O marido misterioso romance Capítulo 97

Resumo de Capítulo 97: O marido misterioso

Resumo do capítulo Capítulo 97 do livro O marido misterioso de booktrk.com

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Ouvir o nome "Dave" mudou um pouco a expressão de Thomas, mas Irene não percebeu. Como Jordan havia dito que Dave estava escondido em San Fetillo, e Thomas morava na cidade há algum tempo, ela pensou que talvez o tio já tivesse ouvido falar do homem antes. "Aliás, tio Thomas, em todos os anos que passou morando em San Fetillo, você já ouviu falar de uma pessoa chamada Dave Walker?"

"Não!" Respondeu Thomas.

"Não, pera, não faz sentido. Se o Dave tá escondido em San Fetillo, não tem como ele estar usando o nome verdadeiro dele", disse Irene, zombando de si mesma.

"Irene, por que vocês tão procurando esse tal Dave?" Perguntou Thomas.

Irene contou ao tio sobre o design do estádio. "Se a gente conseguir que o Dave projete ele, as chances do Golden Age Group vencer vão ser altas. Se não encontrarmos ele, provavelmente vamos ficar empatados com o Grupo Myers."

Thomas pareceu pensar com cuidado no que ela disse. "Irene, o céu ajuda aqueles que merecem. Talvez vocês encontrem o Dave."

"Eu sei que você tá tentando me confortar, mas mesmo se encontrarmos o Dave, não temos nenhuma garantia de que ele vai estar disposto a ajudar. Além do mais, a gente nem tem certeza se vamos conseguir encontrar ele em primeiro lugar." Ela balançou a cabeça.

"Deus com certeza vai te ajudar", repetiu ele.

Quando viu as horas, Irene percebeu que já era meio-dia. "Tio Thomas, vamos comer fora hoje? Que tal pedirmos a sua comida preferida?"

Ele assentiu e saiu com ela.

Irene voltou para a casa da família Cook no final da tarde, e Steven chegou em casa ao mesmo tempo que ela. Com gentileza, Deborah entregou os chinelos a ele e Lily carregou a maleta pelo pai. Nesse meio-tempo, Irene, que estava logo atrás, tinha um sorriso de deboche no rosto enquanto as observava.

Deborah era muito gentil e atenciosa com o marido. Não era de se admirar que o homem acreditasse em tudo o que ela dizia.

Vendo o sorriso de escárnio da enteada, a mulher anunciou na mesma hora: "Fiz a comida preferida da Irene hoje à noite".

"Minha comida preferida? Eu ouvi direito? Sra. Cook, você sabe de verdade o que eu gosto de comer?" Perguntou Irene em voz alta, fingindo surpresa.

"Eu contei pra ela ontem à noite." Steven entrou na conversa.

"Sr. Cook, fico lisonjeada que você se lembre do que eu gosto!" Irene deu um sorriso ainda mais largo, e o tom de deboche dela se tornou ainda mais óbvio. Em seguida, ela foi até a sala de jantar para ver a comida na mesa. "Sr. Cook, tem certeza de que isso é a minha comida preferida?"

"Você gostava disso quando era criança", disse Steven, aproximando-se.

"E os bebês adoram tomar leite! Mas, Sr. Cook, me fala, você acha mesmo que as pessoas bebem leite quando crescem por causa disso?" Disse ela, em tom de repreensão.

Ao ouvir isso, Steven ficou tenso e sem jeito. No entanto, Irene não cedeu; muito pelo contrário, continuou provocando: "Sr. Cook, pode comer a refeição que a Sra. Cook preparou pra você. Me avisa quando terminar, porque precisamos conversar".

Steven ficou sem reação. "Você não vai comer?"

"É que, sei lá, vai que esse frango é daquelas carnes podres... Ouvi na TV umas notícias de que tavam vendendo por aí carne podre congelada há dezenas de anos. Posso acabar apodrecendo também se eu comer. Prefiro pedir uma pizza!" Disse ela, com desprezo. Irene estava determinada a fazer todos perderem o apetite.

Esse comentário fez com que todo mundo ficasse  com nojo. Lily não aguentava mais. Ela deixou escapar: "A mamãe fez isso só pra você. Não precisa descrever de um jeito tão nojento, mesmo que você não goste".

"Nojento? Eu só tô falando o que ouvi nas notícias, vai que você se arrepende de apodrecer depois de comer essa carne."

Lily ficou vermelha de raiva com a resposta da meia-irmã, pois sabia que Irene estava fazendo isso de propósito para deixar Deborah e ela com nojo. Decidindo que a paciência tem limites, ela parou de fingir e gritou: "Irene, papai já te deu o projeto de construção urbana como você queria! Ele até concordou com as suas exigências pro torneio esportivo. O que mais você quer?"

"O que eu quero?" Irene deu um sorriso alegre para Lily. "Quero que vocês saiam dessa casa, pode ser?"

"Sua..."

"Vou repetir: O Golden Age Group venceu a licitaçao do projeto de construção urbana por mérito próprio. Quanto ao torneio esportivo, Sr. Cook, achei que tínhamos concordado em ter uma competição justa. Srta. Cook, não se preocupa! Você é a filha querida do Sr. Cook, e o Edric é o genro ideal dele. Tenho certeza de que vai tratar bem vocês dois."

"Não precisa ser tão sarcástica", repreendeu Lily. "O papai tinha me prometido o projeto do torneio esportivo, mas acabou fazendo dele uma competição justa por sua causa. É óbvio que é parcial a você. Qual é a dificuldade de agradecer ele?"

"Ele é parcial a mim? É mesmo, Sr. Cook?" Irene lançou um olhar para Steven. "Bom, acho que nem mesmo as melhores mentiras são infalíveis. Sr. Cook, você deveria ser a pessoa que mais sabe sobre o que tá acontecendo, né?"

O homem corou e logo empalideceu. Ele queria conversar com Irene sobre esse assunto, mas não esperava que ela fosse descobrir tão cedo. "Irene!" Exclamou ele.

"Sua filha ilegítima pensa que você me favorece tanto que vai maltratar o marido dela. Sr. Cook, por que não deixa claro pra elas com quem você mais se importa? É comigo ou ou com a amante e a filha ilegítima dela? "

"Irene, não era minha intenção esconder isso de vocês. O estado acabou de emitir o documento, e só fiquei sabendo disso hoje."

"Você ouviu isso? Não é que ele seja tendencioso, mas sim que o estado emitiu um documento. Pro Sr. Cook, vocês duas tão sempre em primeiro lugar. Caso contrário, ele não teria traído a esposa e criado uma filha ilegítima, sabendo que isso faria ele perderia o emprego." Irene os cutucou com violência. Sorrindo, ela se virou para ir ao quarto.

Enquanto subia as escadas, ficou muito feliz ao ver as expressões nos rostos deles. Tinha certeza de que havia arruinado o jantar dos três. Inclusive, ficou muito satisfeita com a própria performance. Por fim lembrou-o com alegria: "Sr. Cook, não tenha pressa. Me avisa quando terminar".

Como era de se imaginar, Steven, Deborah e Lily tiveram um jantar muito desagradável. Quase nem tocaram na comida sobre a mesa. O homem só tomou um pouco de sopa antes de se levantar e sair da sala de jantar.

Enquanto o observavam subir as escadas para ir conversar com Irene, Deborah e Lily se entreolharam. A filha largou os talheres. "Mãe, eu não consigo comer isso. É nojento demais!"

"Não vamos comer, então. A gente sai mais tarde pra comer alguma coisa." Deborah também se sentia um pouco enjoada.

Enquanto isso, Margaret não sabia que o projeto do torneio esportivo seria conduzido de maneira justa. A mulher havia passado os últimos dois dias pensando na ex-nora. Naquela época, foi ela quem a mandou sair de casa, pois odiava muito Irene. Por causa dela, as esperanças que Margaret tinha de ver o neto nascendo com saúde foram destruídas.

Após isso, ela perdeu a cabeça e forçou Edric a se divorciar de Irene, ameaçando-o com a própria morte. Mas não parou por aí: ainda forçou a ex-nora a deixar a família e, sabendo que seria contrariada, pensou que poderia somente dar o mínimo de pensão para ela e mandá-la embora.

Entretanto, Margaret não esperava que ela fosse tão teimosa. Se soubesse que Irene era filha de Steven, não a teria tratado tão mal. Como dizia o ditado: a melhor maneira de destruir um inimigo é convertendo-lhe em um amigo. Ela precisava encontrar Irene e consertar as coisas. Contanto que a ex-nora parasse de criar problemas, Margaret estaria disposta a pagá-la uma fortuna.

Com isso em mente, pediu o número dela a Lily e ligou para ela logo em seguida. Nesse momento, Irene saltou de surpresa quando viu que estava recebendo uma ligação de Margaret. Parecia ter visto um fantasma! Como sentia muito nojo da mulher, simplesmente desligou a ligação depois de ouvir a voz dela.

Mas Margaret não se intimidou. Na verdade, foi até a ex-nora! Como a ex-sogra não parava de importuná-la, Irene não teve escolha a não ser segui-la a um café próximo.

Margaret deu um sorriso forçado. "Irene, eu quis te ver hoje porque tem algumas coisas que quero esclarecer com você e..."

Contudo, Irene a interrompeu: "Sra. Myers, nós mal nos conhecemos. Não acho que exista algo pra esclarecer".

A mulher ignorou a interrupção. "Eu forcei o Edric a fazer aquilo; ele na verdade não queria o divórcio. Se quiser culpar alguém, que seja eu!"

"Sra. Myers, se esse absurdo é tudo o que você tem a dizer, eu não tenho tempo pra isso!" Irene se levantou. "Vou ser bem clara: não quero ver ninguém da sua família. Por favor, parem de vir atrás de mim."

"Irene, eu sei que fui injusta com você, mas posso te compensar!" Margaret começou a ficar ansiosa.

"De que jeito?" Irene lançou um olhar de deboche à outra mulher.

"Posso te dar dinheiro. Toma." Margaret entregou-lhe um cheque. "Se você não estiver satisfeita com o valor, nós podemos conversar sobre ele."

"Como é de se esperar de uma pessoa rica. Mas que oferta generosa", disse Irene com desdém. "Mas, Sra. Myers, tem certeza de que quer só me dar esse dinheiro? Não tem nenhuma condição pra isso?"

"Queria você parasse de incomodar o Edric", pediu a mulher.

"Incomodar o Edric? Quem é Edric? Algum bicho?" Zombou Irene.

Margaret corou com a resposta dela. "Irene, o que exatamente você quer?"

"Nada. É exatamente isso o que quero." A mulher mais jovem deu de ombros. "Sra. Myers, a menos que você tenha problemas de audição, acho que fui bem clara."

Assim que ela disse isso, alguém abriu a porta.

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