse melhor. Como que a minha amiga acabou assim?"

As lágrimas escorreram pelas bochechas da mulher enquanto ela falava, parecendo devastada. Edric escondeu dela o nojo que sentia e fingiu estar furioso. "É tudo culpa da Irene, que veio brigar com a minha mãe por causa de alguma coisa e acabou empurrando ela. Aquela mulher é a culpada."

"A Irene empurrou ela? Tem certeza?!" Exclamou Marie, incrédula.

"Não tem como ter acontecido alguma coisa. O culpado só pode ser a Irene. Uma vez, ela deu um tapa na minha mãe bem na minha frente. Como eu não tava em casa, era a oportunidade perfeita pra tratar a minha mãe do jeito que ela quisesse." Edric cerrou o punho, "Se ela não estivesse grávida, eu... Como aquela mulher é cruel!"

Vendo o quanto o homem estava irritado, Marie deu um suspiro de alívio. Parecia mesmo que Edric estava exasperado, e, se não fosse pelo fato de Irene estar grávida, o homem teria agido de maneira irrancional e feito algo com ela naquele momento. O plano delas havia funcionado!

Marie ainda estava cética quando Deborah lhe contou que Edric havia brigado com Irene. Portanto, tinha vindo ver a reação dele. Agora que havia pessoalmente visto a ira do homem, enfim ficou aliviada. Tudo estaria perfeito desde que Margaret continuasse em coma.

Ainda fingindo chorar, Marie foi embora depois de acalmá-lo, dizendo que tudo ficaria bem. Assim que a mulher desapareceu de vista, ele fez uma careta. "Não deixa ninguém se aproximar da minha mãe sem supervisão. Nem mesmo os médicos", ordenou ele aos cuidadores que contratou especificamente para proteger Margaret.

Eles assentiram. "Sr. Myers, fique tranquilo, vamos ficar de olho nela o tempo inteiro."

Sentindo um aperto no peito, Edric foi embora do hospital. Ele queria ver a ex-esposa e explicar a ela sobre o que tinha acontecido, mas sentiu que não era o momento certo. Sendo assim, mudou de ideia e foi para casa. Loraine veio correndo assim que eles chegaram em casa e perguntou: "Sr. Myers, como está a sra. Myers?"

"Continua igual", respondeu o homem.

"Já arrumei as minhas coisas. Amanhã de manhã, vou lá pra cuidar dela."

"Não precisa. Já contratei cuidadores pra ficarem de olho nela." Ele sabia que Loraine estava expressando a lealdade dela para com a família, mas nunca a deixaria se aproximar de Margaret de novo.

"Eu trabalho para a Sra. Myers há tantos anos, e ela está bastante acostumada comigo. Para falar a verdade, vou ficar preocupada se outra pessoa estiver cuidando dela. O senhor não pode repensar a sua decisão?" Implorou Lorraine.

"Sei que você se preocupa com a minha mãe, mas ela tá inconsciente. O médico disse que ela precisa de cuidados profissionais. Os cuidadores que eu contratei já tão lá", respondeu Edric. "Além disso, agora que a minha mãe não tá em casa, tá tudo uma bagunça. Não tenho tempo pra cuidar da casa, então preciso que você fique aqui pra cuidar dos afazeres domésticos domésticos."

Isso significava que ela mandava na casa agora. Loraine não esperava que fosse ser tão sortuda. Ela estava bem ciente de como essa chance era preciosa. Satisfeita, a mulher rezou para que Margaret jamais acordasse.

Kinsey havia viajado para o exterior devido a uma viagem de negócios nos últimos dias. Ao voltar para casa, foi recebida pelo cheiro da comida. Ela ficou encantada. "Que sorte eu tenho de poder sentir o cheiro de uma comida tão gostosa quando chego em casa."

Irene se virou e sorriu para a amiga. "Não é que você tem sorte, mas sim que o tio Thomas sabia que você voltaria pra casa hoje. Por isso, ele preparou essa comida especificamente pra você."

"Jura? Ai, tio Thomas, como você me trata bem!" Kinsey olhou em volta e perguntou: "Cadê o Eden?"

"Tô aqui!" O menino saiu correndo da sala.

"Bom menino. Vem cá pra eu te abraçar!" Kinsey abriu os braços, e Eden se jogou nela. Ele deu um beijo na bochecha dela e perguntou: "Kinsey, você não me trouxe um presente?"

"Qual é a palavra mágica? Não vou te dar o presente se você não disser a palavrinha mágica." Kinsey fingiu estar brava.

"Por favor", pediu Eden com doçura.

"Como você bonzinho!"

"Falando nisso, o Jordan também sempre me lembra de dizer a palavra mágica. Vocês dois são um casal?" Brincou ele.

Kinsey e Irene se entreolharam. Eden acrescentou: "O Jordan é solteiro, e você também, Kinsey. Por que vocês não ficam juntos? Acho que dariam um bom casal, aí os dois me lembrariam de dizer a palavra mágica!"

"Seu bobinho, do que você tá falando?" Kinsey corou.

"Eden, que sugestão maravilhosa!" Thomas entrou na conversa enquanto trazia os pratos da cozinha. Kinsey ficou ainda mais vermelha.

"Eden, eu tô aqui!" Exclamou uma voz alta e jovial.

Jordan estava sorrindo de orelha a orelha, e entrou com uma sacola cheia de guloseimas. O menino ficou em êxtase. "Jordan, você veio!"

"É, eu vim!" Respondeu o homem. Ele colocou as coisas sobre a mesa e sentiu o aroma da comida. "Que cheiro gostoso! Vou dar uma olhada no que tem pra janta."

"Você gosta muito de comer, né? Seu faro é melhor do que o de um gato", brincou Irene.

"Ele gosta mesmo", riu Kinsey.

Jordan ignorou os comentários delas e girou Eden duas vezes antes de entrar na cozinha. Ele sorriu ao ver os pratos. "Uau, tudo parece tão bom! Hoje eu vou comer bem."

"A Kinsey acabou de falar a mesma coisa. Vocês dois são tão parecidos", interrompeu Eden.

Jordan começou a rir. "A Kinsey gosta muito mais de comida do que eu."

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O marido misterioso