O misterioso toque do amor romance Capítulo 384

“Estão aqui para efetuar a instalação?”

Instintivamente, Cristina tentou fechar a porta, mas eles conseguiram impedi-la a tempo com o pé.

“O que pretende fazer?”

Ela deu dois passos para trás e fitou os dois homens estranhos que haviam acabado de entrar.

O primeiro homem desembainhou uma faca militar e ameaçou: “Silêncio. Estamos aqui em busca de bens. Faça o que dissermos, e não sofrerá nenhum mal.”

Cristina controlou a respiração e recuou ainda mais para acalmar os ânimos.

“Deveria ser capaz de perceber que acabei de me mudar para cá. Não há nada de valor.”

O homem observou-a antes de lhe ordenar: “Entregue-me tudo o que tiver de valor.”

Ela entregou o telefone celular.

“Só isso?” O homem arregalou os olhos incrédulo. Parecia insatisfeito com o telefone.

Cristina sentiu-se impotente. “No mundo moderno de hoje, ninguém mais carrega dinheiro consigo.”

“Você está usando algo em volta do pescoço. Entregue-nos!” gritou o outro homem impaciente.

O coração dela afundou. Seu colar estava cuidadosamente escondido sob suas roupas. De forma alguma poderia ser visto.

Como eles sabiam que eu estava usando um colar?

“Minha mãe me deixou este colar. Não tem grande valor. Que tal eu transferir algum dinheiro para vocês em vez disso?” Com a mão no peito, a jovem sussurrou: “Prometo que não vou informar a polícia. Está bom?”

“Não. Se não quer se machucar, entregue o colar agora mesmo.” O homem brandiu a faca e parecia extremamente decidido a obter o colar.

Vendo que Cristina não tinha intenção de entregar, o homem fez um sinal para seu comparsa.

O outro homem avançou e rasgou sua gola quando viu um indício do colar.

Ela ficou tão chocada que deu alguns passos para trás e gritou: “Sumam!”

Antes de sua mãe desmaiar, tinha dito a ela para cuidar bem do colar. Não podia se dar ao luxo de perdê-lo.

O homem mais jovem ficou ansioso. “Me dê o colar!”

Quando se aproximou dela novamente, Cristina levantou a perna e deu-lhe um chute forte na região genital.

O sujeito caiu no chão e urrou de dor. Seu rosto empalideceu enquanto começava a suar frio. “Essa vadi*... Esmague-a!”

Vendo que o homem mais velho estava se aproximando, Cristina virou para fugir. Tudo o que conseguia pensar era se esconder em um quarto.

Cristina localizou o quarto mais próximo e correu. Infelizmente, não demorou muito para alguém agarrar seu pulso.

O homem era esmagadoramente forte, e a lançou ao chão.

Quando seu corpo atingiu o chão, a dor era tanta que as lágrimas estavam prestes a escapar dos olhos dela.

“Hmph! Parece que você não vai desistir mesmo.”

O homem se aproximou da pequena figura. Não seria surpresa se conseguisse quebrar seus ossos com apenas um movimento de sua mão.

Justo quando estava prestes a arrancar seu colar, uma figura apareceu do nada e deu-lhe um chute forte.

O homem corpulento voou como uma mosca que tinha sido abatida. Cristina ficou chocada, visivelmente ainda em estado de torpor.

“Você está machucada?” O aspecto sombrio de Nathan a ajudou a se levantar.

Ela balançou a cabeça. Por pouco.

Nesse momento, alguns seguranças apareceram na porta e detiveram os assaltantes.

“Levem-nos para a delegacia”, ordenou Nathan com frieza.

“Sim, Sr. Hadley.”

Os seguranças então arrastaram os dois assaltantes para fora do condomínio.

Nathan verificou o corpo de Cristina em busca de ferimentos. Felizmente, não sofreu ferimentos. No entanto, sua gola estava rasgada, e um pedaço de sua pele clara estava visível.

“Leve o tempo que precisar para se preparar. O motorista estará esperando por você lá embaixo.” Com isso, Nathan saiu.

Cristina colocou as mãos nas têmporas. Sua relação inexplicável estava lhe dando dor de cabeça.

Ela se levantou, pegou o copo de chá e percebeu que havia esfriado.

Depois de beber, alguém bateu na porta novamente.

Era Santiago com as roupas dela. Depois de abrir a porta, entregou as roupas antes de dizer: “Sra. Hadley, o Sr. Hadley está esperando por você lá embaixo.”

“Tudo bem. Entendi.” Ela aceitou as roupas e estava prestes a fechar a porta.

“Sra. Hadley...” Santiago chamou.

Cristina pausou e olhou para cima. “O que foi?”

“O Sr. Hadley diz que, se você precisar de móveis, é só deixar comigo.” Nathan sempre era extremamente cuidadoso com sua esposa. Infelizmente, ela não apreciava seus pensamentos gentis.

“Não, obrigada.”

Desta vez, ela fechou a porta de vez.

Ela olhou para as roupas e suspirou. O que exatamente é isso? Sinto como uma criança que fugiu de casa, mas ainda aceita dinheiro dos pais.

Cristina trocou de roupa.

Em seguida, desceu e entrou no carro.

O motorista os levou para a Mansão Jardim Panorâmico.

No caminho, ela perguntou: “Os dois assaltantes deram seus depoimentos?”

“Sim. Disseram que te seguiram desde quando você estava no supermercado. Foi um ataque aleatório”, respondeu Nathan.

“Não acredito. Não acho que seja tão simples assim.”