O misterioso toque do amor romance Capítulo 345

O guarda-costas acelerou o passo e puxou a diretora para fora. Somente então o barulho finalmente diminuiu.

Quando Cristina voltou a si, notou que a mão de Nathan ainda estava em sua cintura. Envergonhada, afastou-se como um coelhinho.

Sem esperar por ele falar, virou-se e entrou na casa.

Leandro e Camile já estavam vestidos com roupas limpas, seus rostos inocentes e fofos cheios de alegria.

“Mamãe, você pode nos levar para brincar amanhã?”, perguntou Camile com uma voz suave e adorável.

Leandro concordou do lado: “Somos crianças! Naturalmente, gostamos de correr e explorar coisas novas. Não seria bom nos confinar assim, certo?”

Depois do incidente, Cristina os repreendeu por saírem escondidos e os puniu, restringindo-os na Mansão Jardim Panorâmico.

“Escolhi uma nova escola. Vocês começarão amanhã.” Sem hesitação, Cristina esmagou as esperanças das crianças de sair para brincar.

Ela os levou para o escritório, ligou o computador e entrou no site da escola.

A professora já tinha entrado em contato com ela, informando que cada aluno novo precisava entrar no site e preencher seus dados.

As duas crianças ficaram ao lado, observando a mãe preencher as informações. A última seção era para fazer o upload de uma foto.

Cristina conectou o telefone ao computador. Ela tinha fotos em close das crianças em seu álbum de fotos.

Havia também a opção de escolher se eram uma família monoparental. Se fossem, apenas uma foto do responsável seria necessária. Caso contrário, uma foto dos pais da criança seria necessária.

Uma vez que era uma escola regular, a maioria dos pais iam buscar seus filhos. As fotos ajudavam os professores a reconhecer a aparência de cada pai para evitar confusões durante a chegada e partida.

Sem hesitação, Cristina marcou a opção de família monoparental.

“Mas não somos uma família monoparental, mamãe!” A face de Camile se contorceu em um olhar injuriado quando viu a escolha.

Cristina sorriu constrangida. “O que importa? Sempre escolhemos essa opção.”

A questão principal era que ela não tinha uma foto de Nathan, mas também não queria tirar uma com ele...

Franzindo a testa, Leandro explicou: “Agora é diferente. Pensávamos que não tínhamos um pai. Agora que temos, não queremos ser zombados por sermos órfãos por nossos novos colegas!”

Eles tinham uma aversão particularmente forte por essa palavra.

Antes que Cristina pudesse reagir, Camile saiu correndo e rapidamente trouxe Nathan.

“Papai, precisamos de sua foto para preencher a inscrição na escola. Podemos tirar uma?” Camile juntou as mãos, seus olhos lacrimejantes cheios de expectativa.

Nathan bagunçou o cabelo dela. “Claro.”

Sentindo-se empurrada para um canto, Cristina não teve escolha a não ser sentar-se no sofá com Nathan. Leandro segurou seu telefone e tirou uma foto deles juntos.

Leandro olhou maliciosamente para Camile, que entendeu imediatamente. “Oh não, a luz está atrás de vocês aqui. Mamãe, papai, que tal sentar no sofá de uma pessoa só ali, onde a iluminação é melhor?”

Atualmente, Cristina estava sentada em um sofá para duas pessoas, onde conseguia manter alguma distância entre ela e Nathan.

Como duas pessoas podem caber em um sofá de uma pessoa só? Isso não significa que praticamente estaremos no colo um do outro?

Cristina olhou para cima, achando que a luz estava realmente um pouco ofuscante.

“Vamos lá, mamãe! Sente ali”, incentivou Leandro suavemente.

Nathan sentou-se primeiro no sofá de uma pessoa só. Como era naturalmente alto e musculoso, já ocupava dois terços do espaço apertado.

“Arraste-se!”, sussurrou Cristina.

Nathan ignorou suas palavras. Em vez disso, segurou seu pulso e a fez sentar em seu colo.

“Assim está bom”, disse.

Os ouvidos de Cristina ficaram quentes à medida que um sentimento de nervosismo e raiva surgiu dentro dela. No entanto, não poderia perder a calma na frente das crianças.

Que filha atenciosa!

Cristina apertou os punhos com força. Apresse-se e tire a foto!

Observando as duas crianças segurando a mão da professora e entrando na escola, Cristina se sentiu aliviada e foi trabalhar.

Por volta do meio-dia, já havia concluído a maior parte do vestido que Karen havia encomendado.

Depois de instruir Rafaela a convidar Karen para o escritório para experimentar o vestido, ela desceu para comprar café.

O proprietário da cafeteria, que a havia visto algumas vezes, disse com um sorriso: “Desculpe, mas os funcionários do departamento de segurança encomendaram sete xícaras de café. Você terá que esperar um pouco.”

Retornando o sorriso, Cristina ficou no balcão e usou o telefone para passar o tempo.

Os seguranças estavam vestindo uniformes azuis. Como as grandes empresas sempre tinham os melhores uniformes de qualidade, eles pareciam extremamente elegantes.

Como era intervalo para o almoço, estavam em círculo e rindo.

“A Sra. Taggart é realmente legal. Nós a ajudamos a atualizar o sistema e ligar o ar-condicionado para eliminar o odor da última vez. Não foi muito trabalho, mas ela nos tratou com café por um mês.”

“Sim. O Sr. Hadley voltou correndo no meio da noite naquele dia. Ouvi dizer que um colega estava preso dentro do escritório.”

“Fico pensando quem é tão importante que o Sr. Hadley veio pessoalmente.”

Cristina congelou enquanto navegava pelo telefone.

Lembrando-se da manutenção do elevador na noite anterior, ela se perguntou se o aumento na potência do ar condicionado na verdade não foi uma coincidência. Poderia alguém ter feito isso de propósito?

Cristina se aproximou. “A Sra. Taggart de que vocês estão falando é a Melissa?”

Os seguranças a reconheceram. No entanto, como eram novatos, não conheciam a verdadeira identidade de Cristina.

Eles só sabiam que ela tinha privilégios excepcionais e que Nathan tinha deliberadamente liberado um andar para que ela tivesse seu escritório lá.

“Sim, foi a Melissa que nos pagou com café.”