O marido misterioso romance Capítulo 65

Resumo de Capítulo 65: O marido misterioso

Resumo do capítulo Capítulo 65 do livro O marido misterioso de booktrk.com

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Margaret e Lily estavam chateadas, mas Edric também. Desde que soube que Irene se casou de novo e teve um filho, nunca teve paz.

Ele sempre pensou que ela só havia ido no programa de namoro para aumentar a audiência. No fim, a verdade era que a mulher queria encontrar um pai para Eden, e foi por isso que escolheu alguém como Bert.

Quando ele lembrava que Irene quase arruinou a própria vida ao ficar com Bert, sentia-se culpado e cheio de remorso e de ódio. Era por causa dele que tudo aquilo tinha acontecido, e ele precisava pensar em uma maneira de se redimir com ela.

Portanto, não conseguiu se concentrar no trabalho nos últimos dias. Depois do expediente, Edric não ia para casa, mas dirigia até Southlake Residence, onde Irene morava. Foi aí que ele descobriu que Jordan a visitava com frequência agora.

Vendo o homem entrando e saindo da casa dela e brincando com Eden, Edric ficou frustrado.

Dava para ver a paixão nos olhos de Jordan quando ele olhava para ela. Até um cego perceberia. Era impossível que Irene não soubesse das intenções dele.

No entanto, ela não o rejeitava. Visto que permitia que ele entrasse e saísse da casa dela sempre que quisesse, era provável que a mulher sentisse algo por Jordan. Quando Edric pensava nisso, a dor, a ansiedade e a raiva o dominavam.

Como ela simplesmente confiava em qualquer um que viesse ajudá-la? O mais importante era que ele já havia instruído John a revelar a relação entre Jordan e Irene a Vincent. Por que a família White não tinha tomado nenhuma atitude?

Edric estava triste, mas não podia fazer muito. Todos os dias, ele ia até Southlake Residence e esperava lá.

Sentindo-se impotente, assistia Jordan trazer Irene para casa. Depois que comiam juntos, o homem sempre pegava Eden no colo e dava um passeio com Irene e Thomas.

Eles pareciam muito felizes. Enquanto isso, era como se milhares de flechas tivessem perfurado o coração de Edric. O homem sentia tanta dor que queria acabar com a própria vida.

No entanto, por mais doloroso que fosse, ele não podia só deixar Irene, pois se preocupava com ela. Somente se sentiria mais tranquilo depois que Jordan fosse embora.

Ele sabia que estava sendo patético, porque agora era o ex-marido dela, e tinha sido por um erro dele que os dois haviam se divorciado. Não havia um bom motivo para interferir na vida dela. E Edric sabia muito bem que ficar ali e observá-los era apenas uma forma de se torturar, mas não conseguia parar.

Já passava das dez da noite quando ele chegou em casa. Assim que entrou, viu Margaret, que estava emburrada, na sala de estar. Cansado, pediu a Loraine: "Faz um pouco de comida pra mim. Vou comer depois que sair do banho".

Vendo que o filho ia subir, a mãe o deteve. "Por que você não atendeu a minha ligação?"

"Eu não te disse? Tava ocupado e não tive tempo de vir te fazer companhia na janta", respondeu ele.

"Eu perguntei pra sua secretária. Me disseram que você não tinha nada importante hoje, mas você me fala que tava tão ocupado que não teve nem tempo de comer? Por que tá mentindo pra mim?" Ela fez cara feia.

"Não acha que tá se intrometendo demais na minha vida?"

"Você é o meu filho. É o meu dever cuidar de você", justificou ela.

"Ah, eu sou o seu filho? Pensei que fosse o seu bichinho de estimação", retrucou Edric de repente. O homem estava de mau humor.

“Já que você quer tanto me controlar, por que não coloca uma corrente em mim e me tranca em casa? Aí, não vai precisar gastar tanta energia já que vai poder me vigiar todos os dias."

Exasperada, Margaret ficou em silêncio. Ele a ignorou e subiu as escadas.

O dia de Edric se repetiu. Em transe, ele dirigiu até Southlake Residence de novo no dia seguinte. Não esperava ver Eden brincando sozinho com uma bola no campo da vizinhança.

Ao ver o garoto, o coração dele disparou. Edric não gostava muito de crianças, mas ver o menino aquecia seu coração. Esse sentimento de familiaridade o surpreendia. Ele imaginou que provavelmente fosse por causa do quanto amava Irene. Devia ser por isso que também gostava do filho dela.

Eden não percebeu que o homem estava parado em silêncio ao longe, observando-o. A criança estava concentrada em jogar bola, e contava: "Um, dois, três..."

De repente, a bola caiu de sua mão e rolou para o lado. Nesse momento, um homem careca, Brock, estava ali perto com seu filho, Tim. Tim parecia ser mais velho do que Eden. Quando ele viu a bola, pegou-a na mesma hora.

Eden viu isso e pediu: "Me devolve".

"Não!" Tim estava agindo como uma criança mimada porque tinha um adulto ao lado dele. Quando Brock percebeu que o filho estava competindo com Eden, ele se sentou e parou de dar atenção aos dois. Nem mesmo se deu o trabalho de impedir Tim; já estava com os olhos fixos no celular.

"A bola é minha, me devolve!" Rugiu Eden, ansioso.

"Não vou te dar." Vendo que o menino mais novo estava tentando pegar a bola, Tim o empurrou, fazendo com que ele caísse no chão. Edric se aproximou correndo ao ver isso.

Eden não chorou como uma criança normal faria. Em vez disso, levantou-se e se lançou sobre o outro garoto. Tim o empurrou de novo e, sem qualquer surpresa, a criança acabou no chão mais uma vez. Furioso, Eden se levantou e mordeu a mão de Tim.

O garoto mais velho largou a bola e começou a chorar. Brock de imediato tirou os olhos do celular. Quando viu que a mão do filho tinha duas marcas de mordida, ficou muito bravo. "Seu moleque, vou te dar uma lição!"

Ele estendeu a mão para agarrar Eden. Mas, de repente, outro homem chegou, segurou o pulso de Brock, e o torceu. Edric o encarava com frieza. "Você acha que pode machucar uma criança só porque é um adulto?"

O homem sentia tanta dor que gritou: "Me solta! Você vai quebrar o meu pulso!" Edric estava segurando com muita força.

Assim que o soltou, Brock cambaleou para trás. Demorou alguns segundo para ele recuperar o equilíbrio. "Esse é o seu filho? Olha! Ele mordeu a mão do meu!" Gritou o homem, tentando intimidá-lo.

"Eu não vi você incomodado desse jeito quando o seu filho tava maltratando ele", zombou Edric.

"É que... O meu filho tava só empurrando ele, mas esse moleque mordeu o Tim! E se ele pegar uma infecção?" Argumentou Brock. "Meu filho levou uma mordida, e eu vou ter que levar ele no hospital pra tomar uma vacina antitetânica. É melhor você pagar por ela, hein!"

Muito animado, ele desceu de elevador. Quando a porta se abriu, o segurança no saguão do primeiro andar ficou chocado ao ver que Eden tinha descido sozinho.

Na mesma hora, ele se aproximou do garoto e perguntou: "Cadê os seus pais? Como eles deixaram você pegar o elevador sozinho?"

"Minha mãe tá trabalhando lá em cima", respondeu Eden com sua adorável voz de criança.

"Menino, você não pode pegar o elevador sozinho quando é tão novo, tá bom?" avisou-o o segurança.

Eden balançou a cabeça. Qual era o motivo de ele não poder pegar o elevador? Foi fácil e divertido! Por que não era permitido para ele?

"Acho melhor eu procurar a minha mãe. Ela vai ficar com medo se não conseguir me encontrar", disse a criança.

"Me fala o nome da sua mãe e o número do celular dela. Vou ligar pra ela vir te buscar." O segurança achava melhor não deixar o garoto pegar o elevador sozinho.

"Minha mãe se chama Irene Nelson. Não sei o número do celular dela", respondeu ele.

"Então espera aqui. Sua mãe vai vir te buscar se não conseguir te encontrar."

"Não, eu quero procurar ela!" Eden balançou a cabeça.

"Me escuta, por favor. É melhor ficar aqui e esperar a sua mãe te encontrar", reafirmou o segurança, mas o menino não lhe deu ouvidos. Irene sempre dizia a ele que as crianças não deveriam ficar andando sozinhas por aí, senão poderiam topar com bandidos.

Esses bandidos sequestravam as crianças e as vendiam para algum lugar distante, de forma que elas nunca mais encontravam suas mães.

Ao pensar disso, ele ficou com medo. E se esse homem na frente dele fosse um bandido?

Ele se lembrou de outra coisa que a mãe costumava lhe dizer. Ela dizia que, quando ele se deparasse com um bandido, deveria gritar por socorro para que alguém ouvisse e viesse salvá-lo.

Entretanto, não havia ninguém por perto. Mesmo se ele gritasse pedindo ajuda, ninguém o ouviria. Nervoso, Eden começou a pensar em outras coisas que ele deveria fazer.

A mãe também tinha dito que ele deveria manter a calma e enganar os bandidos.

Então, ele obedeceu e se sentou no sofá do saguão. O segurança ficou satisfeito ao ver que a criança tinha ouvido seus conselhos. Depois de conversar um pouco com o menino, o guarda parou de prestar atenção nele.

No momento em que o homem se distraiu pegou o celular, Eden se levantou bem quietinho e saiu o mais rápido que pôde.

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