O misterioso toque do amor romance Capítulo 383

Cristina resmungou. “Será que você me deu uma chance para me explicar?”

Os rostos das colegas de trabalho ficaram sombrios. Elas não podiam se defender.

“Quem me acusou de ser a culpada e exigiu que eu pedisse desculpas assim que entraram?”, acrescentou.

Seus rostos ficaram vermelhos de pura vergonha.

“Não vou pedir desculpas de jeito nenhum. Isso é humilhante demais.”

Com isso em mente, Penélope continuou a apertar o nariz sangrando e gemeu: “Oh... minha cabeça está girando...”

Então, respirou fundo e desmaiou em cima de uma colega de trabalho.

“Rápido! Levem-na para o hospital!”

“Chamem uma ambulância!”

Alguns membros da equipe carregaram a “inconsciente” Penélope e saíram apressados.

O resto da multidão se dispersou como o vento.

“Me conte se eles mexerem com você de novo”, disse Francis quando ele e Cristina ficaram sozinhos.

“Está tudo bem. Não sou uma criança”, respondeu a mulher e saiu da sala.

Ele a observou sair, com seu coração cheio de emoções inexplicáveis.

Sabia que ela estava sendo forçada a ficar, mas ele também não queria que partisse.

Ao retornar ao Mansão Jardim Panorâmico e tirar os sapatos, seus dois filhos correram direto para a sala de estar.

“Mamãe! Você tem chegado tarde do trabalho esses dias.”

Camile abraçou Cristina. “Você não tem dormido comigo há muito tempo.”

“Então vou dormir com vocês dois hoje à noite, está bem?” A mulher pegou seus filhos e deu um beijo em suas bochechas.

“Vá para a cama e me espere. Estarei lá depois do meu banho”, disse enquanto subiam as escadas juntos.

“Está bem, mamãe!” Com isso, os gêmeos correram de volta para o quarto, de mãos dadas.

Cristina sorriu antes de entrar no banheiro.

Ela se sentia muito melhor depois de colocar sua roupa de dormir.

Em seguida, entrou no quarto das crianças. Com uma criança em cada braço, sentiu como se tivesse o mundo inteiro.

“Você canta para nós e nos conta uma história antes de dormir, mamãe?” Leandro pediu, roçando o nariz em seu pescoço e fazendo-a rir.

“Claro. Era uma vez, dois irmãos que eram muito amados por seu pai e sua mãe. Um dia, o pai teve que ir muito, muito longe para caçar, deixando a mãe e as crianças para viverem suas vidas felizes.”

Cristina achou que a melhor maneira de contar a verdade para as crianças era através de uma história.

“Você está falando de nós, mamãe?”, os olhos de Camile começaram a se encher de lágrimas. “Papai realmente não vem nos ver muito, não é?”

A mulher acariciou a cabeça de seus filhos. “Papai está realmente ocupado com o trabalho, então nós talvez não o vejamos com tanta frequência. Mas ele ama muito vocês dois, está bem?”

As crianças piscaram curiosas. “Está bem!”

“Agora é hora de dormir. Vocês ainda têm a escola amanhã.”

A mãe beijou suas testas e as acomodou antes de adormecer com os dois em seus braços.

Enquanto isso, Nathan ficou do lado de fora da porta com um olhar sombrio. Ele ouviu toda a conversa

Não há lógica na história que ela tinha acabado de contar. Tudo o que ela pode fazer é enganar as crianças.

Só o pensamento de enganar as crianças para que o deixassem fez com que ficasse ainda mais irritado.

Cristina acordou na manhã seguinte, sentindo-se muito mais descansada em comparação com quando compartilhava a cama com Nathan.

“Levante, Leandro. É hora de ir para a escola!” Ela deu um beijo em Leandro.

O menino ficou sério e virou para o outro lado. “Me deixa dormir só mais um pouquinho, mamãe.”

De quem ele herdou o hábito de dormir até mais tarde?