O misterioso toque do amor romance Capítulo 290

O desagrado de Nathan diminuiu quando viu o olhar inocente da moça. Secou o cabelo dela com o tecido: “Por que foi a um evento como esse?”

Ainda estaria encharcada se eu não tivesse ido lá por preocupação. Sabe muito bem que é fisicamente frágil. E se ela ficar doente?

Após ouvir o que ele disse, Cristina se sentiu magoada. Seus olhos ficaram vermelhos no mesmo instante: “Não recusei porque ela é sua prima. Não é como se eu quisesse ir a uma festa assim.”

A moça já estava pensando em ir embora e nunca esperava que algo assim acontecesse.

A expressão de Nathan permaneceu tensa: “E daí se é minha prima? Não precisa ir se não quiser. Além disso, eu te dei permissão para ir?”

Sua voz baixa e firme estava carregada de insatisfação.

Cristina suspirou cansada, sem saber como mais se explicar. Ele está fazendo parecer que é minha culpa!

Nathan, acostumado a ser um lobo solitário que faz as coisas do seu jeito, nunca precisou se preocupar com os sentimentos dos outros, muito menos se importar em manter relacionamentos.

No entanto, a mulher não conseguia apenas recusar o convite de um membro da família, pois isso a faria parecer muito fria e distante.

“Deixa pra lá. Não vai entender mesmo se eu explicar”, disse Cristina, emburrada.

A leve irritação nos olhos de Nathan se intensificou. Após dizer para ela secar o cabelo, começou a revisar os documentos.

No caminho de volta para a Mansão Jardim Panorâmico, Cristina encostou a cabeça na janela do carro e acabou adormecendo.

Um raio de luz entrou, iluminando seu perfil. Seus cílios longos projetavam sombras sob seus olhos, fazendo-a parecer tão linda quanto uma pintura a óleo.

Nathan a pegou no colo, perturbando seu sono. A moça se mexeu antes de se aconchegar mais em seu abraço.

Ao entrar no quarto, o homem a colocou com carinho na cama antes de ajeitar algumas mechas de seu cabelo atrás das orelhas, admirando seu rosto encantador.

Em seguida, usou mão para acariciar a bochecha macia dela, e, em resposta, ela se aninhou nele.

Piscando devagar, Nathan se curvou e a abraçou.

As estrelas, brilhando no céu noturno, testemunharam a cena apaixonada que se desenrolou no quarto.

Cristina acordou sonolenta na manhã seguinte, sentindo dores por todo o corpo.

Colocou a mão na testa e se aliviou ao ver que não estava com febre.

Vendo que já passava das nove da manhã, lutou para se sentar e procurou na bolsa pelo frasco de pílulas.

A moça o abriu e engoliu o remédio, sem saber que a pílula já havia sido trocada.

Agora que sua carreira estava em ascensão, não queria que fosse prejudicada por uma gravidez. Não era tarde para pensar nisso depois que sua carreira se estabilizasse.

Nathan abriu a porta e entrou com o café da manhã. Por coincidência, testemunhou Cristina guardando o frasco de pílulas na gaveta.

Um olhar sério passou por seus olhos: “Venha aqui e tome café da manhã.”

“Tá certo”, respondeu Cristina antes de se dirigir até lá. Os dois tomaram o café em silêncio.

Ela observou o rosto do seu marido. A expressão dele mudou ao ver o frasco de pílulas. Será que estou pensando demais ou será que quer um bebê?

Após pensar por um tempo, não disse nada e foi para o estúdio depois de terminar o café da manhã.

Assim que entrou no ateliê, Cristina avistou uma figura magra sentada no sofá. O forte aroma do perfume pairava no ar, fazendo-a espirrar ao entrar.

A moça mantinha a caixa com certo constrangimento. Certo. Cristina é casada com o Sr. Hadley. Por que ela precisaria de um celular?