O marido misterioso romance Capítulo 84

Resumo de Capítulo 84: O marido misterioso

Resumo de Capítulo 84 – Uma virada em O marido misterioso de booktrk.com

Capítulo 84 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O marido misterioso, escrito por booktrk.com. Com traços marcantes da literatura suger daddy, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

"O que você quer beber?" Perguntou Edric com gentileza. "Um Blue Mountain ou um cappuccino?"

Lily só gostava de beber café mocha. Ela pedia a mesma coisa toda vez que saía com ele. Mesmo assim, o homem ainda não sabia a bebida preferida dela. De mau humor, ela disse: "Um mocha."

Edric pediu um café para ela e uma xícara de Blue Mountain para si mesmo. Quando viu que ele tinha o mesmo gosto de Irene, Lily ficou irritada; mas, em vez de demonstrar a raiva, fingiu estar preocupada. "Edric, você parece ter perdido muito peso."

"É?" Edric deu um leve sorriso. Quando o garçom trouxe o café, Lily pegou a xícara e deu um gole. O homem permaneceu em silêncio, observando-a sem se mexer. Assim que ela pousou a xícara na mesa, ele disse: "Lily, me desculpa. Não posso ficar noivo de você."

A garota sabia que ele não estava lá para dar boas notícias, mas nunca lhe passou pela cabeça que Edric cancelaria o noivado desse jeito.

Uma das razões pela qual ela incriminou Irene pelo aborto espontâneo foi por querer fazê-lo se sentir culpado pela vida toda.

Assim, ela teria uma chance enquanto ele se sentisse assombrado pela própria culpa. Mas não esperava que nem mesmo tamanha culpa não tivesse uma chance contra Irene.

Lily ficou deprimida. O olhar abatido em seu rosto era genuíno. "Você já pensou bem nisso?"

"Sim, pensei." Edric achava que ele estava sendo um pouco cruel. Lily era inocente. Desde o início, foi Deborah quem fez a filha se envolver na relação entre ele e Irene.

O homem sempre sentiu pena dela. Portanto, fez o melhor que podia para realizar todos os desejos dela nos últimos três anos, desde que fosse possível fazê-lo com dinheiro. "Sinto muito, Lily. Não posso deixar ela sozinha."

"Eu sei. No momento em que a Irene voltou, eu já sabia. Não te culpo." A garota respirou fundo e se forçou a sorrir. "Você vai se casar com ela de novo?"

"Vou lutar por isso. Afinal, eu errei feio com ela."

"Faz tudo o que puder pra reconquistar ela. A Irene é uma boa pessoa que merece o seu amor. Se precisar de mim, sempre vou estar aqui pra te ajudar."

Edric não esperava que Lily o perdoasse desse jeito, o que o fez se sentir ainda mais culpado. "E se você precisar de alguma coisa, pode vir até mim. Nunca vou te recusar ajuda."

"Não preciso de nada. Meu maior desejo é que você seja feliz. Espero que você e a Irene tenham uma boa vida juntos." Assim que disse isso, ela cobriu o rosto e foi embora com pressa.

Vendo-a tropeçar, Edric permaneceu ali sentado por um tempo, e então se levantou e partiu.

Depois de sair do café, Lily foi direto para casa, e chamou Deborah no instante em que chegou. "Mãe, o Edric terminou comigo. Ele vai ficar com a Irene."

"Ele terminou com você por aquela p*ta? Que homem sem coração!" Xingou a mulher, furiosa.

Irene era muito sortuda. Comparadas a ela, Deborah e Lily fizeram tudo o que estava a seu alcance, mas nada deu certo. Essa era, de fato, uma reviravolta infeliz para as duas. Deborah perdeu a cabeça. "Essa p*ta dá muito azar pra gente. Mas que m*rda!"

Lily estava emburrada. "Mãe, eu não quero terminar com o Edric. Pensa em alguma solução. Prefiro morrer se aqueles dois se casarem de novo."

"Por que você tá entrando em pânico? Você é tão inútil." Deborah olhou feio para a filha. "Você já admitiu a derrota antes mesmo de fazer um ataque!"

"E o que mais a gente pode fazer agora?"

"Me deixa pensar!" A mulher estava nervosa. Ela ficou andando de um lado para o outro na sala. Depois de um tempo, teve uma ideia cruel e seus olhos brilharam.

Irene estava sentada na cama do hospital, preocupada com o próprio futuro. De repente, alguém abriu a porta da enfermaria. Era David.

Ela ficou surpresa ao vê-lo. Tentou ver se havia alguém atrás do homem, mas Jordan não estava lá. Não sabia se deveria ficar desapontada ou aliviada com isso.

David se aproximou dela e perguntou: "Como você tá se sentindo?"

"Não tô tão mal assim."

"Eu disse ao Sr. Reed o que aconteceu com você. Ele foi a Mencódia, e é provável que vá voltar amanhã. Nesse meio-tempo, pediu que eu lhe deixasse uma mensagem."

O assistente ficou em silêncio por um momento e continuou: "O Sr. Reed disse que você assinou um contrato em que se vendia pra ele. Se você não voltar a trabalhar na empresa, vai ter que assumir as responsabilidades legais e pagar uma multa enorme. Portanto, ele espera que você reconsidere a sua escolha volte a trabalhar conosco. Além disso, ele sabe que você passou por uma série de desgraças nos últimos tempos, e falou que pode tirar um tempo pra descansar bem antes de voltar à empresa".

"Eu..." Irene não sabia o que dizer.

"O Sr. Reed disse que o seu tempo de descanso é ilimitado e remunerado. Mas, depois disso, você precisa voltar ao trabalho de imediato. Caso contrário, ele vai te responsabilizar por isso!"

Os olhos de Irene começaram a lacrimejar, mas ela conteve as emoções. "Como ele tá?"

"Ele tá muito bem. Tá se alimentando e dormindo direito. Também pediu pra você não se preocupar com ele, apenas com a sua recuperação, pra poder voltar ao trabalho o mais cedo possível. Tudo o que aconteceu antes são águas passadas!" Então, David pegou um maço de dinheiro. "Esse é o salário referente aos últimos dias."

"Não! Não posso aceitar esse dinheiro!" Recusou Irene. Ela não era nenhuma idiota. Entendia muito bem as boas intenções de Jordan.

"Senhorita Nelson, por favor, aceita. Esse é o salário que o Sr. Reed tá te pagando. Não desperdiça ele!"

"Não vou. Por favor, fala pro Jordan que eu volto a trabalhar lá."

No final, Irene não aceitou o dinheiro de David. Sendo assim, o assistente foi embora com ele no bolso. No estacionamento do hospital, Jordan estava sentado no carro e parecia ansioso. Quando ele viu David, abriu a porta e perguntou: "Como foi?"

"Já que o senhor está tão preocupado, por que não vai vê-la?" O homem foi direto.

"Mas aí eu te contratei pra quê?" Jordan olhou feio para o assistente, pois era uma pessoa orgulhosa; ele nunca visitaria alguém que o desprezava.

"Ou será que já me superou?" Refletiu ela. Quanto mais pensava sobre o assunto, mais confusa ficava. Depois de muito tempo, abriram a porta. Dessa vez, era Edric que tinha entrado carregando Eden. "Mãe, eu fui jantar com o Sr. Edric agora há pouco. A comida tava uma delícia e eu comi muito. O Sr. Edric trouxe até comida pra você e pro tio Thomas."

O garotinho estava corado, tamanha a felicidade que sentia. O homem colocou o menino no chão e depositou uma sacola sobre a mesa ao lado de Irene.

Em seguida, abriu a sacola e entregou a comida à mulher. Ela não aceitou. "Obrigada, Sr. Myers. O hospital já fornece refeições aos pacientes, então você não precisa se preocupar."

"A comida do hospital não é gostosa. Mas a que eu comprei é." Edric não se importou com a atitude dela. "São todas comidas que você gosta. Experimenta."

Irene estava quase perdendo a paciência, mas Eden se aproximou dela e disse: "Mãe, e se eu der na sua boca?"

Vendo como o filho sorria, ela suprimiu a raiva. "Não precisa me dar na boca, Eden, eu como sozinha."

"Então come, mãe. Você vai se sentir melhor depois disso, aí a gente pode ir pra casa."

Vendo o olhar inocente da criança e pensando nas adversidades que enfrentaria logo após sair do hospital, Irene deu um longo suspiro. Quando ergueu os olhos, viu que Edric estava olhando para ela. Ela franziu a testa para ele e perguntou com frieza: "Sr. Myers, você não precisa trabalhar?"

Eden respondeu no lugar dele: "O Sr. Edric disse que você e o tio Thomas fizeram dodói e que não tem ninguém pra cuidar da gente, então ele decidiu ficar aqui pra fazer isso".

"O Sr. Edric é um homem ocupado e eu posso cuidar de mim mesma." Irene olhou nos olhos do filho. "Nós deveríamos ser independentes. Não é bom confiar em estranhos, entendeu?"

"Mas o Sr. Edric não é um estranho. Ele é uma pessoa boazinha."

"Eden!" Irene ergueu a voz, e o garoto ficou quieto e mordeu o lábio na mesma hora. O homem pegou uma das marmitas que estavam sobre a mesa. "Vou ver o tio Thomas no quarto ao lado."

"Eu vou junto!" Ao ver Eden e Edric saírem do quarto, a mulher suspirou profundamente. "Por que o meu filho gosta tanto do Edric? Será que é porque são parentes?"

Quando Edric foi para o quarto ao lado, Thomas o recebeu com frieza. Na verdade, O homem era ainda mais direto do que Irene. "Obrigado por salvar o Eden, Sr. Myers. Vamos nos lembrar da sua grande bondade e da sua ajuda. Se houver uma chance no futuro, com certeza vamos retribuir o favor. Mas, no momento, não queremos te ver!"

Thomas o chamava de Sr. Myers. Edric ficou triste, mas sabia que não deveria descontar a raiva no tio de Irene.

Eden não entendia o motivo de os adultos ficarem brigando. "Tio-avô Thomas, por que você diz que a gente não quer ver o Sr. Edric? Eu fico feliz em ver ele."

"Já esqueceu do que sua mãe disse?" Lembrou-o Thomas.

"Não... Ela mandou não conversar com estranhos." O garoto abaixou a cabeça. Edric havia se tornado um estranho para Irene e Thomas. Os olhos dele perderam o brilho, mas ele conseguiu esconder a fúria.

Apesar de tudo o que Irene e Thomas disseram, Edric não foi embora do hospital. Em vez disso, insistiu em ficar lá. Assim que Marie soube que Edric havia salvado Eden, ela se apressou para contar isso a Margaret.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O marido misterioso