O misterioso toque do amor romance Capítulo 289

Quando Jamile caiu na piscina, a fina blusa regata dela rasgou.

Ondas de risos ecoaram na área, e o rosto da mulher ficou vermelho na hora. Ela lançou a Cristina um olhar mortal, como se fosse despedaçá-la.

Quando a moça entrou em pânico, o único pensamento em sua mente era não ser a única a cair na piscina. Não esperava arrastar as roupas de Jamile junto.

Retribuiu o olhar frio para Jamile.

Se as duas não tivessem tentado pregar uma peça, Cristina não teria acabado na água.

Agora, com todos ao redor, se saísse da água, as roupas molhadas grudariam em seu corpo.

Seria uma visão tão sedutora.

No entanto, não poderia somente ficar na água, já que seu corpo poderia não suportar.

Neste ponto, Cristina já sentia dormente. Se não houver outra opção, vou sair da água. Caso contrário, posso pegar um resfriado.

Nesse momento, Jaqueline saiu da multidão.

Segurava uma toalha nas mãos, e seu olhar recaiu sobre Cristina: “Venha até aqui.”

Ao perceber o olhar preocupado nos olhos de Jaqueline, a jovem teve a sensação de que estava abrigando segundas intenções.

Ao seu lado, Jamile chamou de forma piedosa: “Jaqueline, me passa uma toalha também!”

Não entendo. Jaqueline foi quem nos disse para implicar com ela, mas agora está tentando ajudá-la!

Pelos dizeres de Jamile, Cristina pôde perceber que as duas garotas devem ter sido enviadas para perturbá-la, e a empurraram de propósito na piscina.

Qual é a intenção de Jaqueline?

Cristina tremeu enquanto subia a escada. Jaqueline a cobriu rápido com a toalha e fingiu perguntar com preocupação: “Está tudo bem?”

“Por que não tenta sentir isso você mesma?” O tom de Cristina estava frio. Ela acha que estarei bem depois de cair na água gelada? Só espero não ficar doente.

O rosto de Jaqueline ficou sério. Então, levou a moça de volta para dentro da casa, sem prestar atenção a Jamile, que clamava por ajuda.

Ambas entraram em um quarto, e lá dentro estava quente. Cristina pôde sentir seu corpo voltando a se aquecer.

Naquele momento, havia apenas as duas na sala. Então lançou um olhar para Jaqueline e perguntou: “Diga logo. Quais são as suas intenções?”

Não faz muito tempo, a vilã ainda estava agindo com arrogância, mas agora parecia tão dócil.

Uma mudança drástica em sua atitude fez Cristina se perguntar se tramaria algo de novo.

O rosto de Jaqueline ficou mais mal-humorado. Não era boa em agradar os outros, então parecia que estava sendo forçada a agir de maneira amigável: “Por que soa como se estivesse questionando um inimigo? Somos família….”

No entanto, Cristina não comprou a história: “Família? E ainda assim mandou alguém me empurrar na piscina?”

O rosto delicado de Jaqueline se contorceu. Essa v*dia! Quem pensa que é? Por que eu preciso me humilhar na frente dela?

Ambas ficaram em silêncio por um tempo. O ambiente ao redor pareceu congelar quando seus olhares se encontraram.

Jaqueline levou um tempo para se acalmar e se conter para não xingar. Em seguida, pegou a sacola de presente ao seu lado e a entregou.

“Suas roupas estão todas molhadas. Troque-se e vá embora. Nathan está esperando por você na entrada.” Assim que terminou de falar, saiu irritada.

Nathan havia ligado para Jaqueline mais cedo para avisar que quebraria a perna dela se algo acontecesse a Cristina.

Ela sempre foi destemida, mas sempre teve medo de irritar Nathan.

Atrás da porta fechada, Cristina encarou as roupas em suas mãos e, por fim, compreendeu a razão por trás da drástica mudança de sua atitude.

Era tudo por causa do seu marido.

Cristina se trocou rápido e saiu do quarto com os cabelos molhados.

Seu celular também havia caído na água há pouco e quase parou de funcionar. Ter que sofrer a perda do aparelho sem motivo deixou Cristina chateada.

Enquanto isso, a prima de Nathan guardava a porta. Correu na hora ao ver Cristina.

“Vamos conversar sobre isso depois e manter entre nós. Por favor, não fale mal de mim para Nathan.”

Embora Jaqueline estivesse fazendo um pedido, seu tom soava mais como uma ameaça.

Parecia que Cristina era quem havia feito algo errado.

Cristina estava desconfortável, sentindo-se como se tivesse sido atacada.

Olhou apática para Jaqueline e ignorou suas palavras antes de se dirigir para a entrada.

Após sair do local, viu o carro de Nathan na entrada.

O vidro abaixou, e o rosto perfeito e esculpido do homem apareceu. Seus olhos pareciam escuros sob a fraca luz.

O terno preto realçava seu temperamento estável e calmo.

Não é de se admirar que a arrogante prima dele fosse tão cautelosa em sua frente.

Antes de Cristina entrar no veículo, a mulher a puxou de novo e sussurrou: “Por favor. Não conte a Nathan sobre o que aconteceu agora.”

A moça apenas demonstrou indiferença. De certeza não levava aquela questão a sério. Claro, também não queria atender fácil ao pedido de Jaqueline.

Do contrário, Jaqueline encontraria outras maneiras de enganá-la na próxima vez.

Cristina puxou sua blusa da mão da mulher e entrou no carro.

Assim que a porta foi fechada, o motorista partiu.

Enquanto Jaqueline observava eles se distanciando, fez um som de desdém. Acha que é tão poderosa? Gostaria de ver se ainda poderá se comportar com tanta arrogância quando Nathan se cansar de você. Não entendo. Pensei que ele não pudesse se aproximar de mulheres…

De repente, ela parou imóvel, com seu corpo tenso.

Não via seu primo há muito tempo e havia esquecido desse detalhe. O homem não tinha interesse em mulheres e não podia se aproximar delas.

Uma vez, ela segurou o seu braço empolgada, e erupções começaram a surgir por todo o corpo de Nathan em menos de um minuto. Só se recuperando após receber soro no hospital.

Foi nessa ocasião que descobriu que não podia se aproximar.

Como ele se sentia mal sempre que chegava perto de garotas, como conseguiu se aproximar dessa bruxa? Eles estavam se inclinando um para o outro e interagindo como um casal amoroso. Isso é estranho.

Jaqueline decidiu investigar.

Dentro do carro, a tensão no ar era quase sufocante.

Os cabelos de Cristina ainda não haviam secado por total. Não pôde deixar de espirrar. Enquanto esfregava o nariz, sua cabeça foi coberta por um lenço.

O aroma único de Nathan no instante se infiltrou.

O clima parecia estranho naquele momento. Não fazia ideia se o homem estava chateado porque ela havia ido à festa.

Às vezes, ele parecia distante, e ninguém sabia o que se passava em sua mente.

“Nathan, você está bravo?”, perguntou Cristina. Seus olhos brilhantes cintilavam, e sua voz era suave como se estivesse assustada.

Não havia toalha no carro, então o homem cobriu a cabeça dela com o lenço. Seus traços pareciam belos e delicados. Com as pontas do cabelo ainda molhadas e seus olhos redondos e arregalados, parecia ainda mais cativante do que antes.

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