O misterioso toque do amor romance Capítulo 460

A expressão de Aline endureceu porque aquilo ia sair caro. Eu e minha boca grande.

Os lábios de Cristina curvaram-se um pouco. “Obrigada. Vou comer bastante.”

Então, ela se aproximou e sentou-se, e os três começaram a comer.

Aline sentou-se e começou a discutir sobre os negócios. “Espero que a Corporação Gibson possa fornecer todos os materiais, Sr. Hadley. Isso não deve ser um problema, certo?”, perguntou ela entregando um contrato recém-elaborado.

Como dizia o ditado, cavalo selado só passa uma vez. Muitos materiais eram necessários para construir uma área residencial, por isso não era incomum que empresas imobiliárias também tivessem suas próprias empreiteiras.

Rugas se formaram entres as sobrancelhas de Cristina. Já estamos ganhando muito com este projeto, e agora ela está pedindo para sermos responsáveis pelos materiais também. Quão gananciosa você é, Aline?

“Nós podemos ter investido neste projeto, mas ainda está sob jurisdição da Corporação Hadley”, respondeu ela, piscando os olhos. “Não acho apropriado usar os materiais da Gibson.”

Aline fez uma careta e virou-se para ela. “Ponha-se no seu lugar, Sra. Steele.”

O olhar de Cristina ficou sério. “Eu a estou lembrando justamente porque sei meu lugar”, retrucou com frieza.

Será que ela acha que Nathan é um mole? Ela vai perder todo o projeto se ultrapassar os limites.

Nathan jantou, parecia desinteressado na discussão, pois não havia o menor indício de alguma expressão em seus olhos.

Aline virou-se para o homem ao lado dela. “Prefiro ouvir sua opinião, Sr. Hadley.”

Ele estava se esforçando e fazendo aquilo apenas para se reaproximar de Cristina, então talvez concordasse apenas por causa dela.

Nathan largou os talheres e limpou a boca antes de falar.

“A maior razão por trás das áreas residenciais idealizadas pela Corporação Hadley serem tão populares é porque usamos materiais de construção de qualidade. Não tivemos problemas com nenhuma de nossas construções na última década. No entanto, não posso dizer o mesmo sobre a Corporação Gibson. Não seria ruim usarmos seus materiais?”

Cristina deu um suspiro aliviado, pois o desprezaria se ele concordasse com tais termos.

Aline ficou tensa com a resposta do homem. Pensou que ele concordaria com tudo o que propôs. Parece que ele não gosta tanto da Cristina.

Então Nathan de repente se levantou. “Terminei. Me procurem quando tiverem chegado a uma conclusão.”

Com isso, foi embora com Santiago.

Cristina também largou os talheres e se voltou para Aline. “Da próxima vez, é melhor você usar a cabeça antes de fazer um pedido tão irracional”, alertou com frieza.

Já era tarde da noite quando as mulheres voltaram para casa.

Cristina foi parada assim que entrou na casa. “Aguenta aí, Cristina!”, gritou Aline.

“Se você tem algo a dizer, pode dizer amanhã no trabalho”, observou a outra. Ela teve um longo dia e não tinha energia para lidar com Aline no momento.

Continuou em frente, apenas para sentir alguém segurar seu pulso quando chegou às escadas. “Por que não ficou do meu lado durante o jantar?”, exigiu a moça com uma expressão cruel.

Cristina libertou-se das mãos da outra mulher. “Não vou ficar do seu lado se estiver sendo irracional.”

“Cristina! Sua...” Aline ficou tão exasperada que não conseguiu encontrar as palavras certas para dizer.

Azure apareceu naquele exato momento. “Sobre o que vocês duas estão discutindo?”, perguntou preocupada.

Como tinha a vantagem, Aline foi até a avó. “O que acha, vó?”, começou ela, fazendo-se de coitada. “Cristina não está interessada no que é melhor para a empresa!”

Azure voltou-se para a outra neta. “Fale, Cristina.”

Ele não é idi*ta! Se fosse, também teria nos dado o dinheiro.

O que devo fazer?

“Esta noite, você e Aline participarão da noite de caridade de Hallsbay em nome da Corporação Gibson. O valor da doação não deve ser inferior a cinco milhões”, instruiu a idosa.

A família doava para este jantar de caridade todos os anos.

“Entendo.” Cristina foi trabalhar após o simples café da manhã.

O dia passou rápido; Cristina se arrumou para o jantar.

Usava um vestido branco longo, os longos cabelos ondulados, e os lábios cor de flor de cerejeira; ela parecia mais bonita do que uma flor que acabara de desabrochar. Sua maquiagem leve também tornava seus traços mais elegantes.

Alguns jovens de famílias proeminentes cercaram-na assim que ela chegou. “Não tinha visto você, moça. Como se chama?”

“Que mulher deslumbrante. Posso ter a honra de dançar com você?”

Incapaz de evitá-los, Cristina sorria e cumprimentava.

“Não pensei que seria tão popular já que é casada”, uma voz provocadora soou atrás dela, tornando a atmosfera estranha.

Cristina viu Aline com um vestido decotado. O perfume forte dela fez seu nariz coçar.

“Casada? De quem é que ela está falando?”, perguntou um dos homens alegremente.

“De mim”, respondeu Cristina sem hesitar.

Alguns olhos se arregalaram, descrentes.

“Não deve sair por aí flertando com outros homens já que é casada, Cristina. Não é certo”, observou Aline fingindo preocupação, embora não pudesse esconder o olhar presunçoso em seu rosto.