Deborah não impediu a filha de ligar para Margaret. Assim que a mulher atendeu, Lily contou a ela em detalhes o que havia acontecido naquela noite: "Tia Margaret, como pode a Irene ser tão má? Ela disse que vai denunciar o papai às autoridades se ele ajudar o Edric. Até mesmo o papai tá sendo obrigado a fazer o que ela diz. Ela tá causando problemas!"
Ao ouvir isso, Margaret quis cuspir fogo. "Maldita Irene! Ela tá se vingando do Edric! Como pode ser tão cruel?" Ao reclamar da ex-nora, a mulher não percebia o quanto ela própria havia sido cruel.
"Sim, a mamãe e eu imploramos pra Irene não fazer isso, mas ela não quis desistir... Pior ainda, disse coisas horríveis pra gente!"
Margaret suspirou. Estava bem ciente do temperamento e da eloquência de Irene. Na época em que a ex-nora a confrontou, ela não conseguiu nem mesmo pronunciar meia frase. Parecia que não seria possível contar com Steven de agora em diante. Margaret não guardava ressentimento contra Lily, uma vez que sabia que a culpa não era da garota. Portanto, ela observou com sensatez: "Vou contar pro Edric sobre isso e fazer com que ele pense em outra maneira de lidar com a situação".
Deborah não esperava que Margaret fosse ser tão simpática. Aliviada, ela desceu as escadas e foi fazer chá para Steven.
Depois de desligar a ligação, Margaret estava tão furiosa que cerrou os dentes e ligou de imediato para o filho. Mas, antes mesmo que o celular começasse a tocar, ela ouviu a porta se abrir. Edric estava de volta.
"Filho, você voltou bem a tempo!" Margaret jogou o celular na mesinha de centro. "Tô muito irritada!"
"Mãe, a sua saúde não tá nas melhores condições. Do que você tá com raiva?" O homem estava visivelmente cansado.
"Não tem como não perder a paciência. Aquela p*ta, a Irene, tá fazendo a gente de idiota pelas nossas costas!" Ela relatou o que Lily havia dito. "Edric, você não pode contar com o Steven dessa vez. Vai ter que pensar em outro jeito!"
"Eu sei!" Tranquilizou-a Edric. "Eu cuido da empresa. Você não precisa se preocupar com isso."
Antes, Margaret tinha mais reclamações para fazer, mas, vendo o rosto cansado do filho, forçou-se a engolir as próprias palavras. "Tudo bem, é melhor você subir e descansar agora!"
Edric assentiu e subiu as escadas. Depois de entrar no quarto e fechar a porta, jogou-se na cama, exausto. Ficou surpreso com o que a mãe tinha acabado de lhe dizer. Pelo que conseguia se lembrar, Irene nunca foi uma pessoa vingativa. Sendo assim, por que estava se vingando nele?
Quanto ao torneio de esportes, Edric nunca esperou que Steven lhe fizesse qualquer favor desde o início. Por isso, já havia abordado o governador do estado, Owen Arnold.
Owen lhe disse que o governo levava esse torneio muito a sério. A empresa vencedora não precisaria apenas ser capacitada e possuir uma boa quantidade de recursos financeiros, mas também produzir um design inovador para o estádio. O governo esperava que as empresas licitantes apresentassem designs criativos para que, após os jogos, esses locais pudessem ser convertidos em atrações turísticas, formando uma área comercial na cidade. Por consequência, só haveria a possibilidade de ganhar a licitação se esses dois requisitos fossem atendidos.
Depois de ficar sabendo disso, Edric logo pediu aos funcionários para fazerem propostas de design. Como era de se imaginar, a família Reed tinha as mesmas informações que Edric havia recebido. Em vista disso, a equipe de Jordan também estava com a agenda cheia. A habilidade e a capacidade do Grupo Myers e do Golden Age Group eram inquestionáveis. Era só uma questão de esperar para ver quem faria o projeto que melhor convenceria os especialistas.
Quanto a Margaret, depois de ficar um pouco à toa sozinha na sala de estar, ela enfim voltou para o próprio quarto. Deitada na cama, sentiu um aperto no peito. Se soubesse que Irene era filha de Steven, nunca a teria atormentado daquela forma.
Não sofrendo tanto com o estresse, Irene já teria dado à luz o filho de Edric. Com o apoio de Steven e com um neto, Margaret teria conseguido se aproximar mais do filho. Não teria sido ótimo se eles tivessem uma família feliz? No entanto, isso não era mais uma possibilidade. Em vez disso, tinham feito outro inimigo por conta da escolha errada de Margaret naquela época.
Naquela noite, Irene não dormiu bem. Ficou se mexendo e se revirando na cama, pensando sobre a doença de Eden. Quando acordou de manhã, viu que os olhos estavam um pouco vermelhos. Depois de comer uma tigela de cereal que Maisy preparou para o café da manhã, ela correu para o escritório. Enquanto isso, Jordan, que havia chegado cedo no trabalho, estava conversando com David.
"O Edric foi falar com o Owen em vez do Steven. Parece que ele não confia no sogro!"
Irene ficou pasma. "O Edric foi falar com o governador do estado?"
Jordan assentiu. "Mas acabou sendo perda de tempo. As pessoas no alto escalão foram bem claras que a licitação do torneio esportivo tem que ser justa. Os participantes não precisam só ser altamente qualificados, mas também apresentar designs criativos."
Com isso, Irene deu um sorriso amargo. Agora, o fato de Steven não ter reagido à ameaça dela no dia anterior não a surpreendia mais. No final das contas, ele já tinha essa informação. De repente, ela se sentiu um pouco irritada. Vendo a mulher fazer cara feia, Jordan ficou confuso. "Por que você não parece muito feliz?"
"Não é nada." Irene deu um sorriso forçado. "No momento, a prioridade é encontrar um designer?"
Jordan fez que sim e a informou: "O Sr. Pedro me ligou pra avisar que recebeu a informação de que Dave Walker pode estar escondido em San Fetillo. Ele me disse pra fazer um esforço pra encontrar o homem".
"O Dave é um designer famoso?" Perguntou Irene.
"Ele não é um designer qualquer; é um gênio do design. O homem ganhou o Prêmio Pritzker de Arquitetura, que é o prêmio de maior prestígio nesse campo, aos 25 anos. No passado, muitos estádios famosos no exterior foram projetados por ele", respondeu Jordan.
"Então ele deveria ser uma pessoa muito famosa, mas por que nunca ouvi falar dele?" Ela estava confusa.
"Ele não tá na indústria há muito tempo", explicou ele.
Dave foi uma das figuras mais aclamadas internacionalmente na história da arquitetura, e era conhecido como o arquiteto gênio dos designs. Todos os designs que ele fazia se tornavam clássicos. Todavia, o homem desapareceu de repente no auge da fama.
De acordo com os boatos, ele havia falecido de uma doença terminal. Porém, outros diziam que ele havia se tornado um padre por causa de uma mulher. Independente de os boatos serem verdadeiros ou não, a comunidade de arquitetos perdeu muito quando o homem foi embora. O que Irene nunca havia imaginado era que o verdadeiro nome de Thomas fosse Dave Walker. "Eu sempre pensei que o Dave fosse de Fransburg. Mas as pessoas não disseram que ele tinha morrido?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O marido misterioso
Esse Edric é um pamonha perante a mãe dele e ela é uma cobra canina. Esse livro está sendo o primeiro livro que torço pra protagonista ficar ou com Natan ou com Jordan. Eles cuidam dela realmente....
Cadê o capítulo 141?...
Finalmente Edric conseguiu abrir os olhos contra as bruxas...
Quem é Edric afinal, até agora não consigo simpatizar com ele, acho ele fraco, manipulável e totalmente sem noção, apesar de tudo ,pelo menos Irene vai se dar bem nesta de engravidar sem problemas...
Eu não disse, estou com certeza torcendo para o Jordan, dez a zero para ele contra o Edric....
Gente que romance, definitivamente está história de amor entre Irene e Edric, da muito pano pra manga, primeiro já começaram tudo errado casando e indo viver com a sogra que é um demônio depois ele se mostra além de um fantoche um homem completamente dominado e comandado pelas artimanhas dos outros invejosos,nunca li um romance que não torcesse pelo casal principal mas este infelizmente vou torcer para que a personagem Irene fique com o outro apaixonado por ela no caso o Jordan que demonstrou sim enfrentar tudo e a todos por ela....
Gostaria de saber se tem o finaL AQUI ?...
Tem mais capítulos?...